Cap.3

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- Ganguezinha de merda?  - Payton se afastou de mim e vi ele ficar irritado - Você está ciente do que está me dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é...

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- Ganguezinha de merda?  - Payton se afastou de mim e vi ele ficar irritado - Você está ciente do que está me dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar em uma criação minha, The Wolves passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros, você está nos subestimando, você tem noção disso? - um silêncio se criou e eu apenas o olhava - HEIN PORRA TEM NOÇÃO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO TU ME RESPONDE - Payton se alterou - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime eu não entendo isso - ele disse

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - eu disse algo finalmente

- Você é caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte

- Eu nunca ia querer estar na sua cama Moormeier, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distanciar... - Levantei do sofá e tentei me afastar, mas Payton me puxou com toda força e mais uma vez a distância entre nós era mínima

- Tem certeza?  - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou estressada - Você é gostosa - Ele sussurrou em meu ouvido - Podia ser mais uma das minhas Vadias.  Agora ele havia extrapolado, me afastei e com a coragem de não de onde eu tive, lhe dei um tapa no rosto

- SUA MERDA - ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido - Você está mesmo brincando com a sua vida né?  Mas aproveite, por que hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo.  Eu vou dormir, e quando eu acordar, não quero ver nenhum rastro seu aqui - ele disse se controlando

- Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso - falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava  muito eu me mandaria dali

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Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando a minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso e blá blá blá

Estava na minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender,  a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias.  O telefone tocou. 

- E aí putinha do GTA, já está na esquina? - era Mah, minha melhor amiga

- Claro, até por que, minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial

- Vai te foder Hathaway. Você não atendia a droga do celular então liguei para o residencial

- Tá, fala

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo sozinha - Mah fez drama

- Garanto que não quer uma puta na sua casa - falei e Mah riu

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 | 𝐏𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐌𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora