Capítulo 22 - Alya

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Ficamos ali na nossa bolha até a névoa de prazer se dissipar, nos beijamos e amamos até estarmos mortos de cansaço, Agora estou deitada em seu peito, Lucca acaricia meus cabelos e deixa um beijo em minha testa, o silêncio entre nós é calmante, é o melhor lugar no mundo para estar.

- Preciso que você me prometa uma coisa...

- O quê?

- Me prometa que não vai mais tirar conclusões precipitadas? Que vai sempre conversar comigo quando algo lhe incomodar.

- Prometo. Você também...

- Prometo. E vou começar já...

Ergo uma sobrancelha e me afasto um pouco para ver seu rosto, não saindo de seus braços.

- Pode falar

- O Dominic...o que tem entre vocês?

- Ele é meu amigo.

É a vez dele erguer a sobrancelha

- Ele gosta de você, está sempre tentando nos separar. E eu sei que já tiveram algo.

- Conheço o Dom há uns 4 anos, trabalhamos juntos e convivemos praticamente direto junto. Ele sempre atirou para todos os lados, o Dom é brincalhão. Então começamos a ficar, sem compromisso. Mas não deu certo e paramos...

- E durante esses seis meses?

Entendo sua dúvida, por isso quero ser o mais sincera possível, assim como quero que ele seja comigo.

- Sinceramente, eu estava com raiva de você, e queria te esquecer. Tentamos namorar, mas percebemos que somos melhores como amigos. E com você, Dom implica só porque ele vê que consegue te desestabilizar.

- Hump - resmunga e eu dou risada.

- Agora sua vez, sei que sua história é mais longa que a minha, e mais significativa...

Passamos a madrugada conversando, ele me contou toda sua história com Gabriela, e me deu um nervoso em saber o quão egoísta ela foi com ele. Percebo o quão Lucca tem um coração bom, por mais que ela tenha feito tudo isso ele ainda tem pena pela situação em que ela se encontra, pelo o que me disse, o pai da criança não quis assumir, e o pai dela tirou todas suas regalias e a colocou trabalhar na empresa da família. Para mim que sempre quis ser independente não acho o fim do mundo, mas para quem sempre teve tudo nas mãos é difícil se acostumar.

Também me contou como foi que acabou preso na minha casa e o que Hilary e Agatha fizeram a ele, tentei aguentar a gargalhada sem sucesso.

-Acha engraçado, é diabinha! - Começa a me apertar e a fazer coscas.

- Queria ter te visto platinado - Falo gargalhando alto.

Os risos cessaram devagar dando lugar a beijos, quentes...

- Acho que amanhã não conseguirei andar - Falo rindo

- Hoje você quer dizer, já está quase amanhecendo o dia...

- Então hoje, vou ficar aqui... - Me enrosco novamente em seus braços

- Vou amar ter você em meus braços o dia todo, mas eu machuquei você? Está com dor?

- Não, é só um desconforto você é grande, daqui a pouco meu corpo se acostuma. - Ele solta um sorriso gostoso e me aperta em seu abraço.

- Já volto - Com um beijo em minha testa ele levanta da cama.

Acabo pegando no sono e acordo com vários beijos pelo meu rosto. Abro os olhos lentamente e o sinto me pegar no colo.

- Preparei um banho para nós, você vai se sentir melhor.

ALYA - Meu Maldito Perfeito CupCakeOnde histórias criam vida. Descubra agora