Versão de 2020/21
Nova versão em final de 2024.
Rei do Submundo, é o nome mais temido de toda Costa Rica, emanando autoridade, poder e perigo. Por trás de todo império ilegal era conhecido como Nick Ross, o empresário bilionário e cobiçado do paí...
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Por dias eu venho tendo atitudes que não condizem a minha personalidade ou modo de vida. Não sou um homem apaixonado, isso nunca fez parte de mim. Sou Nick Ross, líder de uma organização criminosa, sou conhecido por todos como rei do submundo. Frio, cruel, tirano, esse sou eu e não um bobo apaixonado. Kamilla vem me desafiando com esse sentimento irrelevante, das vezes que quero machucá-la eu quero amá-la. Ela me deixa rendido a sua doçura e ingenuidade, tão linda e tão perfeita.
Minha atitudes nos últimos dias são sinceras, mas para mim são estranhas, eu nunca fiz o que estou fazendo para ela. Kamilla pode estar achando estranho assim como eu, mas o que estou fazendo é simplesmente sincero e genuíno, e eu não estou gostando nada disso. Estou sentado na poltrona do escritório, abro a gaveta da mesa e novamente encaro a pequena caixa de veludo, abri e admirei o lindo anel com um diamante no centro, será perfeito para ela.
Naquele momento a porta bate, guardei o anel e ordenei que entrasse, era Fabrício Bellucci, pai de Kamilla. Ele entra no escritório e se aproxima, peço para que sente em uma cadeira.
— O que deseja? — perguntei sem delongas. — Quero falar com você. No momento eu sou um pai, não um mafioso. — ele diz, alinhando o seu terno na cadeira. — Prossiga. — Vejo que é tão cordial com a minha bambina, não é tão amoroso. — Fabrício, isso não é da sua conta. — Estamos falando da minha Paola, então sim, é da minha conta. Eu sei que não quer que eu me envolva em suas atitudes, para mim pouco importa quais elas sejam, contudo, que não machuque a minha filha. — Sua filha é minha mulher, dela eu cuido. — Não estou dizendo que não é, mas não adianta tê-la por sua vontade, essa vontade tem que vir dela, ser dela. — O que está querendo dizer? — perguntei com um olhar sério. — Me responda uma pergunta. Você a ama? — Que pergunta é essa? — Apenas responda sinceramente. Eu sei que não é um homem de demonstrar sentimentos, mas peço para que seja sincero nesse momento. Então, você a ama?
Pensei por um certo momento sobre a sua pergunta. Kamilla me faz sentir coisas eu eu jamais senti, sinto uma necessidade de cuidar dela, de protegê-la, de tê-la ao meu lado, cuidando do meu filho, de mim.
— Sim, eu a amo. — Eu sei disso, se não a amasse não a teria engravidado, não teria sequestrado, muito menos ido atrás dela e trazê-la de volta. — Como sabe de tudo isso? — perguntei desconfiado. — No momento o meu papel é de pai, mas não esqueça que está falando com o líder italiano. Manipulou o anticoncepcional para prendê-la. No Brasil, são as mulheres que fazem isso. — Patético.. — Sim, sua atitude foi patética. Entendo que ela tenha decidido terminar com você por descobrir quem é de verdade, mas mesmo assim não deixou de amá-lo, só ficou assustada. — Eu tentei entendê-la, dei tempo para que ela voltasse por conta própria. — Não é assim que funciona, não é você quem escolhe o tempo, mas ela. Você forçou que ela te entendesse, a sequestrou, obrigou a ficar em sua vida.
Todas aquelas palavras estavam me deixando impaciente, o encarei com seriedade, ele é o segundo na tentativa de me dar conselhos, espero que ele não conheça o meu subchefe, Viktor.