uma fã!

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Billy narrando

— O que foi? — perguntou Sol

— Sabe os pais do Apollo?

— Sim, eu preferi nem ir lá porque eles acabariam me magoando e essas coisas— falou me olhando sem entender

— Eles foram embora— falei e ela me olhou sem entender mais ainda

—E isso não é bom? — questionou.

— De certa forma sim, mas o pai dele deixou uma carta— expliquei

— E o que dizia? — falou apreensiva.

— Que a Noemi não é mãe dele

— O que? Sério? Meu deus— falou sem acreditar.

— Pois é, mas o que não entendemos foi como ele agiu, ele estava triste e tudo bem, mas ele foi super sem educação— falei deitando em seu ombro e ela fez carinho em meu cabelo

— E a Mandy não abaixou a cabeça e não deixou ele trata mal vocês— chutou e eu assenti

— Ele a perguntou se ela achava que os pais dela sentiriam orgulho da pessoa que ela se tornou— falei em um suspirou.

— Ela ficou péssima, né? — suspirou também.

— Muito, ela se trancou no quarto, e o pior, ela saiu com os olhos cheios d'água.

— Sério? Isso é inédito— suspirou triste— ela nunca chora, tipo nunca— falou

— Sim, eu sei, eu sei, esse é o problema ela falou que não chorar por causa que não quer nos deixar preocupado.

— Coitada— parou de fazer carinho me fazendo olhar para ela— imagina a quantidade de coisa que ela já teve que passar para conseguir não derramar uma lágrima

— O Apollo pediu desculpas— falei após um tempo

— E ela disse o que?

— Que já estava cansada disso, tecnicamente que já gostava de o ajudar, de perdoar ele de falar que está tudo bem mesmo magoada ainda, que ele pede desculpas, mas depois faz coisas piores.

— Pesado— falou. Concordei.

Ficamos nos encarregados por um tempo, não sabia, mas de nada, não passava mais nada na minha mente, só via os olhos dela brilhando como uma criança que ganhou o melhor dos presentes, seu rosto era tão bonito, seus cabelos ruivos caiam sem seu rosto angelical.

Suas sardas espalhadas por seu rosto, mas a deixando linda, seus longos cílios e por último seus lindos olhos com as pupilas dilatadas.

Nossos rostos se aproximaram o suficiente para sentirmos as nossas respirações se misturando, seu hálito com cheiro de chiclete de morango e, seu perfume de frutas vermelhas.

— Eu posso te beijar? — falei baixo com a voz roca

— Deve! — Falou baixo.

A puxei pela cintura fazendo seu corpo colidir com o meu, seus braços foram para cima de meus ombros, uma de suas mãos foi posou em minha nuca puxando levemente alguns fios e a outra foi para meu rosto o acariciando de forma leve e fofa.

Nossas bocas se conectaram de uma forma perfeita, nossas línguas ficaram totalmente sincronizadas.

Era como se ela fosse perfeita para mim e eu para ela!
Nós nos separamos por falta de ar ama continuamos com as nossas testas coladas, ela ainda estava com os olhos fechados e tentava voltar a respirar normalmente.

Mais que um amor de verãoOnde histórias criam vida. Descubra agora