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Tailândia: Sla...Acho que nem eu sei — Ela sorri — Só tanto faz.

Rússia: Primeira vez que escuto uma resposta tão rápida — Dou uma pequena risada.

Tailândia: Eu em...Até parece o Peru, que só ficava correndo atrás de pombo, falando nele, como ele está? — Dou de ombros.

Rússia: Não sei, nunca mais vi ele — Ela me dá um pequeno soco no ombro.

Tailândia: Eu me lembro quando vocês eram amigos, eu achava que eram um casal até — Seu olhar bravo me assusta um pouco.

Rússia: Sim...Me lembro do dia que tu disse que éramos um casal — E eu fui obrigado a beijar um menino...Na frente da escola inteira, e o menino era hetero.

Tailândia: Nem foi tão ruim assim!

Rússia: Porque não foi você que levou uns 30 socos naquele dia! — Ela me olha com uma cara bem seria.

Tailândia: Não exagere, nem foi tanto assim — Ela olha para a frente — Seja o que for, necessito ir, marquei de treinar com o meu amigo.

Rússia: Treinar? — Tento irritar a mesma, ela se levanta e me mostra a língua.

Tailândia: Você é que nem Japão, só pensa besteiras — Ela sorri e segue em frente.

Faz tempo que não falo com Tailândia, Peru? Menos ainda, depois do beijo acho que ele me odeia eternamente. Se bem que não foi nada de tão ruim, mesmo assim depois desse dia nunca mais nos falamos por motivos idiotas.

Atualmente ele deve estar bebendo que nem um condenado — Eu não devo dizer nada sobre ele, estou na mesma merda — Bem, eu não quero saber sobre a existência daquele menino que me deu um soco na cara.

Visão: Fluffy

Fluffy: Isso daqui sempre foi assustador ou só tá parecendo agora? — Engulo em seco minha alma.

O lugar era pior do que o porão da casa do Rússia, onde é que eu vim me meter senhor? Não quero mais estar aqui, quero me demitir já...Tirar aposentadoria.

Rusger: Bem, papai nunca quis uma casa muito animada, por isso temos que fazer silêncio — Silêncio? Eu sou péssimo com essas regras idiotas.

Fluffy: Apartir de agora podemos BERRAR! — Dou um grito que anima Rusger a fazer o mesmo.

Alemanha: OS DOIS JÁ CHEGA! — Chegou o estraga prazeres, ele tá bem com cara de quem não gostou de voltar.

Fluffy: Me diz uma coisa Alemanha...Tu amava o Rússia não é salafrado? — Faço uma cara de quem entendeu tudo.

Rusger: Eu sabia que papai amava o senhor Rússia! — Ele dá pequenos pulinhos em círculos — Quando vai falar isso para ele?

Alemanha: Nunca, eu não gosto dele, já tenho um casamento sendo planejado — Ele sai.

Sem graça, aposto que a mulher dele só vai se casar- Pera aí!

Fluffy: Quem vai ser sua mãe? — Olho para Rusger.

Rusger: Como? — Ele me olhou confuso.

Fluffy: Quem é a mulher que teu pai irá se unir?

Rusger: Uma camponesa, acho que o nome dela e Argentina — Eu espero que Argentina não esteja nesse envolvimento e que não queira.

Fluffy: Eu vou para a terra, tenho que resolver uns assuntos — Saio andando.

Se Argentina casar com Alemanha não vou ter meu casal, Rússia não vai desencalhar — O que tá precisando — E EU NÃO VOU SER TIO!

Por mais que já seja...Eu só queria que isso fosse mentira, que Argentina esteja pelo amor se esgoelando no chão, dizendo que não quer casar com um merda como o Alemanha.

Se tem uma coisa que eu sei, Argentina ama Brasil, Brasil e viado — Que? Não tô mentindo nessa parte — Então deve pelo menos um neurônio funcionando na cabeça daquela menina.
PORQUE ELA NÃO VAI ROUBAR O ALEMANHA DO RÚSSIA! Nem por cima do meu cadáver.

Posso deixar bem claro agora? Eu não sei como sai daqui...Hehe.

Olhando em volta, vejo um homem usando uma capa e com uma bolsa bem suspeita nas costas. Vou até ele.

Fluffy: Bom dia senhor com uma bolsa misteriosamente suspeita demais — Ele me olha, seus olhos eram vermelhos e seu rosto era jovem.

Menos o chifre, esse pedaço aí estragou ele todo — Assim como todos os outros — Sinto que irei morrer? Sim.

??: Quem é você? — Mais que voz seca.

Fluffy: Me chamo Fluffy, o boneco que ama fazer amigos, e você? — Aponto para ele, acho que não foi uma boa ideia.

??: Da próxima vez que dizer algo senhor Fluffy...Não aponta para os outros — Ele abaixa minha mão — E não se apresentando assim.

Fluffy: Eu quero saber como vai para a terra...

??: pensou em pegar o barco? — Existe um barco de ligação? Eu já vi de tudo agora — E bem demorado, mas se quer atasanar alguém, anjinho — Me ponho a caminho de sei lá onde.

Quando vejo uma outra pessoa pergunta a onde fica o barco, já que o primeiro não iria me dizer nada. Antes que educadamente o homem me fizesse algo alguém me puxa.

??: VOCÊ É IDIOTA OU O QUE?! — Ele tenta berrar e ao mesmo tempo não chamar a atenção.

Fluffy: Simplesmente perguntando onde fica o barco — Ela solta meu braço e suspira, pega um cigarro do bolso e acende.

Não fumem crianças, faz mal para o pulmão e para tu.

??: Você não era daqui né? — Olho para ele confuso — Seu modo de agir e inocente, tem cara de uma criança que nunca roubou um doce no mercado.

Fluffy: Me desculpe, esse tipo de coisa e horrível! — Eu odeio roubar, não ensino isso para ninguém.

??: E por isso que você seria o primeiro aqui a ser vendido — Ele me olha de baixo para cima, algo não muito educado.

Fluffy: Eu estou aqui porque tem uma criança — Nossos olhos se encontram, e não pense que isso é amor!

??: Você é o típico ser que vem ajudar? — Ele solta uma risada, seguida de uma fumaça irritante — Saiba que ninguém que está aqui tem salvação.

Fluffy: Fumando desse jeito é claro que não terá, isso faz mal para o pulmão! — Ele volta para sua cara de sério.

??: Eu te levo para o barco...Com uma condição — Ele chega perto de mim, perto demais para meu gosto.

Fluffy: Meu caro amiguinho, se chegar muito perto não terá o que tanto quer, além de ser falta de educação — Me afasto um pouco.

??: Você é um anjo não? — Vem não! Mais um!?

Olho irritado para ele.

Continua...

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