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— Já que você ta parado aí sem fazer nada, fecha aqui pra mim —falo olhando por cima do ombro— por favor —Klaus então se desencosta da porta vindo em minha direção
— O azul fica mais bonito quando é usado por você —comenta fazendo um laço com as pontas soltas do detalhe das costas— a propósito, está linda —elogia beijando meu ombro
Mesmo sem perceber recuo dando um passo para o lado
— Você disse pra mim me arrumar, mas não para onde vamos —pergunto meu virando para encara-lo
— Você sempre foi ruim com datas, mas esquecer o próprio aniversário é nova —sorri pegando minha mão, me guiando para fora do quarto
— Mas hoje não é meu aniversário —retruco sem entender
— Ainda não —responde e continua andando— depois de meia noite será
Sorri com uma careta no rosto, depois de tantos anos, aniversários se tornam repetitivos e monótonos, sempre a mesma coisa
— Depois de mil anos, você ainda liga para aniversários? —gargalho— O que a gente ta fazendo no meio do mato Klaus? —pergunto desconfiada ao prestar atenção ao redor, vendo apenas mato e algumas luzes afastadas
Logo o clássico sorriso sem vergonha toma seu rosto, provavelmente pensando algo inapropriado
— Tire esse sorriso sacana do rosto —o repreendo segurando o riso— seu sem vergonha
— Há muitas coisas que podemos fazer no mato —o encaro séria— por enquanto vamos só jantar
Balanço a cabeça negando, apenas aproveitando a boa energia do momento, caminhando em silêncio ao lado de Klaus
O silêncio muitas vezes pode ser torturante para seres sobrenaturais, mas eu gosto, do som do atrito entre as folhas causado pelo vento, até mesmo o barulho afastado da cachoeira
— Quase ninguém conheceu o Niklaus que você conhece, nada mudou Bella, não quando se trata de você —diz tampando meus olhos— o que você disse hoje na cachoeira sobre como eu era antigamente, vou te convencer que eu ainda sou o mesmo
— Todos nós mudamos com os anos Klaus, eu mudei —suspiro com medo de tropeçar— me prendi a muito tempo no passado, está na hora de deixá-lo para trás
— O que você ta querendo dizer? —trava destampando meus olhos
Me viro para encara-lo querendo rir da sua reação
— Não estou de falando de você, meu Deus! —gargalho com seu olhar aliviado— nós mudamos, o mundo mudou