Capítulo 8

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—E agora? —Natasha pergunta.

—Vamos voltar pra torre, e pensar em como resolver isso! —O capitão fala e a aeronave deles pousa segundos depois. Eles caminham até a nave mas param antes de entrar.

—Você não vem? —Peter pergunta.

—Não, trabalho melhor sozinha!

—A gente se vê por aí então! —Ele diz sem jeito.

—Eu...eu não sei! —digo e me teletransporto.

—É sério isso? —Tony pergunta incrédulo.

—O que? —Peter pergunta.

—A filha do Loki! —Tony fala revirando os olhos.

Me teletransportei para meu quarto no hotel, não estou exausta mas preciso comer e está com força total para quando encontrar o infeliz que está com o cubo. E é claro que vou precisar encontrar uma forma de conter o caos que as criaturas vão causar, tão irônico vindo da feiticeira do caos. Graças ao papai estou metida nessa confusão.

Alguns dias depois

Acabei abandonando o plano original, ele era drástico e previsível. O inimigo já estava ciente da minha ameaça e se atacasse ele estaria mais que pronto para soltar as criaturas. Não quero devastar o mundo, muito menos que esses monstros estejam andando por ele e causando o caos. Esse foi o mundo da minha mãe, devo a ela isso. Não posso devastar o lar do seu espírito.
Não estou pensando direito, esse é o fato. Tenho um plano sólido, mas não faço a mínima ideia de como não destruir tudo. Por isso estou a procura de uma pessoa...boa. E tecnicamente humana para me ajudar. Troco de roupa, e ao invés dos saltos calço um tênis branco.

Não sei o que uma escola significa, mas me deixaram entrar

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Não sei o que uma escola significa, mas me deixaram entrar. Ainda tenho os traços de uma adolescente, e não sou muito alta. Eu tenho uma altura na média, nem baixa, nem alta demais. Olho ao redor enquanto caminho, nunca vi tantos adolescentes juntos, e tão mal vestidos. Por Odin, isso fere meus olhos. Estou confusa e impressionada. Pelo que li na internet, as aulas estão acabando nesse horário. Isso devia fazer sentido para mim.
Vejo Peter em uma rodinha com outras pessoas e me aproximo, ele ainda não percebeu que estou aqui. Mas já peguei muitos garotos me olhando, isso significa que estou linda.

—Peter! —Chamo e ele se vira.

—Uau...eh..Helin, o que tá fazendo aqui? —Ele pergunta, sua frase sai mal formulada devido o raciocínio confuso. O vejo passar as mãos pelos cabelos confuso.

—Eu estava te procurando!

—Conhece ela Peter? —Outro garoto moreno pergunta. Ele está ao lado de mais duas garotas, uma esta sorrindo para mim e a outra me olhando com a cara fechada. Sinto suas emoções raiva, inveja e ódio.

—É uma amiga do estágio! —Peter responde. O que é um estágio?

—Eu nunca estive em um lugar assim, é impressionante mas parece ser chato!

—Nunca esteve em uma escola? Quem nunca esteve em uma escola? —A garota emburrada questiona.

—Não sou daqui!

—Pessoal, a gente conversa depois! —Peter fala e sai me puxando.

—Ei, o que está fazendo?

—Te tirando daqui! O senhor Stark disse que você é problema. —Peter fala e sorrio.

—Errado ele não tá!

Peter me arrasta até um beco sem saída, é nojento e cheio de lixo. De todos os lugares tinha que ser bem aqui?

—Porque está atrás de mim? —ele pergunta.

—Quantos anos você tem?

—Quase 18, porque? —ele responde.

—Então você tem 17!

—Quase 18! —ele retruca.

—Ta bom, não vou questionar o cérebro do ser humano! Quem entende. Eu te procurei, porque preciso de ajuda!

—O senhor Stark me mandou ficar longe de você! —Peter responde.

—Eu não quero que o mundo onde minha mãe vivia se torne um caos, eu só quero voltar pra minha casa! E para evitar o caos, preciso de ajuda. Preciso de uma pessoa humana que entenda, e me ajude a não destruir tudo!

—Então você não é má! —Ele afirma.

—Sou, mas vamos ficar no meio termo!

—Então você quer alguém que te ajude a ser mais humana! —ele comenta.

—Não foi isso que eu disse, você ta distorcendo a situação.

—É a mesma coisa, você só não admite! —Ele diz sorrindo por te ganho o debate.

—Tá...você ganhou!

—Eu topo, mas o senhor Stark não pode saber disso! —Ele propõe e sorrio.

—Eu não ia contar pra ele! E tem mais, se você trair minha confiança, vou te afogar no seu próprio medo.

—Isso é assustador! —Peter admite.

—E muito doloroso!

—Você está...está muito bonita...você sempre está eu quero dizer! —Peter fala se atrapalhando novamente.

—Obrigada, estava tentando me misturar!

—Eu tenho que ir pra casa, tia May está me esperando! —Peter diz.

—Tá!

Ele começa a caminhar para fora do beco, mas para por um momento. Ele se vira e me olha, parece estar pensando em algo importante.

—Se você quiser...pode vir comigo! A tia May faz uma ótima torta. —Ele conta.

—Eu...eu quero!

—Só não use poderes, nem conte sobre coisas sobre-humanas. E também não coma os bolinhos. —ele alerta e o olho confusa.

—O que tem de errado com os bolinhos?

—Você não quer saber! —ele diz e dou risada.

Caminho até ele, e depois o sigo até sua casa. Nunca conversei tanto tempo com um ser humano, mas não foi ruim. Preciso dele para me ajudar a não ser compelida a participar do caos. O caos me chama, me atraí e eu perco o controle, isso já aconteceu antes. Se não fosse o meu pai um planeta inteiro estaria reduzido a escombros. Conter meu poder é quase inevitável, e eu geralmente não me preocupo em conter ele.

—Você não devia ser como o seu pai? Tipo, maluca por poder e querer dominar a terra! —Peter pergunta curioso.

—Eu já tenho o poder! E se quisesse dominar a terra, eu o faria. Mas seria uma perca de tempo.

—Legal. —ele diz e sorrio.

Não estou familiarizada com os costumes da terra, os costumes de Asgard são diferentes. Não há tantos avanços e modernidades. Entro com Peter em um prédio e subimos alguns lances de escada.

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