Fluffy: EU NÃO SOU UM ANJO SEU OVO MOLE! — Viro meu rosto para o lado, escuto ele rindo de minha cara.??: Esse é o máximo que consegue xingar? — Olho para ele, seus olhos estavam lagrimejando.
Fluffy: Isso não tem graça, além que xingamentos não levam a nada — Cruzo meus braços, estou meio impaciente com esse papo — Me diga o que quer logo...
??: Vou pensar, se fosse um anjo eu adoraria que pegasse uma anjinha para mim — Ele me olha com cara de quem não presta.
Fluffy: Mesmo se eu fosse um anjo, não faria isso, então muito obrigada por sua bela educação de besta, vou indo — Saio andando pelas ruas cheias do inferno.
Um homem com tapa olho, cabelos pretos, e bem suspeito querendo ajudar um menino...Não devo achar que aqui é que nem a terra, onde Rússia me protegia.
Aqui é o inferno, diferente de tudo que já vi.Um lugar pobre e sem nada para muitos, crianças e adultos roubando uns aos outros — Isso era horrível para meus olhos — Não sou de aguentar muito tempo vendo a crueldade que muitos lugares tem.
Sinto uma mão em meu braço, ele me puxa para perto de si. Estava de costas para ele, sentia o ar abafado de quem correu muito para me encontrar.
??: Você não vai para nenhum lugar! — Sua respiração vem para meu pescoço.
Jura que isso é aceitável em público aqui? Bem, vamos mostrar o quanto o "anjinho" sabe bater em um merdinha como ele.
Piso em seu pé, ele me solta, me viro rapidamente e fico cara a cara com ele, levanto minha mão fechada e bato em seu rosto. Acho que sou bem forte, gosto disso.Me viro novamente e saio andando. Não preciso de ninguém para me dizer para onde ir, simplesmente eu só vou e isso é bom, caminhada e boa para o corpo — E mais uma vez sinto uma mão em meu braço — Paro é viro meu rosto.
??: Esta indo para o lado errado, se for por aí vai encontrar sua morte — Ele ajeitava seu tapa olho, enquanto eu o olhava friamente.
Fluffy: Não me importo, sou um boneco, eu não morro — Solto meu braço com um puxão.
??: Olha, eu não quero nada demais, apenas que me dê o que desejo — Ele me olha irritado.
Fluffy: Eu não sou um anjo! Eu nunca fui um anjo! Eu nem sei como é lá e não quero saber, minha vida é do lado de Rússia e Rusger! — Grito para ele escutar. Talvez não estivesse escutando bem.
??: Sei que conhece uma anjinha, eu vi ela trazendo o tal Rusger — Fico parado, olho para o chão.
Fluffy: Eu não vou te ajudar, se vire com o que deseja, não sou tolo de fazer negócios com demônios — Eu não sinto mais o meu eu bom no comando — Além disso, não confio em você — Saio andando.
??: OK! DEPOIS NÃO VEM IMPLORANDO AJUDA! — Fecho meus olhos e sigo em frente, como ele é tão idiota!
Caminho pelas ruas, a cada minuto que passava eu pensava bem mais no quanto aquele cara me parecia um pouco interessado no assunto de anjos. Será que é algo raro, tipo...Uma conquista você casar com um anjo? Eu não entendo.
Estônia: Fluffy... — Escuto a voz da menina que falou comigo no quintal da casa de Rússia, olho para os lados e não a vejo, só uma mulher se aproximando de mim — Fluffy sou eu — Olho bem para a mulher com panos na cabeça, respiro aliviado.
Fluffy: O que faz aqui? Pensei que anjos eram proibidos de entrar aqui — Olho para ela, estava um pouco apressada pelo visto.
Estônia: Por favor me ajude, necessito de sua ajuda para isso — Olho confuso para ela.
Fluffy: Amiguinha...Eu tô ocupado e com um casamento — Ela me puxa para um canto quando vê o mesmo rapaz passar por onde estávamos — Ele me procura?
Estônia: Ele é o anjo da morte, o que ele falou para você? — Olho para ela, não poderia ser que um homem tão sem noção era um homem que matava pessoas.
Fluffy: Queria me ajudar a ir para a terra, em troca queria você.
Estônia: Você não aceitou né?! — Ela segura meus ombros e me balança, faço que não com minha cabeça — Que bom, atualmente ele está matando muitas pessoas.
Fluffy: Olha...Eu não tenho nada haver com esse papo — Solto meus ombros — E se ele quer você, vai lá.
Estônia: Você não entendeu...Eu não posso me casar com ele! — Ela me olha com raiva — Ele não pode se casar com um anjo, e você não pode chegar perto dele!
Fluffy: Vai me dizer que eu sou o carinha que coordena as vidas — Ela me olha sorrindo, abro a boca e aponto para ela — E-eu era um panda, um simples panda...E-eu não sou nada além disso.
Estônia: As almas mais puras tem vantagens — Ela solta meus ombros, abaixo minha mão.
Fluffy: Não pode ser...Eu...Sou um panda, eu era um panda...Um panda que foi morto para fazer tecido ou seja lá o que fizeram com minha pele — Me afasto e sento no chão.
Estônia: Eu preciso da sua ajuda... — Balanço minha cabeça.
Fluffy: EU NÃO QUERO ISSO! — Grito ali, algumas pessoas olham para nós dois.
Estônia: Por enquanto ele pensa que pode ser eu ou outra menina — Ela senta com meu lado — Fluffy...Entenda que você tem que cu- — Ela para de falar quando vê alguém parado na frente do beco.
??: Então quer dizer que o anjinho da vida está aqui? — Ele se aproxima, me levanto é olho para ele.
Fluffy: Nada muda, eu não quero sua ajuda, pode ir embora — Puxo Estônia para fora dali — Como vamos para a terra, antes quero resolver outra coisa.
Estônia: Podemos ir voando — Ela sugere algo que eu não posso nem ver perto, altura.
Fluffy: Barco? — Ela me olha com cara de merda — E sério que vamos ter que ir assim? O barco e tão melhor.
Estônia: Não, e não começa a dizer que tem medo — Ela pega em meu braço e abre suas asas, levanta vôo.
Fluffy: EU VOU MORRER! — Berro ali, logo vejo um ser com asas grandes e pretas.
??: Sério isso? — A sério mesmo? Esse roteiro tá querendo me juntar com ele?! NINGUÉM QUER ISSO!
Votação aqui! Quem quer que eu fique com o palhaço que nem sei o nome, levanta a mão aí.
Ok, continuando...
Fluffy: SAI DAQUI! — Sinto ele me pegando no colo — Eu não preciso da tua caridade!
??: Não faço caridade — Ele sorri para mim.
Fluffy: Tá fazendo o que então!? E burro mesmo! — Agarro o pescoço dele quando vejo a altura que estamos.
Continua...
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Pequeno
FanfictionRússia ganhou um boneco em seu aniversário, de quem? Nem o mesmo sabe. A caixa era linda e o boneco também, mal sabia ele que sua vida mudaria tanto depois da vinda desse boneco. Talvez até mesmo um romance? Quem diria. E foi ali onde tudo começou...