Oi lindes, voltei, como cês tão? O que acharam da autora? 😎 Vamos à leitura e esclarecimento de algumas coisas e pra isso vou dar uma voltada nos acontecimentos de outro ponto de vista
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Jisung estava lá, em frente à empresa, sem entender toda aquela movimentação de pessoas lhe acusando, e sua mente temia que não fosse apenas uma coincidência ou erro, ele temia encontrar Minho ali no meio, mas por que estariam ali se Jisung nunca fez nada do que a tal empresa que Minho falava com tanto odia fazia?
Sentiu-se mal, muito mal, não pelos olhares raivosos em si, não pelo vexame que isso causaria para si, sentia-se mal porque seus olhos encontraram Minho, a única coisa que não queria, ele acreditava que, se Minho não estivesse ali, tudo estaria bem e seria apenas um imprevisto, uma manifestação por algo que não fosse grave como o que Minho dizia, e ele teria o apoio do namorado, mas não, Minho estava ali, e isso machucou mais fundo do que o loiro pôde imaginar
Havia recebido uma ligação mais cedo do pai, ele havia dito coisas como "vejamos onde o seu ótimo gerenciamento da empresa chegou" sem dúvidas aquele homem sabia de algo, não tinha dúvida de que o Lim faria de tudo para derrubá-lo, sempre esteve nítido. Lim não era seu pai, nunca foi, nem de sangue, nem de adoção, mesmo que a segunda opção infelizmente o contrariasse, Jisung nunca, nunca contara a ninguém, Lim e sua mãe, eles não eram seus pais, e ninguém lhe contara, mas uma criança não é tão boba assim para não entender os gritos e motivos de uma briga durante inúmeras madrugadas entre seus pais. E o olhar do homem sempre dissera tudo, ele o odiava, odiava porque Jisung tinha tudo que era pra ser dele, tinha todo o amor da mãe, toda sua herança quando ela se foi, tinha toda a fama de prodígio que custou tanto para conseguir, e o Lim queria para si
A cabeça de Jisung girava enquanto saía daquele lugar, sabia que Minho o seguiria e não queria isso, não queria olhar pra ele e se sentir julgado, acusado, já queria que o namorado lhe olhasse com repulsa como olhava para um ponto qualquer ao falar de maltrato de animais e poluição da natureza, ele sabia quanto isso era uma causa importante para Minho, e as palavras que dissera naquele estacionamento em seguida, saíram sem quaisquer pensamento prévio do loiro, ele estava magoado e assustado.
Estacionou o carro em um lugar afastado da praia, observando as pessoas brincarem na areia e na água, suspirou, passando para o banco de trás do carro, onde sentou com as costas apoiadas na porta, abraçando os joelhos, o celular jogado na sua frente acendia a tela inúmeras vezes, vibrando, abaixou a cabeça afundando-a ali e abraçou mais firme os joelhos, sentindo-se devastado.
Era horrível pensar que alguém acreditaria que ele poderia ferir animaizinhos indefesos, ele não machucaria nem os violentos, sentia-se culpado, porque mesmo não tendo feito aquilo, alguém de sua empresa fizera, não? Como haveria provas? No fundo ele não queria acreditar que o Lim fizera aquilo, como um pai poderia fazer isso com o filho somente para lhe tirar tudo? Doía pensar nos poucos momentos em que recebera carinho do outro, como quando caía e chorava por minutos até o homem lhe pegar no colo e fazer um curativo nos joelhos ralados, ou quando jogavam vídeo game quando o mais velho estava de folga. Mas Jisung cresceu e aquilo deixou de existir, o desprezo se tornara visível quando sua mãe se foi, ela era tão jovem.
E Jisung chorou, chorou como uma criança, apertando firme os joelhos, chorou por horas. Já cansado, levantou a cabeça percebendo que o sol já estava começando a ser pôr, haviam agora pouquíssimas pessoas na praia. Limpou o rosto pegando o celular e passou o dedo pela tela, ignorando as mensagens.
Mas havia uma de Felix, um vídeo, e o garoto então decidiu vê-lo, talvez fosse algum videozinho engraçado que o amigo o mandara por saber que ele não estava bem, Felix sempre fazia isso. Mas não era, era Minho.
"- Tá gravando? Ok... "- O ruivo parecia nervoso, estava sentado numa calçada e Jisung quase teve certeza de que era da sua empresa
"- Bom, eu queria admitir uma coisa, na verdade, eu sou o responsável por tudo isso, eu não queria que as pessoas soubessem, mas acabou vazando e a culpa caiu no Jisung, eu trabalho nessa empresa, sabe? Provavelmente muita gente me conhece por ser o namorado do Han, mas eu enganei ele, eu forgei provas sobre todas essas acusações, por quê? Ah, sei lá, eu só estava me divertindo, ia dar um susto nele, mas as informações vazaram, peço desculpas, não acusem ele"
Jisung levou uma das mãos aos fios de cabelo, fechando os olhos com força, queria matar o ruivo, respirou fundo, saindo do carro com o celular e andou sem pressa até a praia, sentia um peso enorme, ele estava agora preocupado com o idiota que chamava de namorado, ele conhecia Minho e sabia que ele estava tentando assumir a culpa com aquela mentira absurda, sentia vontade de gritar e bater no garoto até ter descontado toda sua frustração.
Foi para o grupo de mensagens onde todos os amigos estavam, a visão estava meio embaçada por conta das lágrimas que segurava, pensar que o namorado poderia der atacado e até preso por aquilo lhe machucava mais do que ser acusado, decidiu então gravar um áudio
- Oi pessoal.. - Sentiu sua voz se cortar, além de estar trêmula pela vontade de chorar, respirou fundo - Por favor, digam à esse idiota pra apagar esse vídeo e parar de piorar tudo, não vai ajudar nada, só me deixa pior
Enviou o áudio, se permitindo deitar na areia, contendo um grito que estava entalado como um nó na garganta, visualizou pelo canto do olho as mensagens chegando em seguida ao áudio na conversa do grupo, não queria responder, não conseguia, então simplesmente desligou o celular e fechou os olhos, pensando em sua mãe, ela estaria decepcionada por ele ter deixado tudo sair do controle?
As poucas pessoas ali foram aos poucos se retirando, e Jisung ainda estava ali, deitado de olhos fechados, com o celular na mão, perdido nos pensamentos e querendo sumir
- Como me achou? - Perguntou em um fio de voz ao sentir um corpo deitar ao seu lado
- Barulho das ondas - O ruivo respondeu baixo - Eu prometi à você que escolheria o diálogo, estou aqui pra isso
Jisung suspirou, abrindo os olhos e murmurou um "sim", não se atrevera a olhar para o ruivo ao seu lado, apenas se permitiu sentir a sensação da mão do outro segurar a sua, ficando em silêncio por um longo tempo
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Desafio: Beije Um Estranho - Minsung
Fiksi Penggemar"- Isso não é verdade, eu sei me divertir - Então prova - Como? - Eu te desafio a beijar o primeiro estranho que esbarrar com você, topa? - ..... Topo E foi nessa noite em que os lábios de Minho e Jisung se encontraram pela primeira vez, mal sabendo...