Borboletas, simbolizam mudança, transformação, superação, beleza e coragem. Mas eu quero contar a outra parte, aquela que sentimos borboletas no estômago...Sim, quando estamos apaixonados, principalmente quando se é adolescente.
Com versos tive de...
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Tudo começou com uma acção, que gerou o princípio do caos eu estava deprimida, inúmeras vezes quis saber o Por quê,
Por quê comigo? o que será que eu te fiz várias vezes tentei te esquecer, mas as Lembranças perseguiam-me, mesmo depois de alguns meses
a Nostalgia, era a minha pior inimiga eu pensava em ti, dia e noite sem parar, tornei-me escrava da minha mente até que fiquei doente
mas era uma doença, que ninguém podia curar, só eu mas eu estava sem forças.
Precisava falar, aí encontrei a Lua contei-lhe tudo ela fez-me companhia nas noites frias,
ela ajudou-me a curar algumas feridas, mas ela precisava de brilhar pra outros, então deixou de brilhar pra mim.
A Lua deixou-me, não a culpo ela sabia que sempre que eu olhava pra ela, pensava em ti em como eu queria que fosse diferente...
E isso me magoava cada vez mais, desabava diariamente depressiva, sem esperança eu estava no fundo do poço.
Até que decidi me expressar, de uma forma saudável decidi escrever a dor descrever-te em versos explicar um terço do que sentia...
Era tanta dor, que nem as palavras me compreendiam, fiz um livro de poesias usei figuras de estilo tudo para falar de ti e do quão partida estava.
Eu estava Submersa no teu mar, não sabia nadar afoguei-me por te amar,
como se não bastasse diariamente tinha de olhar pra ti, de ver como parecias feliz sem mim era um Gatilho sempre que te via ainda não sabia lidar, acabei por me afundar ir mais abaixo eu fui além do subsolo eu fui além do subterrâneo.
O mar de Saudade, era tão denso que eu não conseguia chegar a superfície eu não tinha bóias ou salva-vidas,
tentei nadar, mas era inútil pois eu não sabia nadar... Tu éras o salva-vidas, e deixaste-me afogar.
Tudo se resumia, na Saudade que sentia, mas só eu sentia.
Durante uns dias o céu ficou nublado, chovia sem parar, uma tempestade atingiu-me eu estava triste, partida e sem esperança da vida
tentei colorir o meu céu, de nada serviu.
Os poemas choraram de tanta dor que eu sentia eles sentiam pena de não poder me compreender as suas lágrimas foram gramáticais.
O tempo passava mas eu continuava iludida, acreditava que era pra sempre eu te amava e só isso me importava...
Até que ficaste Indiferente, vi que estavas bem sem mim porque eu tinha de estar mal?
Aos poucos tenho deixando de pensar em você a ferida ainda estava aberta, mas pelo menos doí bem menos do que meses atrás.
Utilizei Morfina, para curar aquilo que não se podia curar,
na ferida da alma, coloquei dopamina eu só queria amenizar a dor...
Queria esquecer que éras o meu amor, mas deixei-te voltar pra mim e foi o meu pior erro
de repente o pra frente se tornou pra trás eu estava a voltar, a tristeza estava a voltar a dor, o luto.
Fiz-te o centro do meu Universo, e isso custou-me caro.
Vários adolescentes pelo mundo, com coração partido eu faço parte da estatística, e eu tinha apenas dezesseis.