𝙳𝙰𝙽𝙶𝙴𝚁𝙾𝚄𝚂 𝙻𝙾𝚅𝙴 - 𝚅𝙾𝙸𝙳 & 𝚃𝙾𝙼 𝚁𝙸𝙳𝙳𝙻𝙴(pausada)

Cap.2 - "𝔞𝔫𝔦𝔪𝔞𝔢 𝔦𝔫𝔣𝔲𝔰𝔲𝔪 "

28/04/1998 ( três dias antes da batalha de hogwarts)

P.OV  Void Riddle

*Memorias on*

"Estava em um dos quartos de hospedagem da Mansão Malfoy, meu pai não queria que eu participasse desda reunião dos comensais, por dentro eu estava aliviado porém parecia que algo tinha dado errado.
Voldemort não estava mais forte que nem antes, ele sabia que não tinha mais chances de ganhar Harry Potter"

– Quero que saibam que estamos muito perto de derrotar Harry Potter... – consegui ouvir a voz rouca e alta de meu pai.– sei que vocês já estão prontos e  sabem que nao aceito falhas.

"Nunca quis participar de nada disso que meu pai tem, sei que não sou um orgulho para ele como meu irmão Tom Riddle, sempre que pode ele fala coisas horríveis para mim.
Mas logo logo vou fugir de tudo isso"

Ouvi a porta do quarto se abrir mostrando uma figura alta e palida com seus olhos vermelhos.

– Void?
Meu pai, estava bem a minha frente, ele nunca me chamava pelo primeiro nome, era sempre "Riddle" ou talvez "covarde".

– Oi pai. – respondi.

– Já falei para você não me chamar de pai e sim de Milord. – cuspiu ele com seus olhos ficando mais vermelhos do que estavam.

– Me desculpe.

– Preciso que me encontre na sala ao lado da cozinha em 30 minutos. –  falou ele saindo do quarto sem mesmo me dar tempo para responder.

20 minutos se passaram e fui ao encontro de Voldemort. Entrando na sala pude ver ele de costas com um certo livro na mão.
A sala tinha uma mesa não muito grande com uma cadeira só, estava um pouco escuro só com uma certa luz do luar que atravessava a janela e ia direto a cadeira proximo ao meu pai.
  
– Estou aqui Milord. – falei indo em direção ao mesmo com um certo receio.

– Ja ouviu falar sobre uma Magia negra chamada "Animae Infusium" Void? – perguntou se virando para mim ainda com o tal livro na mão.
Ele parecia mais sombrio do que ja era.

– Não, nunca Milord.

– Traduzindo se chama "Alma injetada".
Sente-se, vou te falar mais sobre. – disse apontando para cadeira ao seu lado.

–Bom, é uma magia onde você "injeta" sua alma no corpo de outra pessoa, mas, ela só funciona depois de sua própria morte, então você passa a controlar aquele corpo.– explicou o mesmo indo para trás de mim que  estava sentado na cadeira.

– Mas milorde, porque esta contando isso para mim? – perguntei com a voz baixa por certo medo.

– Oras, porque vou te usar para fazer isso. – o mesmo deu de ombros.

– O-oque? – falei me levantando da cadeira e virando para o homem sombrio agora em minha frente.

– Sente-se agora! – gritou fazendo eu me sentar sem excitar. – Não vai doer nada querido, não seja tão covarde. – agora ele estava em minha frente com a varinha apontada para mim.