Capítulo 07 - O cupido flertou

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Me sentia completamente a vontade na casa de Thales, e como definitivamente não tinha nada para fazer e como uma curiosa de carteirinha que sou, decido fazer uma tour pelo interior. Juro que a estética e o formato da casa era de apartamento, um extenso corredor que ligava a cozinha, a sala e o escritório. No andar de cima tinha o quarto dele com a suíte, enquanto no debaixo existia dois quartos que eram amontado de coisas, skate, long, vara de pesca, e a cozinha logo em frente o banheiro, e a lavanderia. Ok, nada mal. Nada mal mesmo. Um cara solteiro viver tranquilamente, mas existia o pequeno e grande "porém. O lugar era uma desordem total. Mas precisamente um desastre global que precisava de reparos, urgentemente. E com minha mania de limpeza generalizada fiz o que tinha vontade no momento. Eu comecei a limpar e organizar. Em seguida tratei de procurar algo pra comer e fazer, sei que ele deve chegar cansado e vai querer degustar algo.

Enquanto isso, Thales ia com Bactéria, para o morro do concorvado.

— Eu não tô nem aí. Eu que faço o canal pra boa chegar da califa, e ele anda tirando onda com a minha cara?! Tá me devendo pra caralho, quero a porra do meu dinheiro! — Thales gritava com a pistola na mão, e bactéria dirigia pra um galpão, que existiam uns plantios de skunk, haxixe, lá estava João, com dois seguranças.

— E aí, cadê meu dinheiro? Aponta arma pra João, que entrega um pacote.

— Cara, foi mal a demora, eu vim negociar contigo. — começou de desculpando. — Sei que ando te devendo mais do que eu te paguei, se quiser vendo pra você de skunk lá na faculdade e vou quitando as dívidas com você aos poucos.

Thales inclina a cabeça, analisando o sujeito, ponderando a negociação.

— A tua sorte é que eu estou num bom dia hoje. Desenrola com meu parceiro lá dentro e pode avisar que eu mandei, eu vou ir olhar as minhas ervas.

Bactéria conversava com um dos seguranças e nisso logo em seguida Thales observava as plantas, e o quanto elas se desenvolviam bem. Entrava no escritório e analisava junto de Théo, seu contador, a contabilidade do faturamento e como estavam indo as bocas que existiam comandada por eles nas principais favelas que tinha.
A tarde passava, Bactéria e Thales retornavam ao morro do alemão e enquanto ia conversando, Bactéria relembrava o que aconteceu no passado.

— Nem acredito que você conseguiu colocar tudo em ordem Chefe. — ele soava aliviado e orgulhoso até.

— O que uma mente atordoada não faz, não é?

— Sim, mas eu só tenho medo do outro lá, que você sabe, sair da cadeia e cumprir a ameaça que ele fez.

Thales solta um suspiro.

— A gente vive cercado de ameaças, nem por isso a gente se esconde por aí.

— Eu sei Chefe. Mas mesmo assim... — Bactéria não queria dizer as palavras que rondava sua mente. O pior que poderia acontecer. E se... a ameça viesse à tona?

— Eu coloquei gente pra vigiar ele pra mim Bac. Ele não vai tentar nada de mal. Fica tranquilo! — dá tapinhas amigáveis no ombro do seu amigo, um conforto do qual ele precisava.

— Pô, minha mina tá grávida e eu queria te convidar pra ser o padrinho.

Thales sorri.

— Cara, que massa! Eu ia adorar.

— Então, o chá revelação do sexo é domingo agora, brota lá em casa.

— Beleza, vou levar uma mina.

— A que tu tá ficando, né? Pô, eu conheço ela pela internet, minha mina segue ela, ela faz tutoriais de maquiagem e essas paradas.

Thales exibe um olhar surpresa. Por essa ele não esperava.

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⏰ Última atualização: Jul 13, 2021 ⏰

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