Saga Contos de Fadas
Jasper Hale
Um vampiro ter uma companheira humana não é algo comum, não é? Uma humana conhecer o mundo sobrenatural antes mesmo de se relacionar com ele é menos ainda.
Mas é o que aconteceu com eles e assim que descobrirem, sab...
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Sorri e faço uma pequena reverência saindo da sala, deixando os Cullen e Ayanna com os Volturi. Puxo o pulso de Jasper que me segue meio confuso, mordo o lábio e uso meu dom de teletransporte, fazendo com que nós cheguemos no meu quarto.
— Você disse que queria fazer a ligação, vou lhe avisar que seus sentimentos estarão ligados com os meus, assim como o seu sangue — aviso deixando de fora que isso é algo extremamente íntimo, não é de se fazer com qualquer pessoa só por fazer.
É necessário um laço já feito e um sentimento, e aqui há mais do que só um sentimento forte.
— Tudo bem, mas como fazemos isso? — Jazz questiona me olhando intensamente e eu mordo meu lábio me aproximando.
Ergo meu pulso em direção ao seus lábios e ele sente meu cheiro mais forte, deixo com que meu sangue tenha uma fragrância mais forte e o ouço rosnar.
— Pode beber — murmuro e ele me olha incerto, acenti e sinto suas presas perfurarem minha carne.
Seu veneno começa a correr pelo meu corpo me causando arrepios e uma ardência, já que não funciona em mim. Gemi em apreciação quando Jasper começou a sugar meu sangue e apertar minha cintura.
Me aproximo e coloco meu rosto na curva do seu pescoço, puxo sua camiseta para o lado, expondo seu ombro e deixei minha respiração bater no local. Seu cheiro é...delicioso, passo minha língua pela região é deixo minhas presas aparecerem, as veias negras descem meus meus olhos, mordo seu ombro com cuidado.
Sinto o sangue frio e misteriosamente adocicado em meu paladar e quase rosnei em apreciação, extraio mais daquele sabor delicioso e quase não percebo seu corpo estremecer. Seguro sua cintura e nos levo até a cama, me sento em seu colo continuando a sugar seu sangue.
Estava tão inerte que não reparei o quanto ele estava se empolgando com o meu próprio sangue.
— Chega, é uma troca de sangue mas não o meio de alimentação nesse caso, se formos para a alimentação, um dia sem o meu sangue e você sofreria com a abstinência — murmuro passando minha língua pelos cicatriz das minhas presas que estava se curando lentamente.
Retiro meu pulso de seus lábios com certa relutância da parte dele, vejo que ele está curado só com um pouco de sangue ao redor, assim como há nos lábios dele.
Limpo o sangue em meu pulso e seguro os dois lados do seu rosto, vendo-o com o olhar perdido, acaricio suas bochechas e reparo em seu olhar já meio avermelhado. Impressionante que para a dieta animal levam meses para que os olhos fiquem dourados, mas só um pouco de sangue humano e os olhos se avermelham.
— Está tudo bem, você parou — sussurro e ele me olha, um pequeno sorriso em seus lábios.
Beijo seus lábios, lambendo meu sangue presente alí, acaricio seu cabelo e ele a minha cintura. Estávamos em nossa própria bolha e não podia pedir mais nesse momento, tudo estaria perfeito se não fosse a interrupção feita pelo meu celular.
