Jungkook nunca teve uma vida fácil, mas isso nunca o impediu de tentar vive-la. Desde que perdeu sua mãe aos 12 anos, e conviveu com seu pai abusivo por 17, Jungkook sempre teve a perspectiva de que nunca se apegaria a ninguém, ou pelo menos tinha e...
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Bora pro capítulo!
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Taehyung - Pov
Faz três semanas desde a primeira vez que Jungkook e eu ficamos. Confesso que estou vivendo a melhor fase da minha vida, com as melhores pessoas, as minhas melhores pessoas. Jungkook e eu não demonstramos muito carinho em público, ainda não tivemos essa conversa, de parar e pensar o que realmente somos ou se continuamos com o título de apenas amigos que se beijam.
Lisa e eu nos afastamos um pouco, por escolha nossa. Ela começou a sair com um cara que encontrou na boate aquele dia e pela primeira vez vi Lisa feliz com alguém. Quero que ela aproveite isso. Não quero atrapalhar e nem me envolver. Resolvemos dar um pouco de espaço para nós dois. Afinal, Jungkook e eu estamos ficando cada vez mais próximos.
Com essa proximidade, é claro que de certa forma, o desejo aumenta. Há dias é quase impossível controlar a vontade de ir além de beijos e carícias. Conversei com Jungkook a respeito disso. Eu queria ir devagar, para mim não é só sexo, existia algo a mais. Jungkook concordou comigo e disse que faria todas nossas primeiras vezes serem especiais. Eu não devia pensar nisso como algo fofo e carinhoso, era o básico que qualquer um deveria fazer. Mas como hoje em dia é difícil encontrar alguém que faz o básico, acaba se tornando algo grandioso.
- Tae? - Minha mãe me chama me tirando de meus pensamentos. - Posso entrar?
- Pode! - Me sentei na cama de pernas cruzadas e minha mãe se senta na beirada no colchão. - O que foi?
- Lembra quando participamos das viagens da igreja? - Assenti - Então, vai acontecer esse final de semana, e eu queria saber se você quer ir com a gente. Por conta de alguns feriados vão ser duas viagens, uma esse final de semana e outra é no último final de semana de Outubro, ou seja, daqui 2 semanas.
- Porque está perguntando? Geralmente você me obriga. - Falei rindo.
- Filho... você vai fazer 18 anos, não posso tratá-lo como criança mais. Eu gostaria muito que você fosse. Às vezes você chama a Lisa para ir com a gente.
- A Lisa? Eu tenho outros amigos também, por que você só fala da Lisa? - Comentei e ela sorriu.
- Porque você sai com ela sempre, achei que vocês dois tivessem algo
- Como assim algo? Nós somos amigos.
- Eu e seu pai também éramos amigos. - Ela fala e pisca um olho para mim.
- Eu sou gay mãe. - A frase saiu de forma tão natural que quase não me dei conta do que eu havia dito.
Minha mãe me encarava com os olhos arregalados e eu provavelmente não estava respirando direito. Eu realmente não pretendia falar assim, mas foi tão natural, como se eu já tivesse acostumado a dizer isso. Ela continua me olhando com espanto, até que tomei coragem para falar.
