Seu João pode liberar a entrada da moça

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Arthur

Porque fui comprar um voo tão cedo? O frio das 5 horas da manhã em São Paulo é quase insuportável, só quero chegar no Rio tirar um cochilo e pegar uma praia a tarde se for possível.

Chego no meu apartamento e organizo as postagens de publicidade do dia, segunda-feira sempre é um dia tranquilo de trabalho, abro minha mala e coloco as roupas sujas para lavar, no meio da mala encontro a calcinha da Carla e dou uma fungada.

Arthur: - Ah Carlinha, que saudade.

No mesmo momento meu iphone apita, vou verificar, quando vejo o nome da Carla na tela de bloqueio quase caio para trás com tamanha coincidência, meu corpo se arrepia inteiro.

Desbloqueio o celular e leio a seguinte mensagem:

Carla: Oi Arthúr, já chegou no Rio? O que está fazendo?

Arthur

Ué, desde quando temos conversas informais no WhatsApp? A mensagem dela me deixou extremamente confuso e surpreso, mas decide responder, porque sou educado e queria ver aonde isso iria dar.

Arthur: Bom dia Dona Carla, estou no Rio sim, desfazendo a minha mala nesse exato momento, não sei se percebeu, mas eu trouxe um souvenir da sua casa, hehehe

Mando a foto da calcinha dela na minha mão, ela vai me matar, certeza.

Aguardo a resposta, já se passaram 10 minutos, ela visualizou e não respondeu, deve ter ficado puta, está pilhada, parabéns Arthur, você estraga tudo.

Largo o celular e vou para o banho relaxar, a minha cabeça só tentava entender o que ela queria com aquela mensagem, porque isso agora? O toque do celular me tira do transe, será que é ela? A empolgação estava estampada no meu rosto, me enrolo em uma toalha e corro para atender, quando pego o aparelho percebo que é uma chamada de vídeo, será que o número da Carla foi clonado? Mas resolvo atender, Carla segurava na frente do rosto a minha camiseta, ela parecia estar na rua.

Carla: - Oiê Arthúr, vim te devolver a sua camiseta, Pocah me deu teu novo endereço, estou aqui em baixo, liga para a portaria e libera a minha entrada garoto.

Arthur: - Como assim? Você está aqui em baixo? Não estou entendendo.

Carla: - Sim, que cara de besta é essa, olha ali seu porteiro, seu João né? Seu João, acena para o Arthúr.

Seu João me acena e só então entendo que está realmente acontecendo

Arthur: - Seu João, pode liberar a entrada da moça, a instrui como chegar aqui no apê, estou esperando.

João: Certo Senhor, já liberei.

Carla desliga e eu nem tenho a oportunidade de agradece-lo, essa garota enlouqueceu. Lembro da bagunça que está o meu quarto e a sala e saio recolhendo o máximo de coisas que eu consigo e jogo tudo no quartinho da bagunça, nesse mesmo momento a campainha toca e eu me dou por conta que estou só de toalha, azar, Dona Carla conhece o pacote todo já, não vai se constranger, sorrio abrindo a porta.

Carla: - Oi garoto, você não usa roupa em casa não?

Fala entrando no apartamento.

Arthur: - Normalmente não, ainda mais quando recebo visita de surpresa.

Carla ri e me entrega a camiseta, fica parada me olhando, claramente com uma cara de quem quer falar algo.

Arthur: - Tenho certeza que você não veio até o Rio de Janeiro só para me entregar uma camiseta que inclusive eu disse que era um presente meu para você, estou errado?

Carla: - Não, não está errado, após nosso encontro na sexta fiquei muito mal com toda a situação e vim para o Rio ontem fazer algo que não podia ser adiado, contei tudo para o Rafael e cancelamos o casamento, estava me sentindo a pior pessoa de todas e não poderia seguia a diante com tudo isso.

Arthur: - Nossa Carlinha, e você está bem? Me desculpe, não queria ter causado essa confusão na tua vida, nunca foi a minha intenção.

Carla: - Arthúr, você não causou nada, aliás, para ser sincera causou sim, você me trouxe dúvidas, claramente ainda tenho sentimentos por você e isso me mostrou que não podia casar agora, não sem ama-lo de verdade.

Arthur: - Bom, se nosso encontro te ajudou, fico feliz, mas não era minha intenção trazer sofrimento para ninguém.

Carla: - Mas as vezes a tristeza, o sofrimento, faz parte do processo para os dias bons e felizes virem.

Arthur: - Claro, mas por falar em felicidade e nós como ficamos?

Carla

Arthúr me olha com aquele sorrisinho safado que eu sou apaixonada, até pensei no que poderia responder, mas nada que eu dissesse faria mais sentido do que um beijo, me aproximo dele e o puxo para um beijo, um beijo casto, com amor, entrega e felicidade. Me afasto e ele continua com os olhos fechados e um sorriso bobo no rosto, como se estivesse sonhando.

Carla: - Oh garoto, acorda, risos, você sabe que acabei um noivado ontem, e quero ficar bem longe de fofocas agora, a última coisa que eu quero é que as pessoas saibam que eu trai o Rafael, e não quero definir nenhum relacionamento agora, quero entender meus sentimentos para ai sim tomar decisões para assertivas para a minha vida.

Ele me olha com um biquinho e cara de chateado e diz:

Arthur: - Então isso quer dizer que não ficará comigo?

Carla: - Quer dizer que não quero definir nada agora, podemos sim ficar juntos quando tivermos vontade, manter uma amizade sólida e leve, mas vim aqui principalmente para te deixar claro que agora meu foco é você e dessa vez não deixarei por conta do destino.

Ao mesmo tempo que ele Arthúr abre um sorriso que dá para ver todos os seus dentes percebo uma lagrima caindo do seu olho e essa era a reação que eu esperava e precisava para partir para cima e me pendurar no pescoço dele e circundar minhas pernas na sua cintura.

Na minha subida para seu colo sua toalha acabou caindo no chão e depois de um beijo quente falei:

Carla: - Opa, meu brinquedinho saiu da caixa

Rimos alto, e Arthur voltou a me beijar, distribuiu beijos e mordidas começando pelo meu queixo e descendo pelo meu pescoço, comigo no colo ele senta no sofá que estava a nossa frente, já estava muito excitado e eu podia sentir, ele baixou a alça do meu vestido e sem muita cerimônia começou a lamber meus seios, ele deu a devida atenção para cada um deles, entre mordidas e apalpadas já me sentia molhada e o queria muito dentro de mim, afastei minha calcinha para o lado e o posicionei dentro de mim, Arthúr gemeu e me deu um tapa da bunda, comecei com os movimentos de subir e descer em um ritmo lento

Arthur: Safada, gostosa, amo quando tu senta em mim.

Carla

Parti para o ponto fraco dele, a orelha, mordi, beijei, lambi e ele ficava visivelmente mais excitado, sem pestanejar ele me pega e me deita no sofá, entra no meio das minhas pernas e começa a bombar com força e agilidade, gemo alto.

Carla: - Porra, que delicia lindo, mete mais vai.

Arthur aumenta ainda mais a velocidade e eu entro em outra dimensão, meu corpo entra em êxtase, a respiração fica ofegante, lanço um gemido alto junto com o meu orgasmo, meu corpo amolece e Arthur não resiste a minha empolgação e acaba gozando junto, depois de se dar por conta do que fez, me olha assustado e diz:

Arthur: - Linda, o que fizemos? eu estava sem camisinha.

Carla

Sorrio da cara de besta dele e o tranquilizo falando que estava com o anticoncepcional em dia e que confio no cuidado dele com a saúde.

Arthur respira aliviado e me enche de beijos, esse sim foi um sexo de reconexão, agora estávamos livres para tentar viver um amor que tentaram com todas as forças destruir.

Continua...

ELA VAI CASAROnde histórias criam vida. Descubra agora