𝔽𝕚𝕝𝕙𝕒 𝕕𝕠 𝕃𝕠𝕜𝕚

Capítulo 31

—Não seja tola criança! Nosso acordo nunca existiu, aquele colar que nós deu não vale nada. Foi jogado fora! —Barão Strucker fala.

Me aproximo dos homens sentados na mesa, no total há 4 homens. Estou atrás de um homem e passo minha mão pelo rosto dele, antes que qualquer um deles possa raciocinar, enfio meus dedos nos olhos do homem e o prendo com força na cadeira. Ele se debate mas sou mais forte. Quando me canso dos gritos deles, retiro meus dedos e jogo o homem da cadeira no chão. O rosto do homem está coberto de sangue e minhas mãos também.

—Você tem 1 dia para encontrar o colar! Você sabe onde vai me encontrar, no evento na minha casa. Sua presença é obrigatória.

—Você não pode me dar ordens! —Barão Strucker diz, e o vejo assentir para um dos homens que já está de pé.

Aproveito o tempo para quebrar o pescoço do homem ainda sentado, ele me olhava como um coelhinho assustado. E morreu com aquele olhar patético no rosto. Agora só resta 2 deles. O homem que está de pé, está segurando uma arma maior do que as que vi Natasha usar, ele atira mas desvio das balas com agilidade e velocidade impossível para humanos. Quando estou de frente para o homem, tomo a arma de suas mãos e a enfio em sua barriga. Puxo a arma e o homem cai vomitando sangue.

—O que você disse? —pergunto olhando para o Barão Strucker ainda sentado na cabeceira da mesa.

—Você não é normal! —ele fala e me aproximo.

—Eu nunca disse que era, você tem 1 dia para colocar o colar nas minhas mãos! E eu saberei se for um truque. —digo antes de usar a arma para o deixar inconsciente.

Saio da sala tendo cuidado para não sujar meus sapatos de sangue, gostei dessa arma e não vou deixa-la aqui. Caminho até meu carro como se nada tivesse acontecido, e pisco para o segurança antes de dar partida no carro. Acho que ele entendeu o que acontece se alguém invade minha casa, ou tenta me enganar. São amadores se pensam que conseguem enganar a filha do deus da trapaça.

Dia seguinte//

Passei o dia vendo pessoas arrumarem minha casa, e confesso que o lugar onde será realizado o evento de caridade, está perfeito. O evento no início era uma fraude, mas trabalhei muito no dia anterior para mudar isso e agora realmente é para fazer uma boa ação, como bônus ainda vou atrair os aprimorados e terei meu colar de volta. Encontrei uma fundação que abriga crianças abandonadas, e aceitaram receber a doação e serem o foco do evento de caridade.

O grande salão principal está decorado em tons de preto, dourado e branco, tudo exala luxo. Há mesas com bebidas chiques e um buffet excelente. Eu mesma aprovei. E convenci a diretora da fundação fazer um discurso.

E eu já deveria estar pronta, afinal já é quase o horário do evento. Mas estou no gramado de robe e com o cabelo ainda molhado do banho. Nótt estava chorando querendo brincar aqui fora,  Sigrid está trancada no seu quarto a 3 horas e Fenrir está sentado na escadaria que dá para o gramado me olhando enquanto fuma. Jogo a bolinha para Nótt pegar.

—Brinca com o Nótt, tenho que me arrumar!

—O que ganho com isso? —ele pergunta.

—Você evita levar um soco e ter todos os seus dentes quebrados!

Digo a ele e ando em direção a casa, ouço carros se aproximando e me teleporto para o quarto. Começo a arrumar meu cabelo, perco a paciência e apenas seco, aliso e faço alguns cachos. Deixo meu cabelo caindo em ondas nas costas e coloco o vestido que cai perfeitamente em mim. Faço uma maquiagem marcante e termino de me arrumar. Quando me olho no grande espelho sorrio. Estou deslumbrante.

Ouço a música baixa no salão e saio do quarto, desço as escadas e sigo pelo corredor, quando entro no campo de visão das pessoas que chegaram, sinto seus olhares em mim. Vejo Sigrid revirar os olhos e Fenrir assente sorrindo. Encontro a diretora da fundação de crianças abandonadas e me aproximo dela, a cumprimento com um abraço e um elogio. As pessoas gostam de elogios.

Mais pessoas chegam e dou o sinal para que servissem o champagne, avisto um milionário dono de uma empresa. Não me recordo de que ramo era sua empresa mas ele possui dinheiro e estou aqui para arrecadar dinheiro dessas pessoas. É mais divertido que conjurar dinheiro. Aliás eu troquei o objeto que seria leiloado, agora é um lindo colar nórdico feito com ouro asgardiano e jóias que custa mais que qualquer um deles é capaz de pagar.

Me aproximo do homem e o cumprimento, ele não está acompanhado, é jovem e não tem a coisa que os humanos usam para dizerem que não estão comprometidos. A aliança. O cumprimento com um beijo no rosto e  meu melhor sorriso. Não estou afim dele, mas ele não é de se jogar fora.

—Fico contente de ter aceitado meu convite, um de vocês irá mudar a vida de milhares de crianças!

—Eu não pensaria em lugar melhor para estar do que aqui! —o homem diz e sorrio. Vejo Stark chegar e peço licença ao homem, caminho em sua direção.

—Senhor Stark, é um prazer saber que recebeu meu convite! Algum de vocês hoje, irá mudar a vida de muitas crianças! Entra na atuação. —sussurro a última parte ainda sorrindo, e lhe cumprimento com um aperto de mão e um beijo na bochecha.

—O prazer é meu, fazer caridade é meu hobby nas horas vagas! —Stark responde.

—Se perguntarem a você porque todos os vingadores estão aqui, diga algo sobre caridade ou que conhecia meu falecido marido! Preste atenção em qualquer atitude estranha, os aprimorados estarão aqui. —sussurro para ele.

Digo e caminho em direção aos outros vingadores que chegaram, sorrio ao ver James. Ele está de smoking, e eu nunca vi um homem tão sexy. Me distraio olhando o contorno de seus músculos e esbarro em uma mulher.

—Me desculpe! —digo e a mulher assente.

—Ta tudo bem, aquele homem tem a atenção de todas as mulheres desse salão! Eu tenho certeza que saio daqui com ele antes da jóia ser leiloada. —ela fala e meu sorriso desaparece.

Vejo a mulher se afastar, enquanto anda ela olha diversas vezes para trás, olhando diretamente para James. Tento não me importar mas quando vi que ela entrou no corredor que dá para o gramado, não me aguento. Dou uma última olhada em James e me viro para seguir a mulher.