Herdeiro

A Reencarnação do Deus

Boa tarde, queridos leitores! Como estão?

Finalmente após tantos capítulos eu quebrei o silêncio e vim falar com vocês!

Primeiro queria pedir perdão pela minha frieza anterior, mas eu estava atolada até o pescoço com o trabalho e a faculdade, então só tinha tempo para postar os capítulos. Segundamente, mais um pedido de desculpas por conta da demora para atualizar, e em terceiro lugar, mas não menos importante, queria agradecer pela quantidade de pessoas interessadas na minha fic. Eu juro que não esperava! Herdeiro é uma história que idealizei há anos na minha cabeça, ela já teve diferentes tipos de narrativas e plots, mas finalmente depois de anos quase ficando bitolada, consegui um resultado que me agradou, e fico feliz que está agradando ao público também!

Daqui pra frente aparecei algumas vezes para dar o ar da graça também, acredito que uma história só fica legal de verdade quando o autor interage com os leitores 🥰

Para qualquer dúvida ou xingamento, podem ir lá no meu twitter @/eijihunkenobi. Juro que respondo todo mundo!

Sem mais delongas, boa leitura 💓

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As vestes de Baekhyun finalmente ficaram prontas, e nós pudemos desfrutar de mais alguns momentos de paz após o banho. Ele serviu chá para Sehun, Jongin e eu no andar de cima da torre, vestido em uma calça e blusa comuns de algodão. Comi alguns bolinhos e tomei o chá de modo rápido, tamanha a minha a ansiedade, já os três em contrapartida pareciam relaxados e descontraídos.

-Espero que ocorra tudo o mais rápido possível, só quero beber um pouco - Sehun disse, bebericando da sua xícara. Seu escudeiro concordou com a cabeça enquanto a boca estava cheia de bolo. O príncipe riu.

-Não sou muito fã de festas, mas talvez hoje eu faça uma pequena exceção e me permita beber e dançar um pouco.

-Você precisa cair nas graças do povo, é claro - meu comandante continuou - Além de divertir um pouco a sua noiva. Imagina o terror que é fazer parte dos Crotalus.

-Comandante! - Jongin arregalou os olhos, parecendo ofendido.

-O quê? Eles têm fama de serem frios e mal-educados, e é a pura verdade.

Ergui uma sobrancelha e percebi que o príncipe me lançou um olhar risonho.

Sorri de volta.

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Após os bolinhos já terem sumido da mesa e não restar mais nenhuma gota de chá, a costureira bateu à porta com mais cinco servas a tiracolo para vestirem e arrumarem o príncipe. No mesmo instante Sehun e Jongin desapareceram da torre, e nós descemos com aquela gente para a saleta de vestes. Enquanto todos se empenhavam para colocar as roupas, arrumar o cabelo e pintar o rosto de Baekhyun meticulosamente, eu vesti minha armadura completa, até mesmo o elmo, mas deixado a viseira levantada para não morrer de calor.

Me dirigi até a saleta e eles já haviam terminado; agora quase irreconhecível, o príncipe tinha os olhos marcados por um pigmento preto, o que acabava por destacar seus olhos azuis, que agora estavam num tom bem escuro. O cabelo havia sido escovado para trás e alguma coisa havia sido aplicada nos fios, pois eles não se mexiam mesmo que ele movesse a cabeça mais bruscamente. A roupa, ao contrário da do antigo rei, parecia leve e refrescante. Era uma túnica azul-escura de seda comprida com bordados minúsculos em tom prateado, que se entendia até os seus pés, deixando apenas a ponta dos seus sapatos à mostra. Um manto ricamente bordado em tons de azul quase branco e fios prateados se cruzava sobre o seu peito, dando a volta pelas costas e se enrolando na cintura, onde uma grande parte ainda se estendia pelo chão. Esse mesmo padrão de bordado estava na túnica, costurado desde a gola alta da veste até outro bordado em preto e prateado na barra do tecido, também presente na área dos cotovelos e punhos da manga da túnica. Lembrava as roupas típicas de Bayar.