AVISO!
Esta obra retrata assuntos polêmicos que podem causar gatilho em algumas pessoas. Serão abordados ao decorrer da história temas sensíveis como: pensamentos suicida, violência, abuso, estupro. Caso esses temas sejam sensíveis peço a você, sugiro que não continue a leitura. Deixando claro que não compactuo com a romantização de nenhuma das cenas descritas acima.
Oi amores, tudo bem?
Bom, quem está relendo vai perceber algumas mudanças em muitas coisas da narrativa. E para quem está chegando agora espero que curtam bastante a fic!
Lembrando das estrelinhas e de comentar bastante para eu saber se estão gostando! Os primeiros capítulos são bem pequeninhos porque são mais para apresentação de personagens! Espero que gostem e boa leitura!
Lembrem-se de usar bastante a #Love_meTK lá no Twitter! Adoro ver as interações de vocês!
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Taehyung - Pov
- Já sabem quais são os horários para o fim de ano? - Perguntei enquanto terminava o café da manhã.
- É muito incerto dizer, Tae. Está uma bagunça lá no hospital... O antigo diretor foi demitido e está um caos...
- Provavelmente o meu turno será de 7h às 7h. Começando à noite. - Meu pai entra na sala e responde minha pergunta. Ele dá um beijo na testa da minha mãe e faz o mesmo em mim. - Não se preocupe, filho. Vamos dar conta de tudo.
- Não quero que seja igual ao ano passado... Quero passar mais tempo com vocês.
- A gente sabe, meu amor, mas infelizmente não fazemos as regras... - Minha mãe se levanta e faz um carinho em meu rosto. - Te vejo mais tarde. Eu te amo.
- Também te amo, mãe... - Me despedi deles e fui para o quarto me arrumar para o colégio.
Meus pais são enfermeiros, mas minha mãe trabalha em um hospital público no centro de Seoul e meu pai trabalha em um hospital particular, mais afastado do local. Eu adoro, ou pelo menos adorava, escutar as histórias malucas de pacientes. Nós sempre fomos muito unidos, mas o trabalho infelizmente ocupa muito o tempo deles. Eu amo a relação de cumplicidade que tenho com meus pais. Eles são os melhores, não posso reclamar de nada.
Mas infelizmente tenho coisas que guardo para mim que não me sinto confortável o bastante para dizer. Meus pais cresceram em famílias extremamente tradicionais, e por conta disso eles têm a mente um pouco fechada para algumas situações. Ano passado meu pai me viu beijando um menino na frente de casa. Acho que nunca o vi tão chateado. Me senti mal por aquilo, mas ao mesmo tempo me perguntei por que minha felicidade os magoava.
Minha mãe sempre foi mais tranquila com essas questões. Ela dizia que fazia parte da rebeldia da adolescência e que seria só uma fase. O que não faz o menor sentido. Bom, para evitar decepções, prefiro manter algumas coisas fora do contexto familiar, que é melhor para minha saúde mental.
Saí de casa e encontrei com a Lisa na portaria do colégio. Havíamos acabado de mudar de sala, em pleno meio de semestre. Acho que foi a pior escolha da minha vida. Não que eu tivesse muitos amigos na outra sala, mas lá não tinha a panelinha insuportável do Jungkook.
- Bom dia, meu amor! - Ela correu em minha direção e me abraçou.
- Desgruda, porra. - Rolei os olhos me afastando.
- Nossa, mas você acordou de mal humor hoje, hein!? A foda foi ruim?
- Pelo amor de Deus, Lisa. São sete da manhã.
- Seu ingrato... Nunca mais te dou bom dia.
- Uau, que diferença - Provoquei e Lisa me olhou com a boca aberta.
- Kim Taehyung, Kim Taehyung... Não falo mais nada também nesse caralho. - Soltei uma risada e dei um abraço nela.
Andamos juntos até a sala de aula. Dois prédios dividem o colégio, um era para a formação de crianças e o outro para o Ensino Médio. Vimos as mesmas pessoas, mesmas panelinhas, mesmos casais. Os corredores pareciam mais agitados, talvez por terem reformado o colégio recentemente, mudando os tons das paredes de verde para branco. Mas não demorou muito até que meus olhos pararam em um certo alguém no fundo da sala. Jeon Jungkook junto com Hoseok, Yoongi, Jackson, Minho e Jimin
Eles são amigos desde o primário e eu nunca vi um grupinho tão unido. Sinceramente as vezes acho que os seis fazem parte de alguma organização mafiosa e trabalham para o governo. Yoongi repetiu uma vez o último ano, assim como Minho e Jimin não estavam muito atrás. Não sei como Hoseok, Jackson e Jungkook chegaram até aqui.
Mas ele estava diferente do semestre passado. Ele havia deixado o cabelo crescer, estava usando-o amarrado em um rabo baixo. Jungkook e eu nos conhecemos desde a quinta série. Foi a época que conheci praticamente todo mundo do grupinho dele. Nunca nos demos mal, mas também nunca fomos amigos. Jungkook sempre foi muito estranho, na dele. Não era de muitos amigos, andava com as mesmas pessoas sempre. Não que eu fosse muito diferente.
- Por algum acaso perdeu alguma coisa na cara do Jungkook?
- Cala boca, porra. Não perdi nada não, estou apenas observando.
Não posso negar que ele sempre foi bonito. Mas me intrigava o fato de ele ser daquela forma, ele era na dele e só tinha convívio com os meninos da sala, sendo que ele facilmente poderia, sei lá, dominar essa escola como jeitinho marrentinho e de bad boy dele. Suspirei, sem ao menos notar que estava parado no meio da sala fitando o garoto do fundo. Acordei do transe com um tapa que Lisa me deu na testa.
- Ele tá mais gato, né? Também achei, mas disfarça, gay. - Lisa disse sussurrando para mim, o que arrancou um riso meu.
- Ele sempre foi bonito, mas não faz meu tipo. - Falei me sentando na cadeira.
- Ai, Taehyung... E eu tenho cara de palhaça?
- Por quê? Não faz meu tipo, gosto de meninos quietinhos, que estudam, que tenham pelo menos uma visão de futuro. Não sou babá.
- E você por algum acaso conhece o Jungkook para julgar ele?
- Faço leitura de ambiente. - Rolei os olhos e me virei para frente.
- Leitura de ambiente - Ela fala em tom de deboche erguendo a sobrancelha - Olha para o lado aí.
Rolei os olhos e fiz o que ela pediu. E naquele exato momento meus olhos se encontraram com os de Jeon Jungkook.
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Love Me || Taekook
FanfictionJungkook nunca teve uma vida fácil, mas isso nunca o impediu de tentar vive-la. Desde que perdeu sua mãe aos 12 anos, e conviveu com seu pai abusivo por 17, Jungkook sempre teve a perspectiva de que nunca se apegaria a ninguém, ou pelo menos tinha e...