Cap.10

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Oii gnt, td bem?
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- Seus filhos da puta, PAREM - gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estava presente eu estava totalmente ralada.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos de fofoqueiros e curiosos. Merda merda merda

- É SÉRIO PAREM - novamente, enquanto Payton e Nathan quase se esfolavam, os dois estavam 0X0, mas eles pararam e me olharam

- Esse veadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... - Payton disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado

- Esse pau no queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, Angel. Vai saber o que ele queria... - Nathan falou ofegante e quase que eu disse "continuem aí brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para seu sono de beleza" mas não, improviso, apenas disse: - Está tudo bem, Nathan. Para mim Payton não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique a vontade

- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe bem que é mais fácil EU bater nele - Aidan disse como se ameaçando Nathan, e ele estava.

- Tem certeza flor? - Nathan debochou - Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha - Payton disse - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá - Payton disse e partiu para cima de Nathan, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora

- Eu vou falar só mais uma vez... - respirei fundo tentando me controlar, pois os dois sabiam me irritar - PAREM - gritei novamente - Senão, eu corto o bem mais precioso de vocês... Com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa - Payton e Nathan se olharam rapidamente

- Você me assusta, Angel... E olha que ninguém me assusta - Nathan disse

- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos - Payton implicou

- Mas enfim... Para que cortar gata? Se você pode fazer outras coisas... - Payton disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que Nathan tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.

- Ok gente... Acabou o show - me dirigi aos vizinhos - Podem voltar para suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary vai lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... - A senhora fez uma cara ofendida e saiu - Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo.....

- Mas eu não estava fazendo nada - o homem retrucou

- Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, Obrigada por comparecerem - os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Payton e Nathan discutiam. Me virei para os dois - Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade - falei

- Mas eu quero falar com você - Payton insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy

- Mas ele não quer falar com você - Nathan decidiu por mim

- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pegas umas minas. - Nossa, olha tá falando, Payton Moormeier, quem o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar

- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Payton mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Payton.

- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Moormeier disse

- Comi sua mãe - Nathan repetiu, e então Payton partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa idéia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama.

Deixei ele lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.

Havia uma mensagem de meu pai dizendo que ele "dormiria no escritório"... Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Ivy entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

- Oi pirralha, a janta está pronta? - ela perguntou e eu ri ironicamente

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

- Que Deus a tenha - ela debochou - Mas agora... Eu mando aqui

- Não sonha Ivy... Um dia sua máscara cairá - falei

- Deus o livre minha máscara facial cair - ela disse massageando o rosto - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar - "Oi burrice" pensar comigo - Então pirralha... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai - Ah, depois vou para a casa da minha querida vó - Mentira - só volto amanhã

- Você vai é pro seu ponto que eu sei - impliquei

- Olha o respeito, pirralha - ela disse
- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta - falei enquanto pegava uma maçã e a mordia. Ivy ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e desejava um câncer de pele bem forte, mas estava noite.

E era nessas horas que eu me sentia uma pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Payton nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Payton vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulho, tipo um estrondo, me levantei da cama praticamente voando e totalmente assustado. Abri a porta do meu quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento...
Eca...

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Oq será q ela viu???

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 | 𝐏𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐌𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora