35. O Renascer da Borboleta

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Tudo começou com uma acção,que gerou o princípio do caoseu estava deprimida,inúmeras vezesquis saber o Por quê,

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Tudo começou com uma acção,
que gerou o princípio do caos
eu estava deprimida,
inúmeras vezes
quis saber o Por quê,

Por quê comigo?
o que será que eu te fiz
várias vezes tentei te esquecer,
mas as Lembranças
perseguiam-me,
mesmo depois de alguns meses

a Nostalgia,
era a minha pior inimiga
eu pensava em ti,
dia e noite
sem parar,
tornei-me escrava
da minha mente
até que fiquei doente

mas era uma doença,
que ninguém
podia curar,
só eu
mas eu estava sem forças.

Precisava falar,
aí encontrei a Lua
contei-lhe tudo
ela fez-me companhia
nas noites frias,

ela ajudou-me a curar algumas feridas,
mas ela precisava de brilhar
pra outros,
então deixou de brilhar pra mim.

A Lua deixou-me,
não a culpo
ela sabia que sempre que
eu olhava pra ela,
pensava em ti
em como eu queria que fosse diferente...

E isso me magoava cada vez mais,
desabava diariamente
depressiva,
sem esperança
eu estava no fundo do poço.

Até que decidi me expressar,
de uma forma saudável
decidi escrever a dor
descrever-te em versos
explicar um terço do que sentia...

Era tanta dor,
que nem as palavras me
compreendiam,
fiz um livro de poesias
usei figuras de estilo
tudo para falar de ti
e do quão partida estava.

Eu estava Submersa no teu mar,
não sabia nadar
afoguei-me por te amar,

como se não bastasse
diariamente tinha de olhar pra ti,
de ver como parecias feliz sem mim
era um Gatilho
sempre que te via
ainda não sabia lidar,
acabei por me afundar
ir mais abaixo
eu fui além do subsolo
eu fui além do subterrâneo.

O mar de Saudade,
era tão denso
que eu não conseguia
chegar a superfície
eu não tinha bóias ou
salva-vidas,

tentei nadar,
mas era inútil
pois eu não sabia nadar...
Tu éras o salva-vidas,
e deixaste-me afogar.

Tudo se resumia, na
Saudade que sentia,
mas só eu sentia.

Durante uns dias o céu ficou nublado,
chovia sem parar,
uma tempestade atingiu-me
eu estava triste,
partida
e sem esperança da vida

tentei colorir o meu céu,
de nada serviu.

Os poemas choraram
de tanta dor que eu sentia
eles sentiam pena
de não poder me compreender
as suas lágrimas foram gramáticais.

O tempo passava
mas eu continuava iludida,
acreditava que era pra sempre
eu te amava
e só isso me importava...

Até que ficaste Indiferente,
vi que estavas bem sem mim
porque eu tinha de estar mal?

Aos poucos tenho deixando de pensar em você
a ferida ainda estava aberta,
mas pelo menos doí bem menos
do que meses atrás.

Utilizei Morfina,
para curar
aquilo que não se podia curar,

na ferida da alma,
coloquei dopamina
eu só queria amenizar a dor...

Queria esquecer que éras o meu amor,
mas deixei-te voltar pra mim
e foi o meu pior erro

de repente
o pra frente
se tornou pra trás
eu estava a voltar,
a tristeza estava a voltar
a dor, o luto.

Fiz-te o centro do meu Universo,
e isso custou-me caro.

Vários adolescentes pelo
mundo,
com coração partido
eu faço parte da estatística,
e eu tinha apenas dezesseis.

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