Vida social? Já passei dessa fase.

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Dor e Derrota 

Capítulo um

... o amor é  uma virtude...

"Que? Não, apagando...".

... o amor é uma proposta de marketing completamente voltado a trazer meras gotas de felicidades a pessoas com vontade de ter vida social e  com bastante vontade de sofrer.

" Por mais que na minha cabeça seja verdade e eu queira muito destroçar sonhos de vida, não vai vender. Sinceramente? Nem sei o que estou fazendo. O que aconteceria se eu desse um tiro no protagonista logo de cara?"  

Os pensamentos nada destrutivos de Jack foram interrompidos com o som de alguém chegando e acendendo a luz da sacada, o que lhe causou certo desconforto nos olhos. Estava tão confortável antes só com os reflexos das luzes da cidade.

— Ainda não saiu desta cadeira desde que te deixei ontem a noite? — um garoto de baixa estatura ralhou com Jack enquanto entrava no escritório/varanda de Jack. — Olha seu estado!

 — Primeiramente qual é a regra básica desse apartamento desde que comecei a morar aqui? — o moreno revirou os olhos enquanto acendia as outras luzes da varanda escritório de Jack ignorando o mesmo. — Sempre que ligar as luzes diga lumos! E quando desligar diga nox!

— Isso é sério? Quantos anos você tem?

— Vinte e quatro. O apartamento é meu e eu dito as regras. Segundo: não está vendo que troquei de roupa? — resmungou enquanto colocava o notebook na mesinha de centro. 

— Do jeito que você anda ultimamente, não é nada difícil você ter trocado de roupa.  — se virou para ele cruzando os braços com um olhar de reprovação.

— Como se eu conseguisse ficar sem tomar banho por mais de um dia. Não me confunda com o Louis, sou bem cheirosinho, se quiser comprovar. — abriu os braços olhando sugestivamente para Bruno que riu da forma que Jack sempre usava para não receber seus sermões.

— Você está péssimo!  A quanto tempo não sai desse  apartamento? — perguntou enquanto se sentava na cadeira de balanço ao lado do amigo.

— Ah, pelo amor de Deus! Vamos começar com isso de novo. - suspirou com falsa irritação - Você me perguntou a mesma coisa ontem a noite, ai eu disse que se te falasse você não acreditaria re então você propõe que a gente saia um pouco, mas toda vez eu te convenço a assistir um filme comigo. Por que não pulamos essa parte e vamos logo ver um filme? — se irritou de verdade ao ver seu amigo revirar os olhos para ele — Desde quando você insisti para gente sair?

— Você precisa sair um pouco, Jackson. — brincou e quase foi atingido por uma almofada. 

—  Meu nome não é Jackson! Acho que os anos trancado no seu quarto poluindo sua mente com japoneses fritou o seu cérebro.

— Pelo menos eu saio agora, diferente de você que nem consegue andar do banheiro até a sala sem reclamar de dor nas costas. Como um velhinho.—  se esquiva de outra almofada. —  Para!

—  Sai porque é obrigado! — exclamou cruzando os braços indignado.

—  Isso não é verdade! Tá, talvez seja parcialmente verdade! Mas o assunto é você, querido. Jack, se até eu estou te pedindo para sair é porque a situação não tá legal. Você normalmente vivia fora de casa, seus vizinhos pensavam que você nem morava mais aqui,  o que aconteceu? 

— Isso aconteceu! —  empurrou o computador para o amigo. 

Bruno começou a ler o rascunho de Jack, suas caretas de confusão teriam sido hilárias para Jack, se não estivesse puto demais com sua criatividade no momento. 

Um livro para JackOnde histórias criam vida. Descubra agora