#7

164 13 6
                                    

"Lucifer... Já estamos a andar há horas! Eu estou cansada e estou faminta." Chloe lamenta.

"Só mais um pouco e podemos nos sentar." Diz ele.

"Lucifer... Eu estou grávida e tu estás ferido!"

Lucifer olha para ela. "Ok! Vamos descansa um pouco." Ele indica uma rocha para ela se sentar.

"Achas que ainda falta muito para encontrarmos ajuda?" Chloe pergunta.

"Não faço ideia, mas espero que esteja próximo." Diz ele esperançosamente tentando encontrar a uma ferida de saída da bala. Provavelmente começará a curar em breve, mas Lucifer não podia ver.

Ficaram mais alguns minutos sentados com os sentidos alerta. "Vamos continuar?" Ele pergunta.

"Sim!" Eles continuaram a andar pela floresta. "Lucifer? Nós vamos continuar a ver-nos?"

"O que queres dizer?"

"Quero dizer... Provavelmente as nossas vidas vão ser muito diferentes. Eu tenho a bebé e... tu queres ficar por perto?"

Lucifer podia ser muitas coisas e ter muitas dúvidas, mas nunca abandonaria Chloe grávida e debilitada. "Chloe, por mais difícil que seja eu prometo que não te vou deixar sozinha assim. Tenho a certeza de que a tua mãe também ficará feliz por te encontrar. Eu tenho dinheiro suficiente para sustentar várias gerações."

Chloe olha para ele. "Não é pelo dinheiro Lucifer. Ela precisa de um pai. Isso significa muito para mim."

"Eu farei o que for necessário." Ele diz brevemente. Ele não queria parecer superficial, mas também não podia admitir o quanto se importa com as mulheres da sua vida. Chloe é especial para ele e a menina dentro dela era parte dele. Ele nunca a deixaria e mataria qualquer um que se atravessasse no caminho.

(Algumas horas depois)

"Lucifer, estou a ficar com medo... É quase noite e ainda não encontrámos nada." A barriga dela começou a fazer sons altos.

"Espera... Estás a ver luzes naquela direção?" Lucifer pergunta.

"Sim eu consigo ver." Continuaram a caminhar. Chloe não queria pensar no que poderia acontecer se voltasse a ser presa naquele laboratório. Não seria bom... isso era certo.

Conseguiram ver a cidade cada vez mais perto... "Espera." Lucifer pára. "Estás a ouvir isto?"

"Eu acho que eles estão à nossa procura." Diz Lucifer. "Temos de ir mais rápido."

Isso é mais fácil dizer do que fazer, Chloe estava exausta e faminta. A distância mais longa que andou em 12 anos foram 10 metros, essa fuga não está a ser fácil para ela... ainda para mais grávida.

"Eu não consigo Lucifer..."

"Claro que consegues!" Ele ajuda-a a andar.

*

Lucifer acabou por se recuperar e carregar Chloe. Ela podia reconhecer a praia. A casa na vizinhança agora pintada noutra cor. Ela ficou pasma ao olhar para a casa que os seus pais compraram pouco antes de ser raptada. Ela lembra da mudança como se fosse ontem... dela e o pai a pintarem a porta da entrada com um tom verde brilhante. "Lucifer! Esta casa! Era a minha casa!"

Lucifer avança pela grama aparada e bate à porta depois de deixar Chloe de pé. Não demorou muito até obter uma resposta. Assim que Penelope Decker olha. "Oh meu Deus Chloe! És mesmo tu?" Chloe corre e abraço-a como se a sua vida dependesse disso.

"Srª Decker precisamos de uma ambulância e da polícia... Nós estamos a ser perseguidos."

Ela deixa-os entrar e faz o telefonema. "Mãe?" Penelope ainda olha chocada para a filha. "Meu Deus... Toda a gente acha que estás morta. O que aconteceu contigo?"

EnsaioOnde histórias criam vida. Descubra agora