Accommodating Harry [ TRADUÇÃO ]

Passado e Presente

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24 de agosto de 2010

Meu querido Severus,

Eu esperava receber uma coruja de você depois de sua última carta, já que você nunca especificou a hora e o local em que nos encontraríamos no Diagon. 

Honestamente, eu sei exatamente o tipo de homem que você é e que aparecerá quando bem entender. Você provavelmente terá os olhos em mim no momento em que eu aparecer no Beco, e provavelmente fará alguma entrada dramática para que você possa fazer suas vestes fazerem aquele movimento que parece tão assustador e sexy.

O verdadeiro motivo pelo qual estou escrevendo é porque queria outra chance de ser atrevido com você antes de nos encontrarmos novamente, caso você fique sem palavras. Você acha que alguém do Profeta estará por perto? Talvez eu dê uma carícia rápida em seu rosto e nenhuma câmera pisque. 

Seu,
Harry

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25 de agosto de 2010

Sr. Potter,

Em termos inequívocos, você não deve tocar minha pessoa, rosto ou de outra forma. Parece que terei que testá-lo para Polissuco e maldições assim que o vir, já que obviamente você perdeu o controle de suas faculdades mentais e não é você mesmo. Meu objetivo fervoroso seria deixá-lo totalmente sem palavras, mas temo que isso seja ilusão. Se os anos sob minha tutela não o calaram, não há esperança para você agora. 

Severus Snape

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Harry riu da resposta de Severus enquanto pegava outro pedaço de pergaminho de sua mesa. Este ele nem mesmo endereçou ou assinou.

Você secretamente gosta de como estou obcecado por você. Nem tente agir de outra forma, seu idiota.

Ele entregou a carta para a coruja que ainda estava empoleirada no parapeito da janela, que a agarrou com as garras. O pássaro não permitiu que ninguém além de Snape amarrasse coisas a ele. “Bem, você se parece muito com seu dono, Arquimedes. Eu já te disse isso? " A coruja estufou seu peito preto e olhou para Harry, seus olhos perfurando Harry com um olhar de reprovação muito parecido com o de seu mestre. "Suponho que já lhe disse isso antes, não foi?" Harry murmurou para si mesmo, "Adoraria transar com seu dono e tirar aquele sorriso de satisfação do rosto dele."

Arquimedes piou com altivez e decolou do parapeito da janela antes mesmo de Harry dar a ele uma guloseima de coruja. Harry riu e gritou para a silhueta cada vez menor ao longe, "Qual é, Arquimedes, você sabe que eu estava apenas brincando parcialmente!"

Harry se afastou da janela com um sorriso no rosto. Ele supôs que teria que fazer um inventário das coisas de que precisariam para os novos meninos que se juntariam a eles nas próximas duas semanas. Ele parecia ter mais sorte em lojas trouxas de suprimentos como aquele, e o bônus adicional era que geralmente não havia repórteres para lidar. 

A vida tinha sido muito melhor desde que ele deixou a Inglaterra. Os bruxos galeses eram muito mais corteses e muito menos intrometidos, um fato pelo qual Harry era eternamente grato. Ele não precisava se preocupar com Rita Skeeter se escondendo perto de sua casa, e ele não estava mais olhando por cima do ombro. Ele foi capaz de viver aqui e experimentar coisas sem se preocupar com isso sendo espalhado por todo o Profeta Diário. A casa era impossível de localizar e desde que Hermione se tornou uma Indescritível no ano em que Glasbury foi inaugurado, ela era a Guardiã do Segredo. Além da equipe, as únicas pessoas que sabiam como chegar à casa eram Severus, Minerva e a família Weasley.