| Capítulo Trinta e Nove |

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Eii pessoa... vamos de capitulo...

Paro o carro em frente ao luxuoso portão grafite e sou recebida por dois homens de terno preto

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Paro o carro em frente ao luxuoso portão grafite e sou recebida por dois homens de terno preto. Um dos homens me cumprimenta com um aceno e o outro anda ao redor do carro e sutilmente verifica o veiculo.

— Anne Collins... — Mordo os lábios nervosa — Foster.

Os olhos do homem parecem querer saltar em choque. Acho graça de sua reação pois, certamente esses homens não faziam ideia de minha existência, como boa parte das pessoas que trabalham para o meu pai.

O espanto não dura muito, pois, ele se recompõe ao colocar seu indicador no ouvido para fazer contato com a pessoa que já imagino ser responsável por liberar a minha entrada.

— A governanta irá recebe-la. Seja bem vinda senhorita Foster.

Apesar da vontade de revirar os olhos, agradeço os dois e em questão de segundos vejo o portão se abrir, trazendo ao meu peito uma sensação estranha. Dou partida no carro em velocidade baixa para conseguir visualizar com clareza o jardim que tanto amava brincar durante a minha infância.

A nostalgia é tanta que me obrigo a estacionar e ver mesmo que de longe o lugar onde fica a replica da nossa casa do lago, que meu pai fez questão de recriar no local mais afastado da propriedade.

Eu amava demais fazer chá da tarde dentro do chalé, pois, me lembrava da casa verdadeira e tudo de bom que vivemos quando íamos pescar em família.

Respiro na tentativa de evitar as lágrimas que insiste em aparecer e prossigo até a entrada principal da imponente mansão, que por muito tempo foi chamada de "Mansão da família Foster".

Mal saio do carro e sou recebida com um abraço apertado de Noelle, que não é somente a governanta da casa, essa mulher cuidava de todos nós com muito amor e zelo.

— Meu Deus! Eu não acredito que é você mesmo.

Ela se afasta e faz uma inspeção da cabeça aos pés com um sorriso orgulhoso.

— Você está linda minha menina. Como senti sua falta.

— Que saudade de você Noelle.

Deposito um beijo em sua cabeça e vejo sua postura doce mudar para uma carranca de quem com toda certeza me dará um belo esporro.

— É claro que está com saudade.

Seguro o riso quando vejo as mãos na cintura, o pé descontrolado batendo no chão e os olhos cerrados e me preparo para o desabafo.

— Já faz dez anos desde a última vez que vi você — sua expressão suaviza — Eu sempre mantive contato, no dia em que decidi esperar por sua iniciativa, ela não veio.

Sinto um gosto amargo e a sensação de culpa me corroer por ter sido negligente com ela, principalmente após todo o apoio que recebi de sua parte quando minha mãe morreu. Fiquei tão focada em minha própria dor, em culpar meu pai por tudo, que não pensei na possibilidade de não ser a única pessoa a sofrer nesta história.

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