Jungkook nunca teve uma vida fácil, mas isso nunca o impediu de tentar vive-la. Desde que perdeu sua mãe aos 12 anos, e conviveu com seu pai abusivo por 17, Jungkook sempre teve a perspectiva de que nunca se apegaria a ninguém, ou pelo menos tinha e...
Ei amores! Me contem, o que estão achando de Love Me? Muitas emoções nesses últimos capítulos emm...
Sem muita enrolação! Não se esqueçam de comentar, votar e me contar o que estão achando desse mundinho completamente louco e cheio de surpresas! Estamos chegando no fim e eu queria muito esse feedback de vocês!
Bora para o capítulo!
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Taehyung - Pov
Os minutos seguintes foram os mais aterrorizantes da minha vida.
Eu não sabia se chorava, se me preocupava, se tentava me acalmar ou mandava a Lisa calar a boca. Estávamos dentro do Uber indo para o hospital. Minha mente a todo instante só tinha o pensamento de que eu era o culpado de tudo. Eu havia feito isso.
Era eu o culpado.
Nem sei como não me machuquei ao sair do carro, nem me lembro de ter pago a viagem, sei que assim que entrei no hall do hospital estava tudo uma bagunça.
- Por favor eu preciso saber onde o Jungkook está. Qual quarto. - Falei rápido para a recepcionista tentando conter as lagrimas.
- Senhor precisa se acalmar. - A enfermeira diz e meu sangue começou a ferver.
- Jeon Jungkook. Preciso saber onde ele está. - Falei eufórico e ela começou a digitar algo no computador.
- Infelizmente só podemos passar informações para parentes.
- Eu sou parente! - Falei impaciente.
- Calma Tae. - Lisa falou baixo enquanto colocava a mão em meu ombro.
- Algum documento que comprove o laço familiar?
- É meu noivo! Meu noivo está lá dentro, eu preciso saber como ele está! - Gritei e por um momento senti milhares de olhares em mim.
Estava pouco me fodendo.
- Infelizmente senhor...
- Eu não tenho documento nenhum que prove que ele é da minha família, mas pode ter certeza de que tenho vários para te processar, então eu não vou pedir por favor de novo!
- Só um minuto senhor... - Meus lábios estavam doendo de tanto que eu os mordia. - Ele está na UTI, mas só é permitido dois acompanhantes. Infelizmente não poderei deixar vocês... - Agarrei o braço da Lisa e sai correndo em direção aos elevadores.
Entramos dentro da caixa de metal e a primeira coisa que fiz foi me sentar no chão e chorar. Eu estava devastado, meu coração doía tanto. Minha mente já não funcionava direito. Conseguia ouvir a voz dele dentro da minha cabeça, ouvia ele me chamando de amor, sentia os dedos dele na minha pele enquanto ele fazia carinho em mim...
