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oi, amores!

se você está lendo isso é porque ainda não desistiu de mim ou de lésbica&desequilibrada e por isso eu agradeço!!! to me esforçando pra escrever ao máximo, mas enfim coisas e coisas que se eu fosse desabafar aqui ia virar um textão sabe...

sei que to meio desfalcada também na parte de responder comentários porque quando eu voltto aqui já tem várias notif e eu perco, mas JURO que se vocês comentarem cada linhazinha desse capitulo vou responder com toda atenção aqui, então aproveitem se quiserem me dar bronca!!

vou tentar um jeitinho diferente de colocar os gifs porque toda hora eu invento uma coisa né kkkkk enfim, boa leitura! 

Quando olhei para seu rosto que lembrava demais o meu, seu bigode desenhado e o olhar atento, engasguei com todas as palavras que pensei em dizer quando o encontrasse de novo

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Quando olhei para seu rosto que lembrava demais o meu, seu bigode desenhado e o olhar atento, engasguei com todas as palavras que pensei em dizer quando o encontrasse de novo. Agora, com o teatro se tornando realidade, engoli as palavras afiadas que machucavam minha garganta. Meu olhar lentamente varreu a sala, como que tentando ter certeza de que havia adentrado meu próprio apartamento; sim, havia. Minhas colegas de quarto pareciam congeladas diante da cena e eu mesma não poderia culpá-las por isso. Ainda assim, em meio a toda aquela tensão, um miado dengoso chegou aos meus ouvidos e logo senti o pelo macio se esfregando em minha perna.

E lembrei: meu pai nunca gostou de gatos. Permiti-me um sorriso de escárnio, pegando minha companheira felina no colo. Um pensamento tão simples foi capaz de me fazer reunir toda a coragem necessária para proferir algumas palavras.

— Você não foi convidado. — E minha voz soou mais firme do que imaginei ser possível. — Nem devia saber meu endereço. Como você descobriu?

— Precisava te ver — apressou-se em dizer, levantando abruptamente da cadeira. Dei um passo para atrás. — Vou ficar uns dias na cidade e pensei-

— Você não respondeu — interrompi duramente.

— Não importa — respondeu, simplesmente. Revirei os olhos, impaciente apesar de toda a urgência em sua voz. — Você é minha filha. A gente precisa resolver nossos problemas. Luana, eu sou a sua família!

— Não, não é — neguei. — E eu não sou mais uma garota desesperada por um pingo de atenção do pai, então... Sai da minha casa.

O homem à minha frente parou por um segundo enquanto minhas palavras pareciam reverberar nas paredes do apartamento. Vi em seus olhos que havia o ferido, mas não me arrependi - de certa forma, fiquei satisfeita em saber que o tinha feito. Enfim, uma ponta de sadismo para adicionar à minha personalidade mal aperfeiçoada.

— Tá bem — rendeu-se, afinal. Enterrando os dedos no bolso da calça, fisgou um cartão de visita amassado e o colocou sobre a mesa. Engoli em seco. — Vou ficar até o fim de semana.

Seus passos até a saída pareceram barulhentos em meus ouvidos e quando seu corpo passou por mim, senti meus ombros encolherem. Ao mesmo tempo, uma das mãos de Letícia deslizou pelo meu braço, tentando me trazer conforto, imagino. Entretanto, afastei-me do toque, dando passos largos até o meio da sala quando a porta se fechou. Estremeci sob os três pares de olhos confusos e preocupados, sem saber o que dizer. A gata ronronou no meu colo, sem saber - ou mesmo sabendo - a sensação vazia que tinha em meu peito.

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