Prólogo

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 Era manhã de sábado e como de costume eu ia para o dojô da minha família. Meu avô foi quem me apresentou o mundo as artes marciais, com o qual eu era apaixonada e ele costumava sempre me exortar e pontuar como me admirava, como eu o lembrava minha mãe.  Dizia "Você vai ser uma grande mulher, pois sempre está lutando pelo seus ideais".

Seria mais um sábado próximo ao Natal em que nós tomaríamos café em família reclamaria do clima frio, nessa época quase nevava e estávamos muito acostumados com o calor então durante o dia era muito comum reclamações na casa, mas nunca improdutividade. Eu iria para o dojo, Kankuro ia para seu oficina de marionetes e outras geringonças e meu irmão mais novo, Gaara, ia com meu pai para empresa. Depois que ele se formou no colégio demonstrou um grande interesse em administrar a empresa de exportação e em seguir com os negócios de meu pai. Com apenas vinte e um anos, já era admirado por muitas empresários e fazia vários tipos de negócios. Meu irmão mais velho é casado com uma maníaca por esculturas, robótica e artes plásticas como ele, e se ele arranjou um par, acreditava que nada é impossível.

Como meu pai é um grande empresário nós moramos em uma espécie de "condomínio" onde nossa casa é a principal e a casa das pessoas que trabalham para ele em volta.

A princípio eu conhecia todos e era amiga de todos, uma amiga mais para conhecida, já que não saia muito com com eles e não dava muito espaço para intimidades. Creio que a única pessoa que realmente é minha amiga é Sakura Haruno. Conheci ela em uma festa que aconteceu quando nossa empresa fechou acordo com a dela. Em uma semana de festa nos aproximamos muito e ela se esforçou e fez questão de continuar me ligando mesmo depois do término da festa, acabando por termos nos aproximados muito com o tempo.

Levantei da cama olhando o lado de fora da janela, e estava tudo tão branco e fofo que me dava vontade de deitar na cama e ficar o resto do dia lendo, mas precisava continuar minha rotina. Coloquei uma calça de moletom e um casaco gigante e macio o que me deu mais vontade de dormir. Sai do quarto e fui para a sala de estar, onde normalmente eu seria a primeira a chegar para fazer café e Gaara colocaria a mesa e o  chá para meu pai, mas chegando lá Gaara já estava sentado na mesa com aquele cabelo ruivo bagunçado e com um rosto sereno e tranquilo. Olhei para Kankuro que raramente tomava café conosco depois que casou com certa desconfiança, e por incrível que pareça: sem a esposa; por fim meu pai lendo um jornal no tablet em cima da mesa.


—Bom dia Tema — Gaara dizia colocando uma torrada na boca.

—Mas é uma deusa essa minha irmãzinha, olha isso gente você não é um pedaço de mal caminho, você é ele todo! —diz Kankuro com um sorriso de deboche no rosto, passo por ele bagunçando-lhe o cabelo e sorrio para Gaara, passando pelo meu pai com certeza formalidade lhe dando bom dia e um beijo na cabeça. 

—Bom dia —Digo de forma mansa— o que que tá acontecendo que estamos todos  reunido cedo em um sábado de manhã? Hoje já é Natal e eu me esqueci?

—Papai me convocou, sem motivos aparente —disse Kankuro arrumando o cabelo que tinha bagunçado e resmungando.

—Pai? — o chamo, desprendendo sua atenção do tablet e olhando para mim — aconteceu alguma coisa? – falo e ele suspira e aponta para me sentar na mesa.

Olhei para Gaara procurando alguma explicação, mas ele devolve a ação junto com um chacoalhar de ombros, e uma expressão igualmente confusa. Pego uma caneca e começo a me servir enquanto volto o olhar para a mesa, meu pai encarava a janela do lado de fora. Nosso pai era de se juntar assim apenas em datas festivas ou quando fazia jantares de negócios, fora isso era um pai pouco ausente em relação a nós. Todos crescemos e aprendemos a lidar melhor com isso

Traçando Minha Própria HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora