"Darling, I've been having dark dreams. They come home to haunt me" (³)

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Não tive tempo para revisar essa capitulo, então caso tenha algum erro ortográfico ou/e gramatical, pro favor ignorem... Boa leitura.

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  -Sério Torres. -diz Sarah já em um tom irritado, mas mantendo sua voz baixa, com medo de "assusta" Bucky, que se mantinha trancando dentro do banheiro.

  

-A minha pergunta e totalmente válida. -disse Joaquim ainda alterado.


  Em meio a discussão, Sam se levantou e foi ate a porta do banheiro, vendo que a mesma não estava trancada, olhou para a irmã com um olhar que quase exalava "é melhor vocês saírem daqui", e sua irmã entendeu isso.


  -Para de falar merda e vai pra sua missão, antes que eu te tire daqui aos chutes. -No olhar de Sarah era notável seu endurecimento, seu olhar continha tanta raiva acumulada que dava para ver chamas em seus olhos.


  Mesmo resmungando Joaquim segui o conselho da mulher e foi embora e logo Sarah também foi fazer seus afazeres, deixando os dois rapazes sozinhos. Sam respirou fundo mirando a porte, esperando por algum movimento ou barulho vindo de trás da porta, mas nenhum foi escutado, bateu de leve na porta chamando a atenção do mais velho que deu em respostam um sussurro inaudível.


  -Eu posso entrar? -perguntou Sam, mas novamente teve apenas alguns sussurros como resposta. -Eu vou entrar.


  Assim que terminou a fala um rangido continuo foi ouvido por ambos, e para Bucky foi indicação de que a porta do cômodo estava sendo aberta, como ele queria ter tido a coragem de trancar a porta. Sam entrou lentamente dentro do banheiro, olhou buscando o mais velho e sem muita demora ele o encontrou. Bucky estava sentado dentro da banheira vazia com as pernas encolhidas deixando-as perto do peito e com o rosto virado para a parede, tentando esconder o rosto encharcado pelas lagrimas.


  -Os pesadelos voltaram a quanto tempo? -Sam perguntou sentando no vazo, tentando não invadir mais o espaço pessoal do mais velho.


  -Fazem 7 dias que eles voltaram... -A voz de Bucky soava baixa e cheia de angustia.


  -Por que não me contou que eles tinham voltado?


  -Eu não queria atrapalhar vocês... vocês não me deixam pagar nada, e eu quase tive que gritar para vocês deixarem eu ao menos comprar os moveis para pro meu quarto...


  O mais novo não sabia como continuar um o assunto depois do que seu amigo havia lhe dito, tudo que ele queria era abraça-lo, mas sabia que Bucky não aceitaria um abraço, pelo menos não agora. Um silêncio se estabeleceu de forma que deixava o ar ao redor totalmente estranho.


  -Esse pesadelo foi diferente, não foi? -Sam disse quebrando o silencio estabelecido anteriormente.


  -Esse não foi como os outros, ele não era lembranças... esse foi criado pela minha própria culpa e medo... -A forma na qual Bucky falou cortou todas as vontades de Sam de respeitar o espaço pessoal do mais velho, se levantou de onde sentava e caminhou ate a banheira sentando na beirada oposta de onde Bucky estava.


  -E como foi o sonho? -Assim que a pergunta foi feita Bucky olhou pra Sam com um olhar perdido. -Se não quiser me contar, não precisa... eu não vou e não tem como eu te forçar a nada.

  

  Uma risada nasal e fraca foi escutada vinda de Bucky, mas logo ela foi cessada, ao lembrar de do pesadelo seus anseios voltaram.


  -Eu não lembro muito bem do sonho, mas o pouco que eu lembro era assim... -Respirou fundo antes de começar. -Eu estava na sala de estar deitado no sofá... eu me levantei normalmente, mas quando eu olho para minhas mãos eu vejo sangue, muito sangue, o sofá, minhas roupas, o chão... tudo estava cheio de sangue... -A fala vou cortada pela por um soluço que indicava que logo voltaria a chorar, em uma tentativa de impedir que as lagrimas começassem a descer Bucky olha para o teto, mas não deu certo, ao perceber as lagrimas Bucky tampou o rosto com sua mão "verdadeira". Ao perceber as lagrimas Sam invade o resto de espaço pessoal que lhe restava, tomou a mão que escondia o rosto de Bucky com uma de suas mãos e com a outra ele limpou as lagrimas que escorriam, segurou o rosto do mais velho fazendo carinho com o polegar, e foi surpreendido com uma a resposta positiva do mais baixo... Bucky esfregou seu rosto na palma da mão, como um gato pedindo por mais carinho... Um sorriso bobo apareceu no rosto de Sam, fazendo a pose de "Bad Boy" do Bucky desaparecer de sua mente.


  -Se não sentir confortável com isso Bucky, não precisa me contar. -A mão sequestrada de Bucky foi a procura da mão do mais alto e ao encontrar ele foi segurado com firmeza.


  -Eu preciso... não... Eu quero contar para você, você é a pessoa mais importante que eu tenho. -Bucky corou, não só pelas lagrimas, mas também pela pequena declaração feita. O mais velho tomou ar antes que começar a contar. -Tinha todo aquele sangue e nenhum era meu, eu não estava machucado, ou seja, eu tinha feito aquilo... Quando eu cheguei perto dos quartos eu pude ver... -As lagrimas voltaram a rolar pele rosto do mais velho, Sam voltou a acariciar o rosto de Bucky e segurou mais firme a mão do rapaz. -E vocês estavam lá, mortos, eu tinha matado vocês, e tinha uma voz na minha cabeça dizendo que eu não podia fazer nada, e que um dia assassino sempre assassino... que eu sempre seria apenas uma marionet...


  Em meio aos soluços altos de Bucky, ele conseguiu contar tudo que havia acontecido mesmo final tenha sido interrompido pelos fortes braços de Sam o puxando para um forte abraço. Inicialmente Bucky entrou em choque não sabia o que fazer naquela situação, segundos de pesquisas mentais ele percebeu que a única opção que tinha era retribuir, os braços envolveram a nuca do mais novo e encostou seu rosto na curva lateral do pescoço de Sam. O abraço que inicialmente tinha a intenção de consolar logo se tornou algo diferente, e ambos sabiam o que significava, mas nenhum assumiria por um longo tempo.


  Na cabeça de Sam a frase que Bucky tinha dito anterior mente começou a rodar constantemente, o fazendo pensar "e se..." e também "o não eu já tenho", talvez ele se arrependa depois, mas ele não deixaria passar. Com a mão direita, que antes repousava na cintura, foi subindo pela parte frontal do tronco de Bucky fazendo o mesmo levantar levemente o roto do ombro do mais alto, Sam subiu a mão pelo abdome definido, peitoral também definido e logo sentiu a mudança da pele macia e levemente quente para o vibranium totalmente firo, continuou subindo ate chegar na lateral do rosto do mais velho, puxado vagarosamente para cada vez mais próximo de se, seu rosto se curvou e logo os lábios estavam colados formando um selar cheio de carinho e paixão, Bucky inicialmente se surpreendeu com a ação do mais alto, mas em momento algum o selar foi recusado.


  Com as bocas já seladas Bucky impaciente leva as duas mãos ao rosto do mais novo e aprofundou assim tornando aquilo em um beijo de verdade. Por um tempo aquele beijo se manteve inocente, mas com o tempo tudo muda, o beijo que antes era para mostrar o afeto que ambos se tornou cheio de luxuria e desejo, em certo momento Sam pediu passagem com a língua que foi rapidamente cedida pelo mais baixo. O beijo ficava a cada vez mais intenso, a mão de Sam que antes estava na cintura de Bucky começou a descer apertando a pequena bunda do mais velho que fez o mesmo perder o equilíbrio puxando Sam fazendo o mesmo cair em cima de Bucky, alguns risos foram soltos mas o beijo continuou.


  Sam estava êxtase pelo beijo que tanto ansiava, mas não percebeu que seu pé estava se sustentando no registro da água fria e em um momento de descuido seu pé escorregou fazendo que a água fosse derramada em seus corpos fazendo que eles acordassem do transe deixando ambos confusos e molhados.

It's All For You/ Sambucky Onde histórias criam vida. Descubra agora