Helin Laufeyson é uma garota de 19 anos, criada em Asgard por seu pai, Loki. O deus da trapaça, vilão das histórias de muitas pessoas. Ninguém sabe da existência de Helin, pois ela é metade humana e metade Jotun. A garota é mortal, mas possuí uma gr...
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—Agora sabem o que eu senti, o que eu vi! Me senti da mesma forma quando me traíram e doeu mais porque estava vulnerável, por saber que tinha uma outra irmã.
—Eu sinto muito! Por tudo. —Natasha fala e sou risada.
— Você sabe que sentir muito não vai mudar nada.
—Eu sei! —Natasha diz.
—Eu não achei que tudo fosse tão pesado pequena! —Bucky fala se aproximando de mim e me abraça.
—E vocês ainda supõem que estou usando o Bucky! Porque eu usaria ele, se eu quisesse vocês mortos, vocês já estariam mortos.
—Helin...—Tony tenta se explicar mas o interrompo e me afasto de Bucky.
—Vocês não conseguem ver que são os errados! Eu matei pessoas, mas vocês também mataram. A única diferença é que eu não escondo meus crimes nessa fachada de herói.
Olho para os vingadores e dou risada, eles estão incrédulos e parecem perceber que estou certa.
—Vocês questionam o fato de eu ter voltado dois anos depois! Mas não percebem que realmente me magoaram, e será que eu realmente estava fazendo algo errado?
Sinto a mão de Bucky nas minhas costas e o olho, meu olhar para Bucky é cheio de amor e conforto.
—Eu voltei porque Bucky disse que esperaria até que eu estivesse pronta para perdoar ele. E ele me esperou! Eu não quero machucar nenhum de vocês, mas se continuarem tentando acabar com o pouco de felicidade que tenho! Vou ficar feliz em destruir vocês. Mostrei a vocês tudo o que aconteceu comigo, para ficarem cientes de que posso me reerguer de qualquer situação. E me tornar muito pior.
—Helin, estou sendo sincero! Sinto muito por tudo o que fizemos a você. —Tony fala.
—Eu saberia se não estivesse sendo sincero! —digo e me aproximo de Bucky novamente.
—Você é muito assustadora! —Bucky afirma e o abraço.
—Eu nem mostrei minhas presas!
Bucky acaricia meu rosto e encosto minha cabeça em seu peito, ele sabe como foi difícil relembrar tudo o que aconteceu. Mas dessa vez não doeu tanto quanto antes.
O corpo da deusa sumiu com o vento, os deuses quando morrem se tornam algo diferente. Nótt está deitado perto do carro e olho para Bucky.
—Já causei muito, é melhor eu ir pra casa!
—Qual das casas? Você tem umas 8! —Bucky diz e sorrio.
—A única onde sou completamente feliz!
—A nossa então! —Bucky me corrigi.
—Amo você! —digo e o beijo.
Me afasto de Bucky e caminho até o carro, antes de entrar conjuro um portal e faço Nótt passar por ele. Pode parecer estranho mas prefiro que Nótt fique com Fenrir, por causa de Magnus. Com Nótt lá posso saber mais rápido se algo coloca meu sobrinho em perigo. Fecho novamente o portal e entro no carro.
—Vai com calma pequena! —Bucky fala da janela do meu carro.
—Quanta proteção!
—Uma deusa tentou te matar! —Bucky afirma e assinto.
—Aquilo não foi nada! Vou te esperar em casa.
Digo e dou partida no carro, acelero deixando Bucky. Quando chego no apartamento minutos depois, coloco as compras sobre a mesa e começo a preparar algo para comer. Não sou uma pessoa que cozinha, geralmente compro ou conjuro as coisas. Mas isso não significa que eu não saiba me virar.
No final não ficou tão ruim. Depois que comi abri uma garrafa de cerveja e bebi. Odin não vai jogar limpo, e as pessoas que amo irão se machucar. Adormeci no sofá, pensando sobre todos os riscos.
Acordo com alguém me tirando do sofá, meu olhar se fixa no rosto de Bucky e sorrio.
—Desculpa por te acordar, só queria te colocar em um lugar mais confortável! —Ele fala culpado.
—Ta tudo bem! Eu já dormi demais. Você pode me colocar no chão agora.
—Gosto de ter você aqui! —Bucky fala.
—Você não pode ficar me carregando pelo apartamento!
—Eu posso! —Bucky diz e dou risada.
—Amanhã a gente podia ir na construção da minha casa!
—Você não pode simplesmente levantar uma casa com a magia? —Bucky pergunta.
—Estou empregando pessoas!
—Então a gente vai na obra amanhã! —Bucky diz e o beijo.
No dia seguinte.
Acordo com um pressentimento ruim, é estranho levando em conta que tive uma noite maravilhosa com Bucky. Encontro um bilhete de Bucky dizendo que Steve o chamou para algo importante, e que ele me encontraria na obra. Olho o horário e são quase 13 da tarde, me levanto e faço minha higiene matinal, tomo banho e visto uma roupa casual com um coturno alto.
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Pego um pacote de biscoito recheado e como enquanto dirijo para a obra, ao chegar na propriedade encontro as pessoas e as cumprimento. Os observo trabalharem, aquele pressentimento ruim está me deixando inquieta.
—Está tudo bem moça? —Um dos homens pergunta quando passa por mim.
—Sim, estou bem!
O homem me olha preocupado, mas continua fazendo seu trabalho. Percebo que eles estão com problemas para descarregar alguns materiais, tiro a minha jaqueta e a coloco dentro do carro. Faço um coque bagunçado no meu cabelo e caminho até as pessoas.
—Se importam se eu ajudar? —pergunto e eles negam.
Começo a pegar alguns materiais pesados demais para pessoas normais, eles parecem impressionados, mas eu disse que faço academia. Algumas horas depois estou com a roupa empoeirada e enquanto as pessoas normais bebem água, estou bebendo uma garrafa de vinho. Me sento sobre o capô do carro e viro a garrafa na boca. Ouço o barulho de um jato no céu e reviro os olhos. Quando ele pousa no gramado, faço com que as pessoas voltem a trabalhar.
—Me desculpa! —Bucky diz quando se aproxima de mim e o olho.
—Você podia ao menos ter me mandado uma mensagem!
—Eu sei! —Bucky fala e sinto suas emoções de culpa e preocupação.
—Eu me virei muito bem sozinha! Agora me diga porque trouxe eles para a obra da nossa casa? —pergunto apontando para os vingadores.
