Existe amor em SP

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Carla

Se passaram dez dias do nosso último encontro e continuamos conversando por mensagens, retornei para São Paulo no dia seguinte e meti a cara no trabalho para me distrair e não dar atenção sobre as especulações do cancelamento do casamento.

As mídias surgiram com amantes para mim e para o Rafael, nessas revelações até vi fotos bem estranhas do Rafa e uma “amiga” que nunca tinha ouvido falar, mas eu não estava na posição de cobrar mais nada dele e nem queria mexer nesse vespeiro.

Para os amigos mais próximo contei a verdade, que tinha me dado por conta que talvez não gostasse tanto assim do meu noivo a ponto de casar, mas claro que ocultei a informação sobre o Arthur.

As gravações continuaram a todo vapor e decidimos adiantar toda a produção da estreia que seria feita só após a minha lua de mel. Muitas fotos, entrevistas, edição de trailers e mídia de publicidade, a série estava maravilhosa, a segunda temporada acabou com margem para ter uma terceira, mas a produtora ainda não havia confirmado se iriam renovar.

Eu e o Arthur estamos nos dando muito bem, a conversa flui até de madrugada, alternamos entre mensagens e vídeo chamadas, e por mais que eu quisesse um momento de autoconhecimento, a saudade estava grande, o convidei para passar o final de semana comigo aqui em São Paulo, mas por hora, vamos continuar nos encontrando em sigilo.

Nossos fãs logo vincularam o cancelamento do casório com o Arthur, até parece que eles sentem o sentimento que ainda rola, mas também quem podemos enganar, sempre foi de verdade e por mais adormecido que estivesse, ainda estava ali.

Como sei que a minha visita gosta de comer e não é novidade, resolvo passar no mercado e comprar algumas coisinhas para abastecer a geladeira, a ideia é ficarmos dois dias trancados em casa, as 20h vou buscá-lo na frente flat que ele aluga aqui em SP, tudo muito bem combinado para não dar margem.

Arthur

Chego em Sampa e não vou negar, estou com muita expectativa para esse final de semana, por mim já estaríamos com relacionamento definido, mas ela insiste nessa vibe de autoconhecimento, passo no flat e pego minhas roupas de frio que ficam por aqui, desço para aguardar a minha carona, e já avisto a X5, a BMW da Carla nem é carro para aquele tamanho de gente, rio sozinho e embarco.

Arthur: - Boa noite linda, estava com saudades

Dou um selinho rápido nos lábios dela e ela já arranca o carro com medo de sermos vistos.

Carla: - Boa noite lindo, preparado para o fds? Passei no mercado para abastecer a geladeira, lembro como o teu humor fica quando não come direito, risos

Arthur

Carla aproveita a avenida livre e acelera ao sentido do condomínio.

Arthur: - Preparado eu estou, só queria chegar vivo na sua casa se for possível, até parece que está fugindo de alguém

Carla: - Ai lindo, deixa de ser dramático canceriano, só estou acelerando porque você disse que está com saudades, não gosto de te ver passando vontade.

Arthur

A safada me dá um piscada maliciosa que me fez entender a sua colocação, tem alguém fogosa, devo ter feito falta nesses dias longe.

Chegando na residência me encaminho ao porta malas para tirar as compras, abro a porta e a Carla se mete na frente e me puxa para um beijo, agora sim um beijo com gosto de saudade, ardente, quando dei por mim a pitica já havia aberto minha calça com aquela mini mão ágil dela.

Arthur: -Nossa Carla, isso é assédio, você é uma tarada garota.

Eu rio e Carla logo responde com aquela boca ácida dela

Carla: - Vai fazer doce confeiteiro? Aqui é assim, fode ou sai de cima.

Arthur

Rimos juntos e agarro aquela pequena que fica na ponta do pé para alcançar a minha boca, enquanto a beijo coloco a minha mão sobre sua intimidade, já consigo sentir o calor que ela emanava, encho minhas mãos com aqueles seios lindos dela, na medida certa, empinadinhos e com pintinhas lindas, sem fazer muita cerimônia levando em consideração o estado da moça abro o zíper da calça dela e puxo junto com a calcinha para baixo até chegar nas botas rosa que ela usava, enquanto subia para me manter em pé, girei o corpo dela e a posicionei de joelhos dentro do porta malas, surpreendida ela dá um gritinho de excitação.

Deposito beijos por toda extensão das costas dela enquanto retiro as botas e a roupa, beijo e mordo sua bunda redondinha e linda, e antes de penetrar nela pergunto:

Arthur: - Estamos liberados para transar sem camisinha então sua gostosa? Está preparada?

Carla: - Só vem lindo.

Penetro com delicadeza afinal ela está dentro do porta malas do carro e não sei como isso vai funcionar por enquanto, percebo que a estrutura vai aguentar estocadas mais rápidos e claramente Carla anseia por isso, puxo os cabelos dela fazendo ela se curvar um pouco e aumento o ritmo, meu membro já está muito melado, ela goza gostoso e é uma delícia sentir tudo na minha ereção, entre tapas na bunda e puxadas no cabelo, eu gozo, a sensação de alivio me entorpece e eu a puxo para um beijo.

Arthur: - Matei 5% da minha saudade, ainda faltam 95% está preparada para esse final de semana dona Carla?

Ela sorri e assente com a cabeça, entramos e vamos preparar o jantar.

Carla

O final de semana está passando muito rápido e eu não acho isso bom, realmente aprecio a companhia do marrentinho e é estranho a nossa intimidade mesmo tendo nos relacionados por poucos tempo no período em que estivemos junto, já são 21h da noite de sábado e eu e o Arthur estamos comendo pizza e olhando Querido John, sempre ouvi os fãs falaram sobre as coincidências da estória do filme com a nossa, mas nunca tinha parado para olhar e atentar aos detalhes, hoje olhando com o lindo tudo fez ainda mais sentido, a cada coincidência nos olhávamos e sorriamos.

Ao final do filme, quando depois de tantos encontros e desencontros eles resolvem ficar juntos de vez, Arthur pega a minha mão, dá um beijo casto e complementa

Arthur: - Tá vendo Carla, é isso o que eu quero, um final feliz, por mim já definiríamos logo nosso status de relacionamento, eu não quero mais ninguém, tem três anos que eu só quero você, e não falo em assumir para o resto do mundo, sei que é inviável isso agora até porque fazem 10 dias que tu saiu de um noivado, mas quero ter segurança do que rola entre nós, quero poder te chamar de minha namorada, meu amor, minha linda, eae, o que me diz Carla Days?

Carla: - Ai lindo, eu queria ter a certeza que tu tem sobre nós, desde que sai do reality e fui muito julgada não consegui mais ver as verdadeiras intenções das pessoas sem pensar que estou sendo enganada, sei que tu gosta de mim, sempre deixa claro isso, e também sei que gosto muito de ti e que estou curtindo muito retornar ao nosso relacionamento amoroso, mas ai definir me parece um pouco precipitado, acredito sim que em poucos meses vamos poder nos chamar de namorados e não só para nós, mas para todo mundo, mas até isso acontecer podemos manter assim?

Arthur: - Ok linda, mas não pense que eu vou desistir dessa vez hein? Você já é minha...

Carla

O domingo à noite chegou e o voo do Arthur já estava próximo, o levei até o estacionamento do aeroporto, parei o carro em um local mais isolado possível, dei um beijo molhado em seus lábios, agradeci o final de semana regado a sexo e carinho e o prometi que iria em breve para o Rio de Janeiro, ele saiu do carro e eu segui de volta para a minha casa.

Continua...

ELA VAI CASAROnde histórias criam vida. Descubra agora