Cap.15

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Fiquei deitada em minha cama rindo igual uma idiota, não me arrependia nem um pouco de aquilo, Amber também não pensaria duas vezes antes de foder com a minha vida.

Ouvia a briga descontrolada de meu pai e Ivy pelo fato de ela ter mentido pra ele, esperava que agora ele abrisse os olhos, mas estava longe disso acontecer, era só ela inventar uma desculpinha que logo ele perdoava. Lembrei-me que tinha que deixar o celular do meu pai no mesmo lugar que peguei, levantei da cama e desci até a sala.

- Você disse que cuidaria dela Ivy - podia ouvir meu pai dizer enquanto eles discutiam na cozinha. Deixei o celular em cima da mesinha.

- Mas meu amor, minha mãe estava doente, lembra? Eu tinha que cuidar dela - ok, eu também mentia, mas Ivy ganhava de mim. Revirei os olhos, cansada de problemas e voltei para o meu lindo quarto, meu lugar abençoado.

Tomei um banho hiper-mega demorado, se a água do mundo acabasse a culpa poderia até ser minha, mas eu precisava relaxar, eu me sentia totalmente tensa. Saí do banho e coloquei meu pijama favorito, ele era um short curto simples e confortável e uma blusinha confortável que aparecia um pouco a barriga. Eu havia perdido totalmente o sono, então resolvi estudar, óbvio que eu não prestar atenção na matéria, mas o que vale é a intenção.

Meu pai bateu na porta

- Entra - falei e assim ele fez

- Tudo bem? Acordei e você não estava em casa - ele disse

- Fui dar uma caminhada - disse Simples

- Ok, mas na próxima vez avisa

- Não queria te acordar - dei de ombros, em momento algum tirei os olhos do meu caderno

- você deve ter ouvido a discussão .. - ele disse

- Sim, eu ouvi ... - falei

- Mas agora está tudo bem, ela vai te pedir desculpas, Ivy não pôde ficar com você porque...

- A mãe dela estava doente... - completei - Aham, claro que sim

- E aí ela mentiu para eu não ficar preocupado. Foi só um mal entendido.

- Ok pai - ele nunca ia abrir os olhos mesmo. Concluí

- Vou deixar você estudar, mas não fique até muito tarde se não amanhã você vai estar cansada para uma escola - ele disse e me deu um beijo - Boa noite, te amo - me mantive quieta. Ele saiu

1:30 da manhã. Meus olhos ainda estavam fixos em meu caderno, mas minha mente voava longe, até que ouvi barulho de alguém batendo em minha janela. Me assustei. Fui até ela devagar, já quem poderia ser, abri a cortina e Payton estava lá, em minha sacada pedindo para eu abrir. Fiz uma cara horrível descontentamento, mais abri

- Ligou para o pai dela Angel? Nanana que feio - contive um riso enquanto ele entrava - Se ela descobrir que foi você, bom... - Nossa, muito medo que Amber me metia.

- Não sei do que você tá falando - me fiz de boba e sentei em minha cama

- Não sabe? - ele me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios - Tem certeza!? Ou acha que sou idiota?

- Quer que eu te responda mesmo?

- Esse seu ciúme pode acabar matando você - ele disse

- Ciúmes? - eu ri - De você? Se liga

- Quem mais poderia ter falado para o pai dela? A propósito, o coroa mandou dois homens enormes em casa, não pude nem me satisfazer... - Payton se fez de abalado - Amber está muito ferrada, eles me viram lá. Eu e ela no ato. Bom, você sabe, eu sempre saio intacto, o único problema foi que eu tive que sair nu - fui obrigada a rir - Mas enquanto aos homens... Bom, você sabe, eu sou um Wolveleiro.

- Você os matou? - Perguntei

- Não, mas digamos que eles levaram alguns golpes dolorosos, e Amber gritando toda insuportável... Porra.... Não pude nem me satisfazer Angel. Que caralho você também.  Acho que esse trabalho vai ficar para você.

- Você acha mesmo que é simples assim?

- Acho - ele disse sentando na cadeira giratória que havia em minha escrivaninha e dando um giro de 360 ​​graus

- Mas não é Moormeier. Você não vai simplesmente sair da casa e vagabunda e só porque não conseguiu chegar ao ápice, até porque pegaram vocês... - eu ri debochada - Não quer dizer que vai estalar os dedos e eu você e simplesmente achar que vou estar te dando prazer.

- Se você não tivesse contado para o papai dela... Eu não estaria aqui

- E se eu disser que eu não contei... Você vai embora? - Perguntei

- Não - ele disse me encarando

- Então Moormeier... Mesmo que a transa de vocês tenham ido até o final, você estaria aqui... - falei super implicante

- Estaria? E por que?

- Porque seu corpo chama meu nome - falei e Payton deu uma gargalhada que poderia ter acordado meu pai e me fodido mais do que Amber

- Você é uma iludida - ele disse.

- Não não, apenas realista - ficamos quietos por algum tempo, até que Payton levantou e veio até mim, sentando ao meu lado na cama

- Você sabia... - ele sussurrava em meu ouvido, seu hálito quente indo em encontro com a minha pele - Que mesmo eu não tendo chegado ao ápice, Amber foi melhor que você - ele disse aquilo só para me atingir, mas eu entendi a brincadeira

- Não mente Moormeier...

- Mas é verdade, a garota é prova... Profissional e tal

- Não tão boa quanto eu - falei sentando em seu colo, eu o provocaria até o fim, mas não transariamos, eu não seria idiota. Não dessa vez.

- Será? - ele perguntou - me mostre - Payton desafiou

- Já te mostrei - falei simples e saindo de seu colo, Payton ficou sem sentido

- Como assim?

- Você já está completamente duro, e olha que eu nem fiz muita coisa - falei e dei uma piscada para ele - Agora vá embora, já está tarde e eu quero dormir...

- Vai brincando Angel - ele disse com aquela sua voz rouca

- Sem brincadeiras aqui - eu disse o empurrando de volta para a sacada.

- Eu poderia aparecer para o seu pai, quem sabe... Ai você e Amber estariam Kits. O que você acha? - ele era um puto chantagista, mas eu não deixaria ele sair por cima na história, como sempre - Até onde eu sei, está em casa, não? - ele disse mudando sua direção e indo até a porta

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 | 𝐏𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐌𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora