Love Will Find a Way ( AdamTina) - Fan Fic Hot

Capítulo 8

Meu dia no trabalho foi cansativo, passei mal de novo na hora do almoço, ja fazem duas semanas que tenho esses enjôos chatos o tempo todo, e também que não vejo o Adam, a reunião pra assinar oncontrayo teve que ser adiada.

Tenho pensado em como eu faria dar certo minha relação com Adam, não tem como. Ele e muito famoso e desejado pra ficar comigo, não aguentaria ver milhares de fãs caindo aos pés dele o tempo todo.

Não duraria muito tempo, sem contar nas fofocas que fariam, dizendo que eu só me envolvi com ele pelo contrato. Eu nunca faria isso, intergridade e respeito são muitos importantes ainda mais pra quem quer se tornar uma estrela como eu.

Agora tenho uma reunião agora com a Lana, e amanha cedo tenho outra na LR. E é claro que o Adam vai estar presente, preciso ter estômago para isso, coisa que vem me faltando ultimamente.

Me aproximo da LR, sigo até a sala da Lana, estou vestida casualmente para a ocasião.

Lana adorou minhas novas músicas, vamos começar a trabalhar nelas depois que eu assinar o contrato na reunião de sexta feira.

- Christina posso te fazer uma pergunta? - ela pede.

- Claro!

- Eu percebi a tensão pela ligação que fiz aquele dia está tudo bem?

- Está tudo ótimo, Lana. - eu minto - Estou finalmente fazendo o que eu queria fazer a minha vida toda.

No fim da reunião Lana me abraça, seu perfume me enjoa fortemente, pra uma coisa tão doce?

Já que estou um pouco mais animada resolvo chamar Justin para jantar comigo.
Durante o jantar toco no assunto dos vômitos e da tonteira que venho sentindo.
Justin faz cara de apavorado durante o assunto, o que há de errado com ele? Eu disse algo errado?

- O que foi, Justin? Você está me olhando diferente já faz alguns minutos.

- Você se protegeu, Chris? - ele pergunta, mas estou confusa.

- Do que você esta falando? - eu pergunto.

- Com o Adam. Você usou proteção? - ele pergunta e alguma coisa clareia em minha mente.

Uma notificação aparece na tela do meu celular, é meu aplicativo avisando que meu período está atrasado. Ah, não! Meu período ainda não veio, estou atrasada um dia.

- Não me lembro. - eu digo e encolho os ombros, afundando na cadeira.

Realmente não me lembro, afinal eu tinha mais vinho do que conciência naquele momento e ele também, mas espero que eu não esteja grávida. Imagina o grande estrago que isso faria na minha vida agora? Eu sei que eu sempre quis ser mãe e por um lado eu estou até animada mas por outro estou preocupada com a minha carreira que ainda nem decolou. Isso é muito confuso.

- CHRISTINA AGUILERA! - ele grita comigo - Será que você não tem juízo? Você não pensa nas coisas? Não adianta gritar com você, mas você tem noção de que você vai assinar um contrato com a gravadora do pai de uma possível criança amanha?

- Agora que você disse eu tenho sim. - eu digo apavorada. - Por favor, vá buscar os testes pra mim?

- Sim! - ele diz e beija minha testa - Espere alguns minutos e eu já volto.

Depois de alguns minutos ele retorna com os testes dentro de uma bolsinha plástica, parece que passou uma eternidade na farmácia.

- Quantos você trouxe? - eu pergunto.

- Quatro, podemos ter certeza. - ele responde e me entrega os testes apreensivo.

Eu pego os testes e vou para o banheiro, Justin fica na sala apreensivo. O primeiro teste me faz esperar eternos dois minutos e dá positivo. Droga! O segundo também, o terceiro e o quarto, todos positivos! Que merda!

Saio do banheiro e Justin está do lado de fora no mesmo lugar em que o deixei.

- Então? - ele pede.

- Parece que nesse exato momento tem um ser humano se formando dentro de mim. - eu digo e começo a chorar, Justin fica emocionado e também chora ao me abraçar.

Não sei do que são minhas lágrimas, talvez de felicidade e talvez de tristeza, ou até mesmo de arrependimento. O que eu faço agora? Tirar a criança não é do meu feitio, e não posso estragar minha carreira.

- Você tem que contar pra ele. - Justin me desperta.

- Eu sei. Mas não quero. - eu digo - Não o conheço muito bem, não sei qual pode ser a sua reação. Estou com medo.

- Não fique assustada. Você vai manter a criança?

- Claro que vou. Não posso tirar a vida desse bebê, ele não tem culpa.

- Então você tem que contar pra ele, e precisa ver um médico.

- Eu sei. - eu digo - Preciso de uma bebida também, mas como não posso, vou comer.

- E eu vou te acompanhar. - ele diz e me faz sorrir por poucos segundos.

- Como eu vou contar pra ele? - eu pergunto.

- Do jeito que você achar melhor. - ele diz - aproveite que ele quer falar com você, e conte a novidade.
Justamente agora, logo agora! Por que? Será que eu devo contar pra ele dessa criança? Será que eu não poderia simplesmente fugir? Claro que não. Minha vida toda está aqui, minha mãe, o Justin, o Adam. O ponto é: se eu tiver essa criança ela vai ter um pai, e ele vai ser o Adam.

O despertador me acorda cedo e Justin está do meu lado babando, nem ouve nada, sono pesado. Me levanto e corro para o banheiro. Droga de enjôo!

O café da manha é torrada com geléia de uva, um pêssego e meio copo de suco de laranja. Deixo uma mensagem para Justin antes de sair, ele pediu para não acordá - lo, ontem quando decidiu que ficaria aqui. É bom ter meu melhor por perto quando me sinto tão mal e sozinha, ele me ajuda.

Quanto mais perto da LR eu chegava mais meu estomago embrulhava e não era a gravidez. Eu queria parar o carro agora e pular em um abismo. Mas não eu preciso pensar nessa coisinha aqui dentro.
Não consigo deixar de me preocupar com o meu futuro. Lana precisa saber, mas quando devo contar? Melhor eu dizer antes da reunião.

Estaciono o carro e vou em direção a recepção, a recepcionista já sabe o q fazer e me indica a sala de reuniões, dessa vez uma sala diferente. Lana me para no meio do caminho. Graças a Deus!

- Lana precisamos conversar. - eu digo.

- Claro, querida! - ela diz.

Eu tenho que te contar uma coisa. - eu digo e engulo seco - Estou gr...

Uma voz masculina veio do meu lado direito, era ele, o pai do meu bebê. Adam Levine.

- Madames. - ele saúde - que tal começarmos logo isso, Lana por que não vai na frente.

Lana concorda e segue caminho. No corredor ele agarra meu braço.

- Por que você fingiu não estar em casa depois de bater a porta na minha cara? E por que não quer falar comigo? - ele pergunta me parando no meio do corredor.

- Eu quero falar com você, na verdade eu preciso. É um assunto meio delicado.

- Então diga. - ele pede.

Depois de um breve momento de silêncio eu resolvo abrir o jogo.

- Estou grávida.

Por algum motivo que eu desconheço um sorriso idiota cresce em meus lábios e minha mão vai em direção a minha barriga.