Cap.20

296 29 1
                                    

O Payton fez 18 anos😭😭
————————————————-

Levei-o no banheiro, passei uma água e fiz um breve curativo, o corte não havia sido tão grave assim, até porque, na hora que eu fui atirar o vaso, minha mão meio que afloxou diminuindo o impulso.

Você não tem medo que as autoridades descubram que você é um Wolves? - aquilo saiu da minha boca automaticamente

- Por que? Quer me entregar para a polícia? Eu te mataria...

- Mas você estaria na cadeia - falei indiferente, sentando em seu sofá e colocando os pés pra cima

- Você não tem jeito mesmo, vai chegar um momento em que uma única maneira vai ser estourar sua cabeça - Payton disse irritado e eu ri, logo ele entrou no corredor desaparecendo

Fiquei sentada ali por um tempinho, até estranhar o desaparecimento do Sr. Irritadinho. Fui atrás, pois eu realmente precisava ir embora e lembrei-me que ele havia escondido a droga das chaves.

Andei pelo seu corredor enorme e logo avistei a porta do seu quarto semi aberta. Abri ela totalmente e avistei Moormeier deitado em sua cama com uma calça moletom, sem camisa e de barriga para cima fitando o teto.

- Ah que lindo - falei - Você ia dormir e me deixar aqui trancada, eu tenho que ir embora, idiota.

- Garota, não enche. Eu já estou de saco cheio de você. 

- Ok, abre uma porta, eu vou para a minha casa e te deixo em paz com todo o prazer - Payton me olhou rapidamente e voltou a ficar o teto.

- Estou com preguiça - ele disse simples

- Porra Moormeier. Não fode minha vida e abre a droga dessa porta. Ao contrário de você, eu não sou independente, devo satisfações para meu pai.

- Sempre esqueço que você é uma pirralha filhinha de papai - ele disse.  - Mas enfim, ele trabalha muito, nem deve estar em casa.

- Depois sou eu que estou sabendo demais - falei sarcástica

- Foda-se - ele deu de ombros

- Que garoto de merda mesmo - falei entrando totalmente em seu quarto, pegando sua calça que estava atirada no chão e procurando as chaves no bolso da mesma. Payton continuava deitado, tranquilão, numa calmaria sem fim. Apenas de implicância, claro.

- Ihh, tá frio - ele disse como se aquelas brincadeiras, cujo alguma pessoa esconde algo e a outra tinha que procurar. Era quase isso. Abri as gavetas, mexi em tudo... - polo norte para você hein... - Ele continuou a brincar, incrível como ele tornou-se completamente infantil as vezes.

Subi na cama onde ele estava e comecei a procurar por baixo de um travesseiro que havia ali, pois a cama era de casal e procurar até em baixo do próprio travesseiro que Moormeier estava encontrada.

- Porra - gritei irritada - Onde estão as chaves Moormeier - perguntei parando de joelhos ao seu lado, ele puxou meu braço fazendo eu me desequilibrar e cair encima dele.

- Você quer mesmo saber? - ele me perguntou com diversão em sua voz

- Sim - disse séria

- Segue esse caminho aqui - ele disse se referindo um aquele caminho chamado "caminho da felicidade" ou seja, do seu abdômen definido até seu pênis.

- De novo Moormeier? Chave nas cuecas? Que porra mesmo - falei estapeando seu peitoral

- Só que dá outra vez, você não precisou pegar... - ele disse com um sorriso maravilhoso em seus lábios - Agora... Bom, agora eu quero ver - ele adorava fazer esses joguinhos comigo, adorava.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 | 𝐏𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐌𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora