Capítulo 3

5.5K 721 235
                                    


C

ompleto na Amazon

ompleto na Amazon

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lavínia

A dor de um ser humano não pode ser medida, não é como se pudesse pesar por gramas, ou por quilos, cada um sente ela de uma maneira, do seu jeito, as pessoas tendem a ter os mesmo sentimentos, mas cada um tem o próprio jeito de encará-la, de enfre...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A dor de um ser humano não pode ser medida, não é como se pudesse pesar por gramas, ou por quilos, cada um sente ela de uma maneira, do seu jeito, as pessoas tendem a ter os mesmo sentimentos, mas cada um tem o próprio jeito de encará-la, de enfrentar. Eu nunca fui uma criança corajosa, pelo contrário, por tudo eu chorava, se caísse da bicicleta, eu corria pros braços da minha mãe, e recebia todo o seu carinho em seu abraço, e beijos, posso dizer que fui uma criança muito amada, e uma adolescente bem preparada para a vida, na escola quando as meninas riam do meu cabelo, elas diziam que a cor era cor de "merda", um caramelo puxado pra um tom de loiro médio, os meus olhos nunca foram pequenos, os garotos riam do meu jeito de andar, do tamanho dos meus olhos, e dos coraçãozinho em minha mochila, eu nunca dei ouvidos, tinha dias que ficava triste, mas não deixei isso tomar conta da minha vida. Hoje sou uma adulta responsável e sem traumas.

____ Outra opção seria agiotas, mas com essa gente não se mete, lembra do filho da Neuza que foi morto por que devia vinte mil. 

____ Lembro sim, não faz nem dois anos, pobre mulher.

A lanchonete estava movimentada, meu turno ia até a meia noite, pra compensar os horários que perdi indo em bancos semana passada. Na parte da noite os clientes gostavam de ouvir músicas, e algumas pessoas até dançavam, às vezes queria ter a coragem que essas pessoas tem, elas não devem ter medo de nada, não temem nada, com certeza choram na frente de outras pessoas. 

Termino o meu turno a meia noite, o segurança particular da lanchonete me leva até o ponto de ônibus, essa área pode ser perigosa tarde da noite pra uma mulher indefesa sair sozinha. Assaltos no Rio de Janeiro ocorrem durante todo o dia, e a noite é ainda pior. 

O ônibus passa quinze minutos depois, me despeço dele, agradeço, não há mais cadeiras vazias, estou quase dormindo em pé, ouviria música se não tivesse esquecido meu fone em casa, o ônibus me deixa a uma rua da minha casa, sempre vazia e sem movimento, está uma noite agradável comparado com os trinta e sete graus que fez a tarde a cidade maravilhosa está batendo recordes de calor nesse verão. Meu irmão deveria estar me esperando aqui no ponto de ônibus, ele sempre me busca aqui, mas hoje não está, certamente deve estar dormindo, já que essa é a única coisa que ele sabe fazer. Abraço-me para me aquecer um pouco, já estou quase no portão de casa, quando sinto alguém se aproximar, me viro pra olhar e vejo um homem mascarado, um ladrão, corro o mais rápido que posso para me proteger, mas sou alcançada, ele me faz bater com força em uma parede dura e gelada, em seguida coloca a mão na minha boca, esse será o meu fim? Ser brutalmente violentada e sequestrada por um psicopata? 

Comprada pelo CEO misterioso: Ela vendeu sua virgindadeOnde histórias criam vida. Descubra agora