Capitulo 23

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Sentado sobre a minha poltrona na sala de julgamento, escuto as palavras de um membro acusando um dos nossos de trair nossa organização, algo que não tolero

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Sentado sobre a minha poltrona na sala de julgamento, escuto as palavras de um membro acusando um dos nossos de trair nossa organização, algo que não tolero. Observo o acusado, Pietro, ele estava de joelhos sobre a sala, amarrado feito um animal e de cabeça baixa esperando sua sentença. O acusador abre uma pasta e de lá tira as provas e evidências de que comprovam a traição. Ele entrega os papéis a primeiramente os ancião para verificar as provas antes de passar para mim, é outro protocolo, também não tolero acusações sem provas verídicas. Enquanto um ancião verifica eu ajusto minha postura e tiro do meu paletó um charuto cubano, acendo e levo a boca.

Os papéis chegam a minha mesa, reviso cada papel com cautela para não cometer nenhum erro, enquanto isso eu lanço um olhar para o acusado, vejo seus olhos assustados, ele sabe o que fez e obviamente não se arrepende. Nas provas revelam um desvio de dinheiro da organização pata uma conta no exterior, não estava apenas me roubando como todos da parte mais alta da pirâmide, Pietro sabia quais eram as regras e sabia das consequências se acabasse sendo descoberto, se temesse a morte não teria feito. Quem lhe acusava era meu capo, Viktor González, ele é responsável por quase 30% por cento da organização, toda arma e negócios ilegais é ele quem toma conta, ele é meu braço direito no submundo.

— Sabe o que deve fazer. - um ancião fala.
— Não toleramos traições, as leis foram feitas para serem seguidas, azar o dele seguir pela ganância. - outro membro fala.

A sala fica em silêncio esperando a minha palavra final, jogo os papéis sobre a mesa e digo:

— Não perdoamos traições, não tolero que um membro saia apenas com a morte certa sem antes sofrer pelos seus atos.

— Qual a sentença?

— Sem comida por quatro dias, matem a sede dele com água suja, depois o enterrem vivo.

Os anciãos concordam com o castigo, os soldados logo leva o sentenciado para o calabouço. Assim que todos saem da sala satisfeito com o julgamento do traidor, vou para o escritório saber como anda a minha pombinha. Kamilla estava sentada na cozinha olhando fixamente para a parede, estava aérea, pensativa, provavelmente lembrando do que fizemos na madrugada de hoje. Ela foi minha, eu tirei a sua virgindade e me degustei daquela buceta gostosa e intocável. Kamilla vem sendo a minha obsessão desde o dia que a vi em seu antigo trabalho, não sei o que aquela garota me chamou atenção, sua beleza? Não.. Já tive muitas mulheres lindas assim como ela, tem algo nela que me atrai, algo natural e encantador que a ilumina, aquela garota é minha perdição e isso me afeta pra caralho.

As 19h da noite eu voltei para casa, estava afim de saciar a minha doce vontade e tê-la em minha cama a noite toda, foi isso que eu pedi para ela fazer, ser minha esta noite, mas ela não me obedeceu, ela foi embora e isso me deixou puto ao extremo. Vou ao escritório e acesso às câmeras da casa dela, ela estava em frente ao espelho se arrumando para sair, estreitei os olhos aborrecido, o que ela pensa que é? Transar comigo e sair por aí?
Eu a segui desde o momento que ela saiu de sua casa, ela foi para a mesma boate que um dia lhe salvei, ela estava acompanhada por uma amiga chamada Bianca. Fiquei lhe observando na área vip, ela dançou e bebeu até altas horas da noite, sua amiga já tinha ido embora, ela estava sozinha, alvo fácil para os homens que já estava lhe desejando.

Rei do Submundo (CONCLUÍDO)+18Onde histórias criam vida. Descubra agora