Boa leitura!!!
"Eu dei-vos uma simples tarefa mas parece que vocês não a conseguem realizar" disse o homem irritado, os seus homens se encontravam de joelhos e de cabeça abaixada "E você, Sanders tiveste-o na tua frente mas o deixaste ir" Foi em direção ao Sanders "Eu vivo viajando e quando cheguei a cidade fui directo ao Bar Pride para relaxar, além disso eu não sabia que o queriam" Argumentou Sanders.
"Eu devia saber que irias ver aquela vadia, tu és um Kingstone então haja como um" disse o outro realmente farto daquilo "Eu sei, Conner mas não vou desistir até ter o Sam na minha cama mesmo que seja a mal" Respondeu Sanders.
"Isso não é da minha conta! O facto é que por causa da sua obsessão perdeste o Petrov bem afrente do teu nariz e isso não tem perdão, o desgraçado matou a minha filha!" Conner já estava com os olhos vermelhos de tanta raiva.
Conner Kingstone era um homem temido por todos por sua crueldade, aos 28 anos era o capô de uma máfia temida por sua grande capacidade de produção de armas de fogo. Conner Kingstone era alto, cabelo castanho, olhos azuis, forte e tinha tatuagens pelo corpo como seu irmão Sanders.
"Você disse que o Petrov te deu uma tarreira para defender o Samuel, certo?" Questionou após ficar uns segundos em silêncio "Sim, porquê?" Respondeu confuso quando viu um sorriso macabro surgir do lábios do Conner "Se ele o defendeu significa que eles se conhecem ou já se viram antes porque já vi muitos homens principalmente homossexuais sendo espancados ou assediados e ninguém fazendo nada" E de facto era verdade, muitas pessoas em particular mulheres e integrante dos LGBT+ são assediados ou espancados mas ninguém faz nada para ajudá-los por acreditarem que a culpa é sempre deles.
"Isso até faz sentido, qual é a sua ideia?" Sanders perguntou de imediato "Quero que descubras tudo sobre o Samuel até do cubismo de onde sai e familiares se possível mas quero essa informação para ontem" Respondeu voltando para sua mesa e se virou para os homens ainda ajoelhados "E vocês têm uma oportunidade de trazer-mo vivo caso contrário levam uma bala na cabeça, agora saiam" E todos saíram às pressas do escritório do Conner.
"O que quer que eu faça com o Samuel assim que o encontrar?" Conner entendeu o que o mais velho queria dizer por isso respondeu sem rodeios "Só quero que o Petrov, não me interessa o que vais fazer com o Samuel" Sanders ficou mais do que feliz quando ouviu o irmão dizê-lo "Não imaginas o que te espera meu Samuel" sussurrou para si com um sorriso que deixaria qualquer um assustado.
Enquanto isso no outro lado da cidade, estavam Boris e Sam ainda no mercadinho. Sam ainda estava preplexo por ter visto o Bernardo olhando pra ele, aquele homem o assombra desde o momento que tentou controlar a sua vida quando ainda jovem e mesmo ao passar dos anos o medo ainda era presente.
"Sam, o que foi?" Você está bem, querido? Pareces um pouco pálido" Perguntou José tocando-lhe a testa para ver se estava bem "Estou bem, só preciso de pouco de água para beber" Sam sentiu-se tonto de repente e graças a Boris não caiu "Senta-se um pouco, eu vou buscar" José ofereceu uma cadeira antes de ir buscar a água "O que foi, Sam?" Perguntou Boris ao ajudá-lo se sentar "Não foi nada, eu estou bem" Mentiu não querendo falar sobre aquele assunto delicado para si "Eu estou bem só me senti um pouco tonto, deve ser a idade" fez graça para aliviar um pouco o clima.
"Quantos anos você tem?" Perguntou Boris entrando na brincadeira "Só uns 30 aninhos mas pareço ter 50" riu da própria resposta "Você é tão lindo que nem se nota" Boris disse distraído que nem se apercebeu do que havia dito "Bebe um pouco" José disse ao voltar com um copo com água nas mãos "Obrigado" Pegou o copo e bebeu o conteúdo dentro dele.
Um tempo depois, compraram o que tinha ido buscar e voltaram para casa depois que Sam se sentiu melhor. Ao chegar a casa os dois fizeram o almoço e conversaram sem se aperceberem o tempo passar.
Por voltas das 7 da noite alguém bateu a porta quando os dois estavam sentados no sofá olhando um pro outro sem falar nada, Sam ficou apavorado por achar que Bernardo havia descoberto a sua casa mais uma vez "Eu vou abrir" disse o mais velho se levantando e indo atender a porta, a medida que se aproximava da mesma o seu coração batia mais forte e o seu medo crescia "Sam" Chamou Boris ao ver que o mais velho estava demorando a abrir a porta "Sam abre aí" ouviu uma voz familiar dizer do outro lado.
Ao abri-la suspirou aliviado ao ver Jonathan a porta "Sei que sou bonito mas não precisa suspirar como se tivesse visto algo tão feio" disse Jon ao ver o amigo "Desculpa, pensei que fosse outra pessoa" respondeu sincero "Desculpado! Eu sei que hoje é o seu dia de folga e como você sempre se recusa a sair,eu trouxe algumas bebidas e um amigo para podermos relaxar e descontrair" Sam sabia que Jon tinha razão por isso não refutou "Fer, pode vir" E veio um jovem de aparentemente 24 anos, pele negra, cabelo crespo, da mesma altura do Boris e com um sorriso encantador nos lábios "Oi Sam" O mesmo disse com um sorriso maior ainda "Oi Fernão, vamos entrar" Jon foi o primeiro a entrar.
"Senti a sua falta" Fer sussurrou no ouvido do mais velho antes de entrar "Vou te matar, Jon" Resmungou fechando a porta. Boris estava curioso com os dois entrando com garrafas de bebidas na mãos mas nada disse, afinal aquela casa não era sua mas o outro jovem e ele se encararam por uns segundos antes do Jon falar "Boris, oi querido! Quer se juntar a nós?" Perguntou altivo como sempre "Fer este é o meu amigo Boris e Boris este é o Fer primo do Jon" Sam os apresentou.
Boris ficou de pé para poder apertar a mão do Fernão e ao fazê-lo se encaravam sem desviar o olhar e Fer apertou a mão do outro com um pouco de força e o ruivo retribuiu monstrando um sorriso amarelo "Está será uma longa noite" murmurou Sam ao notar a tensão entre os dois.
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O Mafioso Enamorado (Sem Revisão)
Roman d'amourSamuel Baptista é um homem comum com problemas de autoestima que passava por um momento não muito favorável, mas o que ele não esperava que é ao ajudar um alguém que estava ferido estaria ajudando o homem que mudaria a sua vida para sempre. Boris Pe...