Naquela manhã Sakura acordou pensando que a noite passada havia sido apenas um sonho – o que felizmente, não era. A noite com Madara havia sido totalmente real e vê-lo dormindo a seu lado acabou arrancando um sorriso bobo de seus lábios sem que ela pudesse controlar.
Os cabelos emaranhados dele desciam por suas costas nuas e alguns fios colavam-se na sua testa suada, que com um sorriso Sakura ajeitou os fios delicadamente para não acordá-lo. Como disse Karin, o Uchiha tinha um sono pesado e isso só fez com que a Haruno ficasse ainda mais tempo passando a mão pela pele dele e o admirando.
Haviam dormido completamente nus e agarrados, e a perna de Sakura continuava enroscada nas de Madara. Ela só queria aproveitar esse momento e apreciar cada pedacinho do corpo dele. Ela passou as mãos de forma delicada pelos músculos dele, pelo seu peitoral e pelos seus cabelos e seu rosto. No fim, sempre acabava acariciando as bochechas dele com o seu polegar. Ele tinha uma pele perfeita e um cheiro tão bom que era quase que um calmante para a alma dela nesse momento.
Não havia imaginado que acabaria na cama de Madara tão rapidamente, mas foi o que aconteceu e ela não estava arrependida – ele havia sido incrível e ela pensava se isso iria ocorrer novamente.
A luz do sol começou a entrar pelas frestas da persiana e desse modo iluminando o quarto ao qual estavam. Ela não sabia ao certo que horas eram, mas sabia que deveriam retornar para a mansão o mais rápido possível. E além do mais, ela não sabia que desculpa esfarrapada daria para a sua mãe. Mebuki não acreditaria em nada e as coisas provavelmente ficariam feias.
Sakura levantou-se da cama com a maior delicadeza para não acordar Madara e junto dela acabou arrastando o lençol que os cobria parcialmente. Enrolada no tecido branco ela se pôs em frente à janela, ao qual abriu para ver a movimentação lá fora. A rotina de todos já havia começado e o bar já recebia seus clientes mais fiéis.
– Bom dia.
Estava tão perdida em pensamentos que não percebeu Madara levantar-se e se pôr atrás de si. Ele envolveu o corpo pequeno dela com seus braços musculosos e beijou seu pescoço antes de respirar fundo e aconchega-la em seus braços, fazendo ela sorrir de forma radiante.
– Bom dia. – ela diz. – Você dormiu bem?
– Melhor impossível. – ele diz com um sorriso ladino. – E você?
– É difícil dormir bem quando a pessoa a seu lado está roncando. – ela brinca.
Madara dá uma risadinha – ele sabia que não roncava.
– Fazia tempo que eu não tinha uma noite tão boa. – ele diz em uma voz rouca e baixa.
– Eu também. – ela admite.
As mãos de Madara descem com certa rapidez até o quadril de Sakura e ele a vira na sua direção com um só puxão, fazendo os cabelos dela voarem e baterem no seu rosto ao mesmo tempo que ela tomava um leve susto. O olhar no rosto dele era indecifrável naquele momento e a primeira coisa que ele fez foi colocar as mãos no pescoço dela e a puxar para um beijo feroz, que a empurrou para a parede no mesmo instante.
A troca de salivas estava incessante. Suas línguas sabiam exatamente o que fazer, mas era Madara quem comandava o beijo naquele momento. As mãos dele estavam segurando com força o pescoço de Sakura. Os polegares dele ultrapassavam suas orelhas e enroscavam-se nos cabelos castanhos da garota.
Ela ainda segurava o lençol em frente ao corpo quando Madara resolveu parar o beijo e afastar as mãos dela do tecido, deixando que o pano fino deslizasse por sua pele e caísse completamente no chão. A luz do sol refletiu na pele pálida de Sakura revelando assim a sua nudez, que fez com que Madara ajoelhasse em frente à ela e colocasse as mãos por suas coxas e beijasse sua barriga.
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Amores em guerra - Madasaku
Fiksi PenggemarEla, uma enfermeira na casa dos vinte e cinco anos. Ele, um veterano de guerra chegando aos trinta e sete. Os horrores da guerra afetaram ambos de maneiras completamente diferentes - enquanto uma salvava vidas, o outro as tirava. Mesmo em meio ao ca...