capítulo 8

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Oieeee, eu não sei vcs mas eu tô curtindo muito escrever essa história, comentem oque vocês estão achando.

Xoxo.

Ítalo

Depois que a Raíssa destruir a minha casa, eu entendi que não tem jeito, ela nunca vai aceitar que não tô pronto pra me relacionar com uma pessoa só.

Eu sou a porra do Herdeiro dessa porra toda, os cara tem medo de mim e as vadias se jogam, querendo só um pouco do prazer que é tá comigo.

Todo esse poder que foi me dado, vem com uma fama da qual eu não posso fugir, é tudo tentador demais, decido que vou dar um tempo dela e me focar em fazer dinheiro e uma mídia.

Comecei a frequentar de novo as festas que rolavam, me soltei, fiz tudo que o posto de "Chefe" me dá, bebi e usei todas a drogas que estavam ao meu alcance e se não tivesse, alguém buscava, vadias e mais vadias, todas querendo o posto de Fiel ou Amante.

Nessa de ficar muito louco, batia uma neurose e eu ia atrás dela, mas ela deixou claro que não me queria por perto.

Depois da terceira tentativa, eu decidi esperar, uma hora ela vai sair e a gente ia se pechar.

Mas ela não deixou uma brecha, ela saia de carro e às vezes nem volta no mesmo dia, fazia festas e mais festas na casa dela.

Confesso que me surpreendi ao ver ela com outro cara no churrasco, fazia um mês que não nós víamos, eu me senti estranho, senti raiva, por está sendo ignorado, tô começando a perder a paciência com tudo isso, ela só tá com esse cara pra me enlouquecer, é isso que ela faz de melhor.
Respirei fundo vendo aquela cena, falo pro Jorge ficar de olho nela caso ela fique sozinha, mas logo ela sai com aquele Zé ruela e não volta mais.

Depois daquele dia foi mais difícil me segurar, ela ficava subindo e descendo com aquele otário, os cara da volta começaram a querer investir nela pelo fato de não estarmos mais juntos e isso me incomodou de uma maneira que eu não gostei, eu preciso de mais tempo.

Me sento na praça com os caras pra tirar um tempo e esfriar a cabeça, a Fernanda chega e senta no meu colo, tenho que admitir que ela é insistente, a vadia não aprende.
-Não quer sair daqui? - ela diz com aquela voz de vagabunda.
-Na moral, cala a porra da boca.-falo rude,  eu não aguentava mais ela e nem outra vagabunda no meu pé, já tô saturado disso, nem ficar doidão não tá me servindo mais, empurro ela do meu colo e me levanto do banco descrente com o'que meus olhos estão vendo, eu sabia que uma hora a gente ia se trombar.

Ela desce de mãos dadas com o cara, ela só pode ter fumado, ela não faria isso. O cara fala algo e ela dá uma gargalhada, ele beija e toca minha garota.

Minha garota.

Eu sou tomado pelo ódio, encaro aquilo com uma afronta, ele continua fazendo ela rir.

Quando ela me vê dá um beijo no cara.

Foi aí que eu saquei, caralho a filha da puta tava mesmo tentando me esquecer, eu sou tomado pela raiva.

Quando eu tomo consciência eu tô em cima do cara, eu dou socos pra quebrar os ossos, ele me acerta alguns socos mas não consegue me parar.

Eu vou matar esse cara.

Então como um sopro de realidade, eu olho pro cara que está sangrando embaixo de mim.

-Já chega. - ela realmente me surpreende com o tom de súplica, começo a rir e me levanto.
- Achei que era isso que queria. - disse encarando ela, o ódio era mútuo.
-Achei que tinha entendido o recado, não sou mais sua garota. - ela quase grita, ajuda o cara a levantar.

-VOCÊ não merece ela.- ele diz e abre um sorriso todo ensanguentado.
-Ela é minha garota agora. - quando vou avançar ela se mete na frente.
- Ítalo, meu pai. - ela diz apavorada, na hora me recomponho.

RAISSAOnde histórias criam vida. Descubra agora