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Depois de me arrumar, esperava a menina que deveria estar chegando um pouco irritada — Eu contei para ela — Quando éramos crianças ainda, ela mesma se lembra disso...Do dia que eu disse tudo o que Alemanha fez.
Só se ela por incrível que se pareça ache que existem 2 Alemanha por aí, o que é impossível.

Escuto minha janela batendo, Argentina quer parecer invisível para meus pais agora? Não pode ser possível.

Vou até a janela e abro a mesma, uma moça estranha me entrega uma cesta e sorri, olho bem para ela é sorrio também — Educação e algo que eu ainda tenho que treinar — Fecho a janela novamente e abro a cesta. Biscoitos...Com possíveis gotas de chocolate? Isso não é chocolate mesmo.

Pego um e encaro, parecia doces, de vários tipos — Quem tenha feito isso com certeza queria que eu tivesse uma baita dor no estômago — Pego uma carta que havia na cesta junto com os vários biscoitos de doces derretidos.

Leio a carta é encaro a mesma.

Rússia: Alemanha? — Um pouco confuso ainda, escuto a porta do meu quarto sendo aberta, Argentina entra ofegante.

Argentina: Nunca invente de correr do inferno até aqui! Eu juro...E uma tortura — Ela anda até minha cama, seus passos eram lentos e cansados.

Rússia: Quem mandou correr até aqui? — Pergunto indo até o ser jogado em minha cama.

Argentina: Em minha cabeça isso não parecia tão complicado! — Com um enorme esforço ela se senta na cama e me olha — Desde quando conhece Alemanha?

Rússia: Você não se lembra? Argentina ele foi o boneco que ganhei de presente de aniversário — Ela me olha assustada.

Argentina: Esta me dizendo que o Alemanha que governa o inferno era o tarado que queria você?! — Confirmo balançando minha cabeça — A criança dele tá segura?

Rússia: Parece que Alemanha mudou, mas não tenho muita certeza...Ele ainda é suspeito para mim — Argentina se aproxima de mim.

Argentina: Querendo ou não, Alemanha não parece ter cara de responsável — Rimos com o comentário, o duro que era verdade, Alemanha não era um bom exemplo de pessoa e nem poderia ser pai.

Rússia: É bem estranho, antes eu queria ter um tarado do meu lado, hoje em dia eu imploro para ele ficar bem longe de mim.

Argentina: Quando era criança, você é nenhum de nós batiamos bem da cabeça.

Rússia: Sim... Insulto forte esse...Por mais que não seja mentira.

Argentina: Amigo...Mudando de assunto, você vai me carregar, ok? — Ela me olha com um doce sorriso.

Rússia: Nessas horas eu me arrependo de ter atendido você — Me logo na cama.

Argentina: Tua baleia! Não começa não bicho lerdo — Ela me bate com tudo, o que não é pouco.

Rússia: Para uma baixinha tu bate bem em...Meu senhor — Boto a mão onde ela havia batido.

Argentina: RÚSSIA! — Me ferrei, saio da cama em 5 segundos.

Sei que ela não vai conseguir sair dali, tá com muita dor — E quando se trata de dor a Argentina ama fazer drama — Faço algumas gracinhas e ela me mostra um dedo não muito agradável.

Rússia: OLHA! — Aponto para ela — Eu quebro esse teu dedo, menina encapetada!

Argentina: Tenta a sorte — Ela sorri.

PequenoOnde histórias criam vida. Descubra agora