Maite .
Mais um dia que Deus me deu pra eu poder ajudar meu paizinho na luta com a fazenda. Bom sou Maite Perroni, tenho 23 anos, sou filha do fazendeiro Honório Perroni e de Rosário Perroni, também tenho uma irmã a Angelique. Minha mãe e eu nunca nos demos bem, ela sempre se importou mais com a Angelique, nunca entendi o porquê dessa preferência pela mais nova, mas enfim, de carinho eu não morri pois meu paizinho sempre esteve comigo, me dando apoio em tudo, tanto é que eu estou o ajudando na fazenda, cuidando das nossas plantações, nossas raízes, ele me ensinou tudo que eu sei, eu adoro o campo, as maçãs eu amo viver aqui. Nunca sai das minhas terras, sempre que minha mãe ia viajar só levava a Angel com ela, no começo eu me importavam, mas depois eu me acostumei e passei a viver com essa indiferença dela para comigo. Voltando ao meu dia, levanto, me banho, me troco e desço, vejo que estão todos a mesa, os cumprimento.
- Bom dia paizinho. (Digo beijando meu pai).
- Por acaso têm só o seu pai na mesa Maite?. (Reclama dona Rosário).
- Bom dia mamãe, Bom dia Angel. (Digo, elas reviram os olhos e eu não me importo, me sento e me sirvo). - Pai, vamos até a cidade hoje né? Falar com o banco pra se eles nos dá aquele empréstimo. (Digo, ele assente bebericando seu café preto).
- Sim meu bem, espero por Deus que eles nos concocedam. (Diz, eu sorrio pra ele).
- Vai sim. (Digo, minha mãe nos olha e nega)
- Espero mesmo que dê certo, pois tudo aqui em casa já está acabando, temos que pagar os empregados, 10 deles já foram embora, disseram que não trabalhariam de graça. (Diz, eu respiro fundo e digo).
- Eles estão no direitos dele mamãe, ninguém merece trabalhar sem receber. (Digo, meu pai concorda).
- Eles são uns folgados isso sim, cansaram de levar comida daqui de casa, agora nos dão as costas, esses selvagens mal agradecidos. ( diz, eu bufo e me levanto).
-Podemos ir papai?. ( pergunto, ele assente e nos levantamos).
O caminho foi longo, 2 horas de carro pra chegar na outra cidade, fomos escutando músicas e nos divertindo muito, como eu amo meu pai, ele é tudo que eu tenho.
- Te amo pai. (Digo, ele sorri e diz)
- Também te amo princesa. (Diz, eu sorrio satisfeita).
A tarde passou voando, fomos até o banco, porém não quiseram nos ceder o empréstimo, meu pai ficou muito triste, ele não queria que eu o visse triste porém eu sabia que ele havia ficado chateado e impotente. A noite estava caído, o tempo mudou do nada, de um sol de queimar a aula, mudou pra um começo de noite tempestuoso.
- Pai eu dirijo tá bom?. (Digo, ele nega e diz).
- Não precisa filha, eu tenho condições de dirigir. (Diz, eu nego e ele revira os olhos).
- Não tem não, eu dirijo pai, fica tranquilo, não acredita na sua filha não?. (Pergunto, ele sorri aquele sorriso lindo que só ele tem).
- Tá bom, você venceu, vamos pra casa. (Diz, eu sorrio vitoriosa e entro no carro, ele senta ao meu lado assim eu sigo viagem).
Durante o caminho até a fazenda, a chuva não perdoou ficou cada vez mais forte, a pista estava escorregadia, centenas de raios caindo a todo tempo, meu pai estava cochilando, coitado esta tão cansado. Sinto meu celular vibrar no meu bolso, passo a mão e não o encontro, então passo meus olhos pela minha bolsa e o pego, mas me assusto quando sinto o carro derrapar e bater contra uma árvore, então apago.
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Será que existe amor?
RomanceMaite Perroni, uma jovem de família rica, seus pais têm uma fazenda com plantações de maçãs, já tiveram muitos êxitos com suas colheitas, porém de uns anos pra cá, a fazenda vem tendo poucos lucros, é então que Rosário Perroni, mãe de Maite têm a gr...