Prólogo

3.1K 212 155
                                    

Deidara digitou na velocidade da luz, seus dedos estava doendo de tanto teclar. Ele começou a colocar senhas adivinhas no login oculto enquanto tentava invadir os arquivos secretos do governo ou, melhor dizendo, nos principais arquivos da CIA, ele não tinha outro motivo para fazer isso, a não ser para ver o caus acontecendo e foder com tudo.

Isso era divertido e excitante.

Suas pupilas estavam dilatadas, suas mãos e testas suavam em ansiedade e medo.

Seus olhos percorria pela grande tela preta, observando atentamente se tudo estava sendo criptografado e transferido para outro lugar.

E o ver que está a tudo indo como planejado, isso o entusiasmou a um nível surpreendente.

Deidara passou pelos proxy de segundo plano e riu ao fazer o login correto nos arquivos ultrasecreto da CIA. Ele examinava atentamente os arquivos, lia cada palavra que aparecia em sua tela, desde conexões com a China, até o pagamento por bombas.

Ele sorriu, riu de todas as coisas fodidas que o governo estava fazendo no momento. Coisas que eles não querem que sejam divulgadas ao público e que eles tentam sempre manter em sigilo total, para que assim, segredos confidenciais não sejam espalhados e que continuem com a posse de país mais "seguro". Sendo que no fim, não passava de uma farsa.

Ah, qual é? Uma hora ou outra essas notícias vão ser vazadas, transmitidas em rádios, jornais, televisão, redes sociais, e tudo isso para poder chantagear o presidente e governadores para pedirem milhões de dólares de, em troca, ficar de boca fechada.

Ele continuou a rolar pela tela, seus olhos percorrendo toda a página antes de uma luz vermelha piscando repentinamente aparecer em sua tela. Grandes letras em negrito piscava em preto e vermelho com a grafia "Alerta!" e "Atenção!"

- Merda! - Deidara grunhiu, quando imediatamente desligou o notebook, já ofegante. Merda, ele estava em apuros!

Arrumou uma mochila com todas as suas necessidades e saiu correndo de seu quarto, com seu colega de quarto lançando-lhe um olhar assustado. Deidara pegou uma pequena garrafa de água antes de sair correndo de casa, ignorando as reclamações de seu colega de quarto, Kiba.

O suor escorria de sua testa enquanto corria. Infelizmente ele não tinha carro ou outro meio de transporte, então teve que contar com suas duas perninhas para não ser pego.

Olhando para trás, ele viu caminhonetes pretas estacionadas em frente ao seu apartamento, espremeu os olhos e viu homens exageradamente armados saindo das caminhonetes. Ele olhou para todos os homens uniformizados, fazendo contato visual com um deles à medida em que continuava correndo. O homem de trages pretas gritou algo e bem alto, chamando atenção de outros polícias.

Deidara desviou o olhar, correndo ainda mais rápido, ele virou em um beco e pulou uma cerca de metal.

///

O loiro havia corrido por pelo menos 2 milhas, ele estava agora em um beco escuro e misterioso, sentado no chão com a respiração desregulada. Ele parecia seguro no momento. Então, pegando seu celular em mãos, começou a discar um conjunto aleatório de números, colocando em seguida o celular na orelha.

- É melhor ele atender.- Resmungou para ninguém além de si mesmo.

Chamou.

Chamou

Chamou.

Logo alguém atendeu.

- Olá? - Uma voz profunda perguntou.

- Sasori! Ah, caralho, finalmente!

- Deidara? O que aconteceu? - Sasori perguntou, com uma voz cheia de preocupação.

- Escute, Sasori! Você estava no servidor hackeando os arquivos da CIA comigo? - Ele perguntou rápido, respirando descompassadamente.

- Sim, e daí?

- Escute, os policiais estão aqui! Porra! Corra, e se você for pego também, lembre-se que não temos nada a ver um com o outro, entendeu? Vamos ter menos problemas e não vamos parecer que estamos em uma organização.

- Cacete, Deidara! Ok, ok, estou saindo agora. - Ele respondeu, e sons de algo caindo foi ouvido.

- E se acontecer de nós irmos para a prisão, temos que agir como se não soubéssemos de nada, certo? Aí, caralho! Porra, Sasori!

- O que aconteceu? Você está bem?

- Não, não estou! Eles estão perto e eu estou ferrado, eram no mínimo uns 12 polícias! Caralho! Eu tô fodido!

- Merda! Estou ouvindo sons de sirene aqui próximo! Eles me encontraram! Eu tenho que ir. Deidara, eu te amo, tchau.

- Eu também amo você...

A ligação foi encerrada.

O loiro guardou o celular no bolso.

Ele se levantou e pulou o muro de cimento cinza e saiu correndo pelo caminho dos fundos da cidade. Ele precisava se esconder antes que os polícias o achasse e ele fosse preso.

Nunca esteve tão fodido em toda sua vida.

///

Deidara foi empurrado contra a parede por três homens, talvez eles estivessem em uma gangue ou algo assim? Uma favela? Um local onde irá acontecer uma luta no ringue?

Ele estava cansado demais para se importar.

- Ora, ora, esta garotinha aqui não se encaixa na descrição que recebemos daqueles homens hoje mais cedo? O que você acha? - O homem de cabelos ruivos e pele clara perguntou, mantendo as mãos de Deidara atrás das costas e sua cabeça prensada na parede.

- Sim, cara! Eles disseram que nos dariam uma grande recompensa por essa belezura. - O outro homem de estatura alta e musculoso debochou.

- Eu posso pagar muito mais do que eles ofereceram para vocês! - O loiro gritou exaltado, chamando atenção do trio. Ele não podia ser entregue à polícia!

- Hum, quanto?

- Dois milhões de dólares! - O loiro ofereceu, mas parando para pensar, ele nem tinha todo esse dinheiro.

- Ah, garotinha... É muito pouco, os guardas nos ofereceram muito mais do que 2 milhões de dólares. - O homem, que até então estava quieto, riu, dando leves tapas no rosto do loiro.

- Que pena, não é mesmo? Teremos que levar você para a polícia e pegar a nossa recompensa. Vamos!

- NÃO! 30 milhões! 30 milhões de dólares! Ah, qual é pessoal? Duvido que os policiais tenham oferecido uma quantia tão grande igual a essa. - Ele ria nervosamente, fazendo o possível para convencer aqueles homens a soltá-lo.

- E nós duvidamos que você tenha toda essa quantia. Oh! Sabia que nós não gostamos de garotinhas mentirosas? - O homem ruivo sussurrou em seu ouvido, fazendo os dois homens a sua volta rirem.

Os homens musculosos o espancaram, deixando-o machucado e sangrando antes de levá-lo para a polícia.

Esse foi o fim da sua vida.

E o começo de outra fodida.

Presos - Obidei, TobideiOnde histórias criam vida. Descubra agora