Capítulo 9

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Boa leitura!!!

Os primeiros raios de sol tocavam o rosto do Sam que dormia sereno, a noite passada o havia deixado estourado, infelizmente o seu sono de beleza terminou ao ouvir uma voz rouca chamando pelo seu nome.

"Sam, acorda!" Foi abrindo os olhos, de início a luz segou-lhe mas foi se acostumando aos poucos até se deparar um par de olhos esverdeados olhando para si "Bom dia" Sam disse ainda sonolento "Bom dia" o ruivo respondeu.

Por ainda estar sonolento Sam não percebeu que ambos ainda estava na cama e ele deitado no peito do mais novo, só percebeu quando quis se levantar e o braço do outro que rodeava sua cintura o impediu de o fazer. Podia sentir o calor emanando do corpo do outro "Eu preciso ir a casa de banho" disse Sam tentando se livrar daquele momento constrangedor, o ruivo soltou e foi casa caminhando tranquilamente mas o seu coração dizia outra coisa "Tu és um adulto porque ficar nervoso com isso!" Disse ao já dentro da casa de banho, se olhou no espelho e viu que os seus olhos estavam inchados por causa de ontem a noite.

Os pesadelos começaram depois de alguns meses expulso de casa e aconteciam com muita frequência quando completou 22 anos e ele simplesmente não conseguia esquecer aquilo mas com o passar do tempo eles foram ficando cada vez menos frequentes.

Fez a higiene matinal, saiu do quarto mas não encontrou o outro e foi para a cozinha "A casa de banho está livre podes ir" Disse assim que viu o ruivo de pé na cozinha o mesmo estava sem camisa "Sim" Foi até lá deixando o mais velho ali olhando para suas costas tonificadas "Melhor eu parar de sonhar" deu as costas indo ver o que faria para o pequeno almoço.

Como naquele dia ele não iria trabalhar por ser o seu dia de folga pensou em limpar a casa antes que a famosa senhora preguiça que atingisse mas antes veria o que comer "O que temos aqui!" Encontrou um pouco de mandioca, tomate e açúcar que seria perfeito para o matabicho "No que posso ajudar?" Perguntou o ruivo já vestido entrando na cozinha "Me ajude a cortar o tomate e a cebola" disse dando-lhe os ingredientes mencionados dentro de uma tigela e o ruivo acentiu pegando-a "O que vai fazer?" Questionou Boris.

"Farei um prato típico da minha província mandioca com tomate, vais adorar" pôs a mandioca ao cozer enquanto o outro cortava a cebola e o tomate "A minha mãe ensinou-me a fazer este prato" acrescentou Sam olhando para a panela "Isso é lindo!Deves amá-la muito" respondeu o ruivo.

Mesmo com aparência fria e dura com a qual tratava os membros da sua máfia, Boris quando criança sempre procurava chamar atenção da mãe que andava todo o tempo ocupada e não lhe dava a devida atenção. Quando o seu pai morreu a situação foi ficando cada vez mais pior, ele podia não admitir mas sentia falta do carinho de mãe.

"Eu amo e sinto tanto a falta dela mas não nada a fazer" disse  Sam tristonho e o ruivo percebeu "Sinto muito" respondeu apertando-lhe o ombro "Obrigado! A comida já está quase pronta, vou preparar a mesa" mudou de assunto repentinamente.

Com a comida já pronta, os dois sentaram-se a mesa e se serviram começando a sua refeição "Sam, você está bem?" Perguntou o ruivo ao ver o quão calado o outro estava "Estou bem, porque?" Respondeu sorridente mas os seus olhos monstravam outro coisa, tristeza talvez "Nada, é que ontem anoite não me parecias bem por isso perguntei" Tocou no assunto que lhe estava preso na garganta "Não foi nada eu estou bem" disse Sam simples.

Ambos terminaram refeição e Boris lavou a loiça enquanto Sam buscava o material de limpeza "Vamos começar limpando o chão" disse ficando em pé ao lado do pequeno sofá na sala, por ser pequena levaria pouco tempo a limpa-la. Sam começou a varrer o chão para depois limpar enquanto o ruivo removia os poucos móveis na sala para o outro poder varrer.

Depois de varrer, Sam levou o balde cheio de água onde misturou com detergente para poder limpar o chão, o mais velho fazia tudo de maneira tão seria que Boris o estranhou por não ver o sorriso que sempre tinha nos lábios por isso teve uma ideia que provavelmente irritaria o de pele escura. Enquanto Sam molhava o chão para começar a sua tarefa, Boris pegou uma boa quantidade da espuma do detergente e passou pela bochecha esquerda do outro que o olhou incrédulo "Como ousa!" E foi correndo atrás do outro que fugiu quando viu que Sam se aproximava dele.

Corriam um atrás do outro como duas crianças, enquanto Sam corria atrás do Boris acabou escorregando mas o ruivo foi mais rápido o pegando pela cintura assim impedindo a sua queda eminente. Os dois não sabiam porque mas riram daquilo, ao fim das risadas os seus olhos se encontraram, Sam se encontra hipnotizado pelo os lhos esverdeados que o lemrava uma esmeralda mas o a íris dilatava fazendo o verde desaparecer, Boris não se encontrava diferente, aqueles olhos negros com a noite o faziam querer explorar o queria dizer mas a sensação de que estavam o sugando mas um infinito céu noturno.

As mãos do Sam se encontravam no peito do ruivo que o segurava pela cintura, foi se abaixando para alcançar os lábios do mais velho que levantava a cabeça, fechando os olhos seus lábios se tocaram. O coração do Sam batia freneticamente e um frio na barriga se fez presente naquele momento que parecia que tudo estava paralisado e só os dois existiam.

Aquele beijo fora diferente de todos os outros que tiveram, eles se sentiam completos, vivos e aquilo era tão normal como respirar. Boris apertou a cintura do mais que suspirou com aquilo, ele sentia que devia soltá-lo mas a sensação que estar ali lhe transmitia era tão pura que não conseguia fazê-lo.

Continuaram a se beijar até imagem daquela pessoa lhe veio em mente e empurrou bruscamente o outro que caiu sentado no sofá "Desculpe, eu não queria, você está bem?"  Disse indo ampará-lo  ao se dar conta do que havia feito "Estou bem sim" Sam estava com uma expressão chocada antes de se levantar "Sinto muito, isso foi um erro" ouvir aquilo foi como um banho de água fria porque ele pensava que outro não gostava dele, talvez a sua aparência não atrativa fosse o motivo por isso decidiu que esquecer o beijo seria a melhor solução "Não se preocupe, vamos continuar a limpar" respondeu Sam indo pegar o esfregão continuando a sua tarefa em silêncio.

Já era as onze horas da manhã quando terminaram de limpar a casa e o silêncio entre eles mantiham-se até o mais velho decidir falar "O que tu achas que devemos fazer pro almoço?" Disse tentando aliviar o clima "Não sei mas vou ao mercadinho contigo" O ruivo respondeu.

E eles foram até o mercadinho do bairro onde haviam bancas com todo o tipo de mercadoria, Sam foi se aproximando da banca cheia de verduras, sua favorita "Bom dia Samuel! Vejo que vens acompanhado hoje" cumprimentou o homem de meia idade que atendia na mesma "Bom dia, José! Este é Boris, um amigo e Boris este é José, ele é como um pai para mim" Os apresentou "Prazer senhor José" disse apertando a mão do mesmo "Me chame apenas de José" sorriu ao dizê-lo.

Os dois falavam enquanto Sam olhava  ao redor não sabia ao certo o que procurava mas viu algo que ou melhor alguém do outro lado do mercadinho. Ele não pensou que veria aquele rosto tão cedo, o olhar raivoso que lhe lançava era impossível de esquecer. A tempos que fugia dele mas agora havia sido encontrado e isso o apavorava.

Obrigada por ler!!!

Espero que tenha gostado!

O Mafioso Enamorado (Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora