Maite
Eu não acredito no que estava acontecendo, meu pai, meu paizinho lindo estava sendo operado em estado grave por minha culpa, oh meu Deus não o tira de mim por favor, eu imploro meu pai, se ele morrer eu morro junto. Depois da visita da minha mãe e Angel, eu fiquei a noite toda em prantos tentando saber notícias do meu pai, não consegui pregar os olhos, estou sem fome só quero saber do meu pai. O dia amanhece, o médico vem me ver.
- Olá senhorita Perroni, como se sente?. (Pergunta me analisando).
- Fisicamente bem, emocionalmente abalada, estou péssima doutor. (Digo, ele assente e anota algo em suas prancheta).
- Bom, está tudo bem com você, só está um pouco nervosa, vou receitar um calmante pra senhorita se acalmar. (Diz, eu mal posso ouvir o que ele diz).
-Quando posso ir pra casa?. (Pergunto, ele sorri e diz).
-Agora mesmo, tô dando sua alta. (Diz, dou um leve sorriso). - Bom senhorita estou indo, fica bem. (Diz e sai porta a fora).
Me levanto, jogo uma água no meu rosto e saio, assim que chego na recepção vejo minha mãe, ela me olha e fecha a cara.
- O papai já saiu da cirurgia?. (Pergunto, ela me olha mas nada diz). - Eu preciso saber por favor. (Digo, ela se levanta e vem até mim).
- Seu pai está em como maite, EM COMA POR SUA CULPA. (Grita na minha cara suas grossas palavras).
- Meu pai, meu Deus meu pai. (Digo e caio chorando no chão).
- É a ai que você deve estar: no chão. (Diz e se retira).
Choro copiosamente, me levanto e vou até a recepcionista.
- Eu posso ver o meu pai? Honório Perroni?. (Pergunto, ela me olha e diz).
- Pode, quarto 25. (Diz, eu assinto e vou até o quarto, ao chegar o vejo dormindo, todo cheio de aparelhos, meu coração desmorona.
- Pai, meu paizinho, me perdoe papai, me perdoe a culpa é minha de você está aí nessa cama, em como. Me perdoa pai me perdoa, eu deveria ter deixado o senhor dirigir, mas eu fui burra demais eu não te ouvi agora o senhor está mal.
- Senhorita, você vai ter que sair agora, vamos cuidar dele .( diz a enfermeira, eu me despeço dando um beijo em sua testa e saio).
Sigo pra fora do hospital, pego um táxi e vou direto pra casa. Ao chegar vou direto pro quarto, mas logo Eugênia vem atrás de mim.
- Oi minha querida, trouxe um lanchinho pra você comer.( diz colocando o lanche encima da escrivaninha).
- Obrigada nana, mas tô sem fome. (Digo do jeito carinhoso que a trato desde pequena).
- Mas minha filha, você tem que comer, ficar assim não vai adiantar nada. ( fala afagando meus cabelos).
- Não consigo engolir nada, a culpa foi minha nana, eu que causei o acidente, meu pai tá em coma por minha culpa. (Falo, ela nega e me abraça).
- Não diz besteira filha, a culpa não foi sua, tava chovendo a pista tava escorregadia, não se culpe. (Diz, eu choro em seu colo). - Tenha calma vou pedir pra Aninha fazer um chá de camomila pra vc. (Diz).
- Nana, e se ele morrer?
- Bate na boca menina. (Diz, eu me aconchego mais em seu colo e adormeço).
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Será que existe amor?
RomanceMaite Perroni, uma jovem de família rica, seus pais têm uma fazenda com plantações de maçãs, já tiveram muitos êxitos com suas colheitas, porém de uns anos pra cá, a fazenda vem tendo poucos lucros, é então que Rosário Perroni, mãe de Maite têm a gr...