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— Genética é entediante, isso sim! — Naruto resmungou, mais uma vez.

— Genética é facinante! — rebato.

— Isso está entediante — Sasuke argumenta, deitando a cabeça em meu colo, alertando todos os meus sentidos.

— Você foi o único que quis estar aqui, então aguente calado, obrigada! — retruco, cutucando sua cabeça, mas ele permanece na posição, fechando os olhos. Naruto bufa, jogando o caderno pro lado.

— Sasuke tem razão, uma pausa para descanso — reviro meus olhos.

— Haja paciência com vocês dois! — eles riem.

— Que tal pedir pizza? — Naruto idealiza.

— Então vamos ter tempo de responder os exercícios enquanto eles trazem!

— Dá um tempo, Sakura — Naruto se ergue da cama, mexendo em seu celular. — E então, quatro queijos, calabresa e charque?

— Você sabe que sim — Sasuke resmunga.

— Estou achando o Sasuke muito mal humorado ultimamente — Naruto reclama, e meus olhos caem para o moreno, que estava me encarando.

— Eu estou mal humorado, Sakura?

— Que eu saiba, não! — dei de ombros.

— Não me venham com essa! Você não é mal humorado quando está com a Sakura! — Sasuke ri.

— O que você quer dizer com isso? — olho espantada para Naruto.

— Vocês se pegam, não adianta negar! — afasto a cabeça de Sasuke para longe do meu colo.

— Não nos pegamos! — disfarço, buscando meu celular na cama.

— Eu falei que não adianta negar — ele começa a rir. — Nossa, vocês nem disfarçam quando estão juntos.

— Você vai deixar?! — me volto para Sasuke, que agora estava com uma carranca. Ele dá de ombros, indo sentar na cadeira da mesa de computador, começando a catucar em seu smartphone. Naruto ri mais alto.

— Vou atender às minha necessidades, namorem aí, mas não na minha cama! — e se vai. Permaneço em silêncio, enquanto ainda procurava pelo o meu celular.

— Algum problema? — ele me pergunta, depois de um tempo.

— Não! — lhe observei, e ele me encarava.

— Acho que está mentindo.

— Porquê?

— Porque você estranha comigo! — ele percebeu.

— Eu só estou estressada com as provas, não é nada com você — ele se levanta, e vem até mim.

— Então, olha nos meus olhos, e diz que estamos bem. — Minhas mãos estavam trêmulas, meu peito doía, o ar parecia insuficiente. E eu não entendo porque seu pedido parecia tão difícil ao meu ver. Tentei permanecer firme, enquanto fixava meus olhos nos seus, mas era óbvio que não ia conseguir dizer um “a” sem gaguejar. Ele suspirou. — Eu sabia. Quando tiver coragem pra me falar o que quer que seja, você me procura. — E saiu. Sentei-me de volta na cama, meio fraca e ansiosa. Naruto apareceu logo em seguida.

— O que deu no Sasuke? Ele quase me atropela na escada.

— Eu preciso ir pra casa, tudo bem se pararmos os estudos por aqui? — finalmente encontro meu celular em baixo dos cadernos, jogando tudo o que era meu na minha bolsa.

Você cresceu | SasuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora