| Capítulo Dois |

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Eii pessoal, aqui estou eu toda feliz pois em 4 dias ultrapassamos 100 visualizações e por isso voltei mais cedo com um capitulo fresquinho pra vocês, espero que gostem...

Eii pessoal, aqui estou eu toda feliz pois em 4 dias ultrapassamos 100 visualizações e por isso voltei mais cedo com um capitulo fresquinho pra vocês, espero que gostem

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Abro meus olhos no momento em que escuto o despertador, ainda sonolenta levanto indo em direção ao banheiro.

Seis dias na semana levanto às 05h00, faço a mesma rotina de acordar, me arrumar e seguir para o hospital onde cumpro o oficio que tanto amo.

Aos 29 anos posso dizer que sou realizada, a final batalhei muito para chegar onde estou e ser considerada uma das melhores cirurgiãs do país. Apesar de ficar feliz com os títulos e com o que as pessoas falam de positivo a respeito do meu trabalho, tento sempre não me apegar a isso, pois, minha motivação está nos meus pacientes.

Ser cirurgiã é desafiador e de uma grande responsabilidade, então procuro sempre fazer o que é melhor para meus pacientes, porém, nem sempre é possível.

Já perdi as contas de quantos pacientes morreram sobre minhas responsabilidades, seja na mesa de cirurgia ou mesmo no pré e pós operação, esse é um dos piores momentos para um cirurgião. Mas para mim, o pior momento é aquele em que tenho que informar a família sobre a perda de seu ente querido.

Olhar em seus olhos sofridos por perder a pessoa que ama é devastador. Por esse motivo me esforço ao máximo, estudo constantemente e faço o possível para ser melhor a cada dia e poder dar noticias positivas para meus pacientes e familiares.

Pensei inúmeras vezes em desistir, no entanto durantes esses momentos de fragilidade me lembrava de que mamãe falava para mim:

"filha, você tem duas opções: ficar se martirizando por aqueles que se foram ou se doar ao Maximo para que os pais, irmãos, filhos, maridos e esposas voltem para suas casas porque você foi responsável por da lhe uma segunda chance".

Ela sempre tivera razão. Prefiro focar nos pacientes que salvo e na alegria de seus parentes em te-los bem do que afundar na frustração daqueles que perdi. Por esses eu analiso o que fiz de errado, não para me martirizar, mas para ter ciência do que posso fazer para procurar a solução daquele determinado problema e ate mesmo não cometer os mesmos erros com os próximos.

Terminando meu café da manhã, olho para o relógio e dou um pulo da cadeira ao ver que já está na minha hora, pego minha bolsa, a chave de casa e do carro, tranco a porta e sigo para o elevador que por sorte estava no meu andar.

Ao clicar do botão que dá acesso a garagem, ouço alguém pedir para segurar o elevador e assim faço.

Fico paralisada ao me deparar com o dono da voz.

Um homem de aproximadamente um metro de noventa, cabelos castanhos médios e um par de olhos azuis com um sorriso de tirar o fôlego me fitava.

Vasculhei minha mente tentando lembrar desse rosto e me recordei que havia o visto aqui no prédio umas três vezes, provavelmente é morador novo aqui.

- obrigado – disse ainda sorrindo – se eu tivesse que esperar o elevador descer, subir novamente pra descer mais uma vez comigo, com certeza ia me atrasar. Ao ver minha cara de confusão ele continuou.

- o outro elevador está em manutenção desde ontem, somente esse está funcionando- lançou-me um sorriso que me pareceu singelo.

- hum – foi o único som que consegui emitir.

Enquanto o elevador descia, um clima estranho se instaurou e um nervosismo que eu particularmente desconhecia cresceu dentro. Sinceramente não sei por que estava sentindo isso, sempre fui bem segura, nunca me senti intimidada por homem algum pelo contrario, as vezes tomava a liberdade de me aproximar quando sentia algum olhar em mim. Mas estar com um estranho extremamente bonito que estava me causando sensações estranhas me incomodou.

Isso não é nada bom

- Desculpe ser invasivo – ergui meu olhar para aquele Iris azuis que novamente me fitava. – mas eu moro aqui alguns meses e ao que parece no mesmo andar que você, contudo não a vejo muito por aqui, você é moradora nova também?

- ah não, eu moro aqui alguns anos já, é que eu saio muito cedo e quase sempre fico presa no hospital – digo um pouco nervosa

- Então você trabalha em um hospital?

- sim, sou cirurgiã e chefe do setor de cardiologia no Washington Central Hospital – Após dizer essas palavras, me arrependi completamente.

Se meu pai visse essa cena com certeza encheria minha cabeça dizendo que eu não deveria ficar falando da minha vida para um estranho, levando em conta que sou filha de quem eu sou.

- uau, muito prazer doutora, Ryan Evans – estendeu a mão.

- Anne Collins – peguei sua mão de volta.

Ficamos encarando um ao outro com as mãos grudadas por alguns segundos até que o barulho do elevador nos despertou do transe. Completamente constrangida soltei sua mão e caminhei o mais rápido possível até meu carro.

Sinto sua presença próxima a mim e tenho não parecer tão afetada quanto estou.

- foi um grande prazer te conhecer doutora – falou encostando-se à traseira do meu carro – espero que eu não precise esperar meses pra te ver novamente... Bom trabalho – completou piscando pra mim, se afastando e me deixando completamente desnorteada.

Então Ryan Evans é o nome do vizinho gato que vi poucas vezes no prédio, se não bastasse o sorriso lindo, ele acabou de flertar comigo a seis e pouca da manhã, isso foi estranho, excitante, mas estranho.

Que Deus me ajude.

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Primeiro contato do nosso casal, será que esse encontro foi planejado?, e a reação da anne hein? ... Quem aí já recebeu alguma cantada as 06 da manhã ? kkkkkkk
Comentem e vote... quero saber o que você estão achando..
Logo logo eu volto, bjus ❤😍😊

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