Taça de vinho

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– Madara, mon amie! Quel plaisir de vous revoir!

Todos os três olharam para cima quando o nome de Madara foi chamado e rapidamente um rapaz descera as escadas com um sorriso e um olhar empolgado. Ele e Madara imediatamente se cumprimentaram com um abraço e pareciam ser bastante próximos.

– É bom vê-lo também, Suigetsu. – diz Madara com um sorriso.

– Igualmente, mon amie! Quando foi que você...

Suigetsu se corta ao perceber Karin e Sakura paradas uma de cada lado de Madara. Ele ajeita os cabelos brancos e esboça um sorriso charmoso.

Pardon, senhoritas. Que falta de educação à minha. Meu nome é Suigetsu Hozuki, às suas ordens. É um prazer conhece-las.

O rapaz puxa a mão de Sakura e dá um delicado beijo e logo faz o mesmo com a de Karin, mas ele pareceu demorar mais e ainda lhe deu uma piscadinha.

– Conhecendo bem a sua reputação presumo que nenhuma das senhoritas seja sua amante e tampouco sua esposa. – afirmou Suigetsu com um sorriso de lado.

– Sou Sakura Haruno e você presumiu certo.

– Karin Uzumaki, e o prazer é todo meu.

Madara revira os olhos mas acaba dando uma risadinha.

– O que você anda aprontando? Não tive notícias suas já tem um tempo. – perguntou o Uchiha.

– Andei ocupado com o trabalho. Os americanos não gostam muito que um francês se meta em seus assuntos e os diga como fazer bebida, mas eles sabem apreciar o gesto. E também, fiz diversos quadros novos. Vocês gostariam de ver? Estou arrumando tudo mesmo.

– Claro! – diz Karin, rapidamente.

– Vamos subir, então. É por aqui, senhoritas.

Karin parecia encantada com o francês boa pinta e Sakura conseguia ver aquele brilho em seus olhos que chegava a ser adorável.

Eles seguiram Suigetsu para o segundo andar com ele e Madara colocando o assunto em dia rapidamente. Eles pareciam ser bastante próximos e Sakura não imaginou que Madara era o tipo de pessoa que tivesse um amigo próximo.

Enquanto eles conversavam, Sakura observava o corredor e então o ateliê que acabaram entrando. Havia diversas caixas sendo embaladas e diversos quadros encostados na parede e outros ainda pregados na mesma. E para ser sincera, eram belíssimos quadros.

– Você andou mesmo ocupado. – diz Madara, observando a arte.

– Sim, sim. – Suigetsu sorri. – Alguns me causaram problemas, mas veja que maravilha.

A verdade, é que os quadros que não era de paisagem, eram de mulheres. Mulheres seminuas ou nuas.

– Elas posaram para você? – pergunta Sakura, olhando cada quadro atentamente.

– Sim, mon amour. Algumas mulheres eu pedi para que posassem, outras simplesmente me imploraram. Algumas eram até casadas e tive um pouco de problema com isso. Mas veja que maravilha! Não há nada mais bonito do que o corpo humano. Principalmente o corpo feminino.

– Metade dessas garotas dormiram com você, não é mesmo? – a pergunta de Madara sai mais como uma afirmação.

Suigetsu dá um sorrisinho. Parecia que tinha sido elogiado.

– Isso não importa. O que importa é que preciso levar isso para outro lugar.

– Está de mudança? – pergunta Karin.

Amores em guerra - MadasakuOnde histórias criam vida. Descubra agora