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Aproveitem a leitura! 💖📖

Bônus Henrique

Depois de longos 5 anos longe de Vitor, aqui estou, de volta à casa dos meus pais. Deitado na cama que tantas vezes me acolheu, minha mente viaja para o passado, revivendo o arrependimento de ter ido embora sem nem ao menos explicar para Vitor o que realmente aconteceu. Fui ameaçado, não tive escolha. Era isso ou prejudicar meu branquinho, e eu jamais suportaria vê-lo sofrer. Porém, acho que ele sofreu de qualquer maneira, comigo longe.

Nesse tempo distante, tentei seguir em frente, mas a verdade é que o amor por Vitor nunca me deixou. Entre as poucas pessoas com quem me envolvi, ele nunca saiu da minha cabeça. Dos últimos três encontros, sequer consegui chegar ao clímax. Mas quando pensei nele, no seu corpo, consegui gozar como nunca. Meu branquinho... vou conquistá-lo de novo, provar que meu amor por ele é verdadeiro. Com esses pensamentos, acabo adormecendo.

••••


Já acordei há algum tempo, tomei banho e me arrumei. Hoje, vou para a balada House Girl, onde sei que Vitor estará com Alice e Melissa. Estou ansioso, nervoso, mas determinado.

Me arrumei pensando nele, só nele. Peguei as chaves, a carteira e desci as escadas. Meus pais, que sabem sobre minha sexualidade e sempre me apoiaram, também sabem sobre minha relação com Vitor. Apesar de terem ficado furiosos quando descobriram que me envolvi com um menor de idade e mais ainda quando souberam que o abandonei, sempre quiseram o meu bem e o dele. Hoje, ambos estão aposentados, e eu administro a empresa da família ao lado de Matheus e Caio.

Henrique: Mamãe, papai, já estou indo — falei quando cheguei à sala.

Heitor:  Certo, meu filho. Tome cuidado, e qualquer coisa, ligue —disse, sempre me tratando como uma criança.

Gabriela: E, se encontrar com Vitor, seja homem. Peça para conversar com ele e seja honesto. Não obrigue ele a nada, entendeu, Henrique? — minha mãe, sempre direta e mandona, falou com firmeza.

Henrique: Sim, mamãe. Agora deixa eu ir — respondi com um suspiro, beijando suas bochechas antes de sair.
Peguei meu carro e parti para a balada.

••••

A balada estava cheia, e a música alta vibrava no meu peito, mas nada disso importava. Meus olhos procuravam apenas uma pessoa. Quando finalmente o encontrei, meu coração disparou. Vitor estava ali, lindo como sempre, mas... ele estava se agarrando com outro. O ódio queimou dentro de mim. Respirar fundo parecia impossível, mas me obriguei a me controlar. Não podia perder a cabeça.

Matheus percebeu minha tensão e, sempre prestativo, arrumou uma desculpa para interromper a cena. Pedi para conversar com Vitor e o levei até o carro. Precisava de um lugar mais tranquilo. Dirigi até uma rua menos movimentada e, finalmente, começamos a conversar. Contei tudo o que podia, exceto a parte de ter sido ameaçado.

Antes, precisava investigar para saber se aquela mulher ainda representava algum perigo. Apesar disso, muito foi esclarecido entre nós, mas meu nervosismo não diminuía. O medo de ter uma crise de ansiedade crescia.

Tentando me acalmar, lembrei de algo que sempre me fascinou em Vitor: seus peitos. Desde a primeira vez que fizemos amor, fiquei encantado. Aquela lembrança era reconfortante, quase terapêutica. Então, decidi perguntar.

Henrique: Vitor, posso te pedir um favor? O que vou pedir não tem segundas intenções — falei hesitante, com a cabeça baixa. Ele assentiu, me olhando curioso. Respirei fundo antes de continuar: — Me deixa ver seus peitos?
Ele arregalou os olhos, surpreso com o pedido. O silêncio me deixou ainda mais nervoso. Minha respiração começou a ficar pesada, e uma lágrima escorreu sem que eu percebesse.

Henrique: Fale algo, pelo amor de Deus. Não precisa mostrar se não quiser — implorei, já sentindo o pescoço molhar com minhas lágrimas.

Vitor, sempre doce, colocou a mão no meu rosto, secando as lágrimas.

Vitor:  Ei, calma. Eu mostro. Só me deixe tirar a blusa. Mas depois me explique o porquê de querer ver — respondeu. Ele começou a tirar a jaqueta e, em seguida, a blusa. Quando finalmente vi seus peitos, fiquei encantado. Eram rosados, simples, mas para mim, perfeitos.

Henrique: São lindos, uau... Como é possível você ficar ainda mais lindo? — falei, sentindo meu coração bater mais forte. — Posso... posso chupar?

Vitor: Não, nem ouse! —  respondeu de imediato, mas sem raiva. Ainda assim, não resisti e comecei a tocar e apertar levemente seus biquinhos. Antes que pudesse me impedir, aproximei minha boca e, num movimento rápido, os beijei. Foi como voltar para casa.

Vitor: Henrique! — ele protestou, tentando me afastar.

Henrique:  São muito bons... viciei — confessei, fazendo bico como uma criança. Ele riu, quebrando a tensão.

Vitor:  Pare com essas besteiras. Vamos conversar? — ele pediu, já recompondo a blusa. Concordei e voltamos a focar no que importava: nós dois.

•••


Conversamos por horas, nos entendendo cada vez mais. Quando o relógio marcou 2h30 da manhã, levei Vitor para casa. Apesar de toda a confusão da noite, eu estava decidido a reconquistar o amor da minha vida.

Vitor: Obrigado pela noite, Henrique — ele disse, me abraçando.

Henrique: Obrigado você, branquinho — retribuí, beijando o canto de sua boca.
Ao vê que Vitor entrou em casa, sussurrou para si:

Henrique: Muita coisa vai mudar daqui pra frente...

E, enquanto dirigia de volta, pensei: Eu nunca mais vou deixá-lo ir.


Mais um! 💖

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Até domingo. 💖

Meu Tio PossessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora