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- Me enganei, desculpa - Ele disse isso com um tom seco em sua voz, como se ele não incluiu gostado nem um pouco do fato de eu ter mentido para ele, e ele não havia. Mas ele não podia simplesmente me atacar ali.
- Parece até que vocês se conhecem - Me faltou ar ao ouvir uma das amiguinhas plastificadas de Amber falar
- Eu concordo com a Jessy - Amber disse, olhando para mim e Payton desconfiada
- Nunca vi essa garota na minha vida - Payton mentiu - Graças a Deus - ele disse e Amber riu
- Thomas? - virei para trás o procurando
Thomas era um dos meus amigos dentro da escola. Ele sentava bem ao fundo da sala, geralmente nerds sentam na frente para acompanhar uma explicação do professor melhor, mas ele era diferente. O procurei por motivos de: Na sala havia 5 fileiras de classes e na frente dessas fileiras, óbvio, ficava a mesa do professor, no caso em que Payton estava, eu sentava na segunda classe da terceira fileira e ficava muito a frente da mesa do professor , mas agora, Payton estava ali e aquilo não estava me agradando nem um pouco, então procurei Thomas para ver se eu podia sentar perto dele, até porque ele sentava na última classe da última fileira, longe o suficiente de Payton.
Ah, e Amber sentava na primeira fileira, na primeira carteira, ela estava usando uma saia e eu podia ver ela abrindo as pernas "sem querer" para chamar a atenção de Payton. Puta.
- Fala, Angel, estou aqui - ele disse levantando o braço
- Tem lugar aí perto de você? - perguntei. E ele olhou em sua volta
- Tem uma cadeira vazia aqui. Bem ao meu ladinho, gata - Eu ri, e levantei-me pegando minhas coisas e indo sentar ao seu lado.
A sala estava uma bagunça, nem parecia que esses animais iriam se formar, parecia que recém eles chegaram na primeira série. Quando empurrei minha cadeira para baixo da mesa, fui impedida de prosseguir.
- Eu dei permissão? - ouvi a voz de Payton
- Nossa, que moral hein, chegou hoje e já pode dar "permissões" - fiz aspas com os dedos e ironizei a situação
- Bom, acho que eu posso sim, estou no lugar do professor e também acho melhor você ficar no seu lugar - ele disse com um tom desafiador
- Garanto que o Sr. Thompson não se incomodaria se eu fosse sentar com o Thomas - na verdade ele se incomodaria sim.
- Eu também não me incomodo nem um pouco - Payton disse - Mas... Continue no seu lugar - dei um sorriso irônico e continuar indo em direção na outra cadeira, mancando
Felizmente, os outros períodos eram sem Payton e passaram rápido. Bateu o sinal e fui guardar meus livros no armário, depois fui ao banheiro para me olhar no espelho, o que não foi uma boa idéia, pois eu estava em condições precárias. Fiquei conversando um pouco com Thomas e Sarah, papo vai, papo vem, até nós percebemos que a escola estava praticamente vazia, quase todos os alunos já haviam ido embora, com excessão minha, de Sarah e de Thomas claro.
- Nossa, só está a gente aqui pelo o que eu estou vendo - Thomas disse
- É, então vamos antes que eles fechem a escola - Sarah disse - Verdade, se não depois eles só abrem para quem estuda a noite. E eu não quero esperar aqui dentro - ri e despedi deles, os dois foram para o lado da saída e eu fui para o estacionamento na escola, onde estava o carro que eu havia ganhado de meu pai em meu aniversário de 16 anos. Abri a porta do carro, mas em um movimento rápido alguém fechou de volta
Segui com os olhos aquele braço fechado em tatuagem, e merda. Payton me virou, fazendo eu ficar encostada no carro e de frente para ele, revirei os olhos. Eu fiquei entre seus dois braços que estavam um pouco acima dos meus ombro.
- Vai dirigir com o tornozelo machucado? - ele perguntou com seu típico ar de deboche, mas meu tornozelo não doía mais que nem antes, eu já podia firmar meu pé.
- O que você quer? - perguntei sem nenhuma paciência.
- Da última vez que você fez isso, você foi parar na minha cama, lembra? - ele disse e mordeu os lábios, o ignorei - Mas o assunto é outro agora e você sabe do que se trata.
- Não, eu não sei. Tchau - falei tentando me virar e entrar em meu carro, mas eu estava encurralada.
- Eu odeio que mintam para mim, ANGEL - ele deu ênfase ao meu nome - E você mentiu. Ninguém me passa para trás, mini vadia.
- Sempre tem uma Primeira vez - fui curta.
- No seu caso vai ser só Primeira vez mesmo, porque hoje eu não me importaria de enterrar você... Viva - estremeci. Payton falava de um jeito que eu não sabia se ele estava brincando ou falando a verdade, mas mesmo assim, eu acho que não era brincadeira.
- Você não é louco em fazer isso
- Tem certeza?
- Caralho, tanto faz se meu nome é Melanie ou Angel, garoto. Você sempre tem que se achar o fodão e complicar as coisas, que porra.
- Eu sou o fodão, e para mim também tanto faz, o problema é que você mentiu. Ah e não esquecendo que você me desobedeceu hoje, lembra? Odeio quando desrespeitam minha ordem.
- Você odeia tudo, Moormeier, já percebeu? Você é feito de ódio - Payton hesitou um pouco quando eu falei aquilo, mas logo ele voltou ao normal.
- Você me leva muito na brincadeira, toma cuidado... Vadiazinha de camelô - ele disse, colocou seus óculos escuros inseparáveis e saiu.
Meu coração parecia que ia sair pela boca. Pude ver Moormeier entrar em seu carro e arrancar, eu fiz o mesmo, a única diferença era que eu dirigia em uma velocidade permitida.
Cheguei em casa e eu precisava contar tudo para Mah, quero dizer, não tudo. Só a parte que seu gangster favorito havia arrumado um "emprego" na escola, aquilo ainda não me descia, tinha algo nisso.
Comi, tomei um banho demorado e depois liguei para ela.
- Nem sabe - falei assim que ela disse "Oi puta"
- Não sei mesmo
- Fala direito ou fica sem saber...
- Fico sem saber
- Ok, era sobre aquele tal de... Como é mesmo?.. Paulo... Não pera... Payton ... Payton Moormeier
- O QUE ACONTECEU? ME CONTA AGORA, VADIA - ela gritou e eu não pude deixar cair na gargalhada.
- Você não quer saber, deixa
- Angel Hathaway me conta AGORA
- Ele está trabalhando na escola - falei indiferente
- O QUE? - contei tudo sobre suposto emprego de Payton na escola, ela quase caiu dura e depois logo mudamos de assunto, ela disse que no dia seguinte iria a escola e não me deixaria sozinha e blá blá blá. Desliguei o telefone e fui comer novamente.
Meu pai me ligou dizendo que irá voltar mais tarde aquela noite, como sempre, e Ivy estava viajando, estava na casa de uns supostos parentes dela, mas para mim ela estava pulando a cerca espero que um dia meu pai acorde e veja que ela não é o tipo de mulher para ele.
Aproveitei minha solidão e fui para o pátio de casa, me sentando nos degraus da pequena escada que dava em direção da mesma. Fiquei ali perdida em meus pensamentos, pensando em todas as merdas que acontecido para um dia só. Me lembrei de mim caindo das escadas e comecei a rir do meu próprio desastre, até eu pensar em Moormeier e meu sorriso cessar.
- Angel - ouvi alguém chamar meu nome no portão, eu estava de frente para ele, mas com a cabeça baixa
- ah... Você - falei levantando minha cabeça e ficando descontente ao ver que não era algum artista famoso e gostosão.
- Posso falar com você?
- Se o portão aberto sim - e para a minha má sorte, ele estava, eu havia esquecido de fechar...
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𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 | 𝐏𝐚𝐲𝐭𝐨𝐧 𝐌𝐨𝐨𝐫𝐦𝐞𝐢𝐞𝐫 (adaptação)
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Payton Moormeier!! E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ou mesmo tempo todo...
