Capítulo oito

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Arabella

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Arabella

Querido diário, não sei bem como realmente me expressar. Tem sido dias difíceis, se passou um mês desde o ocorrido, ainda me sinto impura, por ter sido tocada por um ser tão desprezível. Não sei bem o motivo de está escrevendo isso, talvez seja um grito de socorro, a maneira que encontrei de contar a minha história. A história de uma dama impura, que não teve muitas opções, a não ser sofrer calada, talvez isso seja um grito mudo, de uma mulher que sofreu tanto, por ter sido vendida, por pais ambiciosos.

— A senhora está bem? — indaga Antonieta, minha nova serva.

— Sim, apesar de tudo Henrik não mais me requisitou após aquele dia.

— Vejo como tem sofrido, sinto muito pela jovem, que tem que sofrer nas mãos de um marido ruim.

— Ruim é pouco — Mordo o lábio inferior — Soube que nenhuma de suas concubinas conseguiu engravidar.

— Elas deveriam lhe dar filhos, mas o herdeiro seria um filho gerado pela senhora.

— Nunca vou lhe da um herdeiro, prefiro morrer — lavanto num rompante, e acabo sentindo uma vertigem.

— Está tudo bem? — indaga a mulher de meia idade.

— Só me senti um pouco tonta — um enjoo me toma.

— Anda sem apetite, tendo vertigens, e suas regras esse mês...

— Elas não vieram — Engulo em seco — A última que vez, foram dias antes daquele ocorrido.

— Você pode está esperando o herdeiro do reino — diz um tanto surpresa.

— Não é dele, não pode ser, daquele monstro não — ela sente seu coração apertar.

— Acha que pode ser do príncipe Mael, mas se for não importa, o rei vai exigir que diga que é dele.

— Deve ser o nervoso, logo minhas regras vão vir, não é gravidez alguma.

...

— Rainha Arabella — O homem faz uma reverência — Continua belíssima.

— Minha rainha é linda, a mais bela de todas — diz o rei orgulhoso como se ela fowum objeto.

— Apesar de jovem, não faz muito tempo desde que completou dezoito anos.

— Sim, duque Heitor, ela é uma flor desabrochando.

— Assim que é bom, encontrar uma esposa jovem, e de preferência pura.

— Fui o primeiro em seu leito, mais ninguém a tomou — ele mais uma vez faz um de seus comentários nojentos.

Me sinto enjoada, aqueles dois falando de mim, como se eu fosse uma posse. Assim que posso saio dali o mais rápido possível, acabo por vomitar no jardim. Não poderia está grávida, tive relações com Mael, e logo após fui forçada por Henrik. Como saberia quem é o pai? Aquela gravidez não era desejada, de qualquer forma Henrik diria que é seu.

— Faz tempo que não vem passar algumas horas aqui na cabana.

— Eu só queria você — Me sento em seu colo — Preciso ficar longe do Henrik.

— Senti sua falta — ele me beija.

— Naquele dia, me senti tão completa, mas logo depois — sinto meus olhos lacrimejarem.

— Eu não vou permitir que aquele homem volte a te tocar, vamos fugir daqui.

— Tem que ser rápido — acaricio seu rosto.

— E vai ser — ele beija meu pescoço.

Me viro de frente com uma perna em cada lado de seu corpo, lhe dou um beijo calmo. Não queria contar, não agora, só queria aproveitar aquele momento estando em seus braços. Eu o amava, e não queria mais ter que está com Henrik, queria somente está com Mael.

Me acomodo em seu peito, ele puxa o lençol para nos cobrir melhor. Sinto suas mãos afagarem meu cabelo, fecho os olhos sentindo seu toque, como seria bom se fosse assim sempre, se tivesse me casado com ele, e não com aquele monstro. Eu seria realmente feliz, ao invés de ter que ter medo, e sempre me esconder da vista do rei, que infelizmente era meu marido.


...

Espero que estejam gostando.
Não se esqueçam de curtir e comentar.
Como disse a história é curta então
restam apenas dois capítulos.

Dama impura (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora