Alice está prestes a fazer 18 anos, por conta de seus pais terem que viajar á trabalho para outros país, ela se vê obrigada a passar uns tempos na casa de sua avó, que é na favela mais conhecida de todo rio de janeiro, Alemão, lá ela conhece Thales...
Ele usava uma blusa listrada tênis e calça jeans. Já eu decidi usar um conjunto preto com um salto. Observava ele me encarar dos pés a cabeça meio sem reação, e sorri ao ver ele me dando a mão.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Thales
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Alice
Meio desconcertado ele coçou a cabeça, suas sombrancelhas levemente franzidas.
— Ah, não sabia que você ia ir de salto, acabei deixando o carro lá embaixo, mas eu te ajudo a descer.
Fiz um gesto de tanto faz enquanto dizia:
— Que nada, eu consigo descer bem. Os problemas são os buracos.
— Então, esse é meu medo é esse. — Confessou. — Uma coisa tão linda como essa não pode cair.
Tentei segurar o riso, mas a tarefa se tornou impossível. Sério que ele havia acabado de dizer uma coisa dessa? Como eu deveria me sentir afinal? Seus braços fortes me mantêm segura, enquanto desesperadamente lutava contra as batidas selvagens do meu coração. Calma, era do que eu precisava no momento. Seu sorriso foi dirigido à mim, ele inconsciente do efeito esmagador que o simples gesto causava. Em seguida já chegando no fim do morro, observava uma pessoa me olhando, e eu sabia quem era: a mulher que se agarrou nele no baile. Vendo ele manobrar o carro e saindo do estacionamento e em seguida abrir a porta pra mim. Sorrindo, digo abertamente:
— Acho que alguém perdeu uma ficada.
Confusão distorceu suas feições suaves.
— Não entendi, quem?
— Você!
— Eu? Por que? — pergunta.
Reviro os olhos. Certo, era melhor ser mais clara.
— Aquela mina que te agarrou no baile. — digo por fim. — Ela me viu com você e pela cara não gostou nenhum pouquinho.
— Ahh, bem... dane-se — deu de ombros, como se o assunto em questão não valesse seu tempo. — Bom mesmo que ela desencane. Ela é chata, passar alguns minutos com ela parece ser uma tortura.
