𝔣𝔦𝔳𝔢

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卩ㄖᐯ; Levi Ackerman.

Quando Erwin me puxa para o fundo, parte de mim fica irritada mas por algum motivo a outra não se importa e até... Gosta de toda essa insistência por parte de Smith. 

— Você é tão estúpido! – jogo água no homem que devolve na mesma moeda.

Eu não me aguento e acabo rindo de tudo isso. Uma risada sincera que não dava há muito tempo. Erwin que até agora estava achando graça até do ar, do nada para e fica me observando, o que me faz encarar o mesmo ainda com um sorriso estampado em meu rosto. Tudo isso faz com que eu me sinta um completo bocó mas eu não me importo mais, pelo menos não por enquanto. 

Eu quero ser um bocó feliz ao menos por um curto período de tempo, faz eu me sentir na juventude livre que eu nunca tive.

— O que foi agora? – pergunto curioso para saber porque ficara tão quieto de repente.

— Você... Fica tão lindo quando ri. – Ele fala assim, abertamente sem rodeios.

— Ah... – Não sei como reagir a isto. Foi tão do nada que eu fiquei até desnorteado agora. Coço a nuca sentindo um rubor leve surgir em meu rosto, mas logo o reprimo para voltar de onde quer que tenha saído.

Erwin insiste as vezes em dizer que sou bonito, mas sempre acho muita encheção de saco e nem me importo. Porém agora foi algo tão espontâneo que me desnorteou um pouco...

— Eu não acredito! – seu sorriso volta.

— No que?

— Eu deixei Levi Rivaille vermelho por causa de um comentário meu. 

— Cala  porra da boca seu imbecil, eu... – massageio minhas têmporas, aborrecido. Nunca me senti tão humilhado e vulnerável em toda minha inútil vida.

— Agora sinto vontade de fazer isto toda hora. – dá risada.

— Não funciona mais comigo, idiota.

— Não mesmo? – demonstra uma expressão maliciosa junto de um sorriso ladino. – vamos ver. – começa a se aproximar de mim.

— O que você vai... – Ele nem me dá tempo para terminar minha frase, simplesmente põe suas mãos em minha cintura por baixo da água mesmo e, sem mais nem menos, me puxa para mais perto como se fosse a coisa mais natural do mundo. – Erwin...!

Eu desejo muito afasta-lo porém meu corpo não obedece. Sinto minhas mãos tremerem e um nervosismo toma conta de mim.

O que é isso agora?! Nunca me senti assim. 

Ele está... Tão... Perto. Invadindo completamente meu espaço pessoal sem nenhuma explicação. Consigo sentir seu hálito fresco do local em que me encontro.

E mesmo assim eu não faço nada, estou extasiado e sinceramente, não é uma sensação tão ruim.

Droga.

Eu sou muito passivo.

— Mesmo assim você ainda se recusa? Poxa, não achei que fosse tão forte. – me solta.

— O que..? – pareço perdido. Meus pensamentos estão muito entorpecidos. Não deveria ser assim.

— Você está se parecendo com alguém que tinha pensamentos pervertidos em mente. Achou mesmo que eu fosse fazer algo? – ele ri, me deixando mais confuso ainda. Entretanto logo me recomponho.Eu estava apenas te testando, bobo.

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